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Carinhanha - Cidades do Velho Chico 22

Sindheli publica nota e reitera defesa dos servidores públicos

Agnaldo Almeida, do Sindheli, reitera que a luta pelos servidores
independe de quem habita o poder (foto: Facebook pessoal)

O professor Agnaldo Almeida entrou em contato com o portal Contraprosa para dar esclarecimentos sobre o imbróglio envolvendo a lotação de professores, inclusive o fato de ser tirada a disciplina de Matemática do Prof. Marlon, do Colégio Waldir Pires. Por telefone, Agnaldo informou que vários professores procuram o sindicato para resolução destes problemas, principalmente no início de uma nova gestão. Ele diz que o procedimento adotado é sempre o mesmo: dialogar. Quando a conversa falha, a solução é a Justiça.

Sindheli alertou secretaria para os costumeiros problemas de lotação e remoção.

O caso do professor Marlon já está sendo intermediado pelo Sindheli e o Colégio Waldir Pires já ofereceu a ele três propostas e, se não forem acompanhadas com a devolução da disciplina, todas devem ser negadas. Agnaldo deixou claro que informou ao Secretário de Educação, em Ofício nº 09/2021, sobre os procedimentos de remoção e lotação, inclusive se antecipando a problemas deste nível que são rotineiros. Para deixar bem clara a posição do Sindheli, o presidente publicou nas redes sociais e enviou ao Contraprosa a seguinte nota:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Saudações a todos os filiados do SINDHELI. 

Nestes dias de incertezas em que os casos de morte por COVID-19 aumentaram em nosso país manifestamos o nosso respeito e admiração a todos os profissionais da saúde. Profissionais que muitas das vezes colocam a própria vida em risco para salvar outras vidas. Tudo isso é motivo de orgulho e sinônimo de bravura. Para os profissionais da Educação, bom retorno às aulas remotas e sintam-se abraçados por todos nós.

Precisamos esclarecer alguns fatos:

Primeiramente reafirmamos que o nosso sindicato tem a todo instante buscado dar o suporte que vocês necessitam independente de posição partidária que assumem e vocês são a maior prova disso. Não há diferenciação entre aqueles votaram em A, B, C ou Y, seja na distribuição de fichas odontológicas, na produção de material, na resolução dos impasses com as gestões (passada e atual) ou até mesmo diante de casos que o diálogo por si só torna-se ineficaz. 

Tivemos vários entraves com a gestão passada na resolução de problemas que muitas das vezes os próprios filiados em sentido geral desconhecem, justamente pelo sigilo e ética com quais as coisas devem ser tratadas, com a atual não podemos fazer diferente.

Procurado por alguns servidores descontentes com situações que acontecem, (lotação, remoção) creio que sempre no início das novas gestões, buscamos o diálogo e orientamos nos procedimentos que devem ser tomados para chegarmos a resolver tais situações que muitas das vezes tornam-se os maiores entraves.

Em momento nenhum a diretoria do SINDHELI deixou de prestar assistência aos servidores, até porque Sindicato não tem partido, Sindicato luta pela defesa dos direitos dos servidores e é isso que move a lua sindical. 

Heliópolis/BA, 20 de março de 2021

Atenciosamente,

Agnaldo Almeida Santos

Presidente do SINDHELI

Em contato com o Contraprosa, após a publicação deste post, o professor Marlon Neves mandou a seguinte mensagem:

Boa tarde, essa publicação fala que a secretaria de educação apresentou-me três propostas. Infelizmente, só não foi citado que uma desses propostas é a situação que me foi passada no momento da jornada, as demais são para que trabalhe no turno matutino, no entanto, fica difícil nesse momento onde as aulas serão remotas, como também no momento em que houver aulas presenciais já que nesse turno trabalho em outro município. Solicitei ao sindicato as propostas formalmente, pois as me passaram por telefone e assim que chegarem irei gravar outro vídeo mostrando a real situação do caso. Porque ficou parecendo que as propostas chegaram e eu é que estou criando dificuldades.