Em 2012, o número de pessoas que morreram em alegados confrontos com a polícia na Bahia é 58,9% maior que no ano passado. Taxa é maior que em Rio e São Paulo. Para tentar conter abusos, o Ministério da Justiça propõe o fim do registro de Auto de Resistência Victor Uchôa – da redação do CORREIO Mais de uma morte por dia. Na média, este é o resultado dos Autos de Resistência (AR) na Bahia, de janeiro a agosto deste ano. Em 244 dias, foram registrados 267 óbitos de pessoas envolvidas em alegados confrontos com policiais. O número é da Coordenação de Documentação e Estatística Policial (Cedep), órgão da Secretaria da Segurança Pública (SSP). A soma representa um crescimento de 58,9% nos casos de ‘resistência seguida de morte’ em relação ao mesmo período do ano passado, quando morreram 168 pessoas. No total deste ano, foram 103 mortes na capital, 50 na Região Metropolitana e 114 nas outras cidades do interior. Se forem contabilizadas apenas as mortes do primeiro semestre, a Bahi...