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Lena morreu!

ECCA na Cienart. Bancada ou palco?

                                 Landisvalth Lima
O grupo musical Cordas & Sons foi muito aplaudido na Cienart 2017
(Foto: Landisvalth Lima)
Sabe aquelas coisas que nós pensamos que nunca acontecem conosco? Pois bem, elas acontecem comigo. Sim, é verdade e sem exageros. Minha primeira experiência com a Cienart – Feira Científica de Sergipe, foi um desastre. Explico: desenvolvo com os alunos das turmas 1º J, 1º K e 3º C, D, E e F um projeto que é o II ECCA, Encontro de Comunicação, Cultura e Arte, no Colégio Professor João de Oliveira. Incentivado pela professora Jobeane, fiz a inscrição no Cienart, mas disse a ela que o tema deste ano era sobre Matemática e o meu trabalho era inteiramente ligado à palavra, à Língua Portuguesa. Ela insistiu e assim o fiz.
Depois de inúmeros meandros burocráticos, o meu ECCA, o trabalho sobre O samba - da professora Conceição, o trabalho da turma do Poço Verde Cordas & Sons - do professor Josafá, o trabalho sobre o Rio Real - da professora Jobeane França, o trabalho sobre A biodiversidade da caatinga - do professor Ricardo Oliveira foram aprovados. Só que o meu e o do professor Josafá eram para palco e os outros eram para bancada. Para minha surpresa, o meu ficou como bancada. Segundo eles, não haveria como eu apresentar oralmente o trabalho e usar projetor de slides ou vídeo. Teria que ir para a bancada.
Tudo bem. Vamos para a bancada. Mas qual? Inicialmente disseram que seria a 11, mas ela não existia. Fui falar com a coordenadora que alegou ter me enviado um e-mail e deu retorno. Eu disse a ela que tinha recebido todos os e-mails. Depois de algum tempo, mandou-me ir para a bancada 111, que já estava ocupada. Voltei e falei com uma professora japonesa que fala português perfeitamente. Ela descobriu o erro e disse que não era a 111, era a 101. Finalmente! Agora, mesmo não podendo usar projetor de slides, eu poderia ligar meu computador e passar o vídeo com os melhores momentos do ECCA, detalhando o projeto de minha disciplina.
Não foi desta vez. A bancada ficou próxima a um ventilador que umidifica o ambiente e estava alagada. Isso mesmo, alagada. Eu não iria ligar ali um computador. A japonesa, sinceramente triste, disse-me quase com o ar atônito de sinceridade. “Isso nunca aconteceu, professor! Desculpe-nos!”. E tinha que acontecer comigo. Fui sorteado para a experiencia científica inovadora: “Como deixar um professor mais decepcionado que o olhar fixo no seu contracheque?”. Não foi desta vez.
Apesar da segunda grande decepção da vida, matemática e financeiramente falando, não vou aqui atirar pedras sobre a VII Feira Científica de Sergipe, realizada nesta sexta-feira, 27 de outubro, das 8h às 16h, no Centro de Vivência da Universidade Federal de Sergipe - UFS. O evento é de fundamental importância para a educação sergipana. Precisa apenas deixar claro que a coisa é destinada à ciência, porque vejo que a cultura artística está relegada a um segundo plano. Coordenada pela Associação Sergipana de Ciência (ASCi), a Feira faz parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Ao todo, são 241 trabalhos de divulgação institucional, popularização da ciência, apresentações de bolsistas do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIBICJr) e da Educação Básica (CIENART).
Trabalhos realizados por bolsistas do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIBICJr) são avaliados na Feira, concorrendo ao Prêmio Destaque em PIBICJr Sergipe 2016/2017. Os 169 que fazem parte do projeto CIENART são apresentados em palco e em bancada, por equipes de alunos e professores de colégios públicos e particulares de Sergipe, sendo também avaliados e premiados ao final da Feira. A Feira Científica de Sergipe é o maior evento de popularização da ciência do estado durante a SNCT. Um momento de integração entre cientistas, professores, estudantes e a sociedade como um todo. A falha que ocorreu comigo, espero que tenha sido um fato isolado.
Nossos professores e alunos marcaram presença, divulgaram o CEPJO e nossos trabalhos. O grupo Cordas & Sons arrancou aplausos do público com um pot-pourri sobre o carnaval e o forró. Cumpriram com nobreza os seus respectivos papéis. São dignos de aplausos.

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Resumo do II ECCA

A maratona cultural do II ECCA

O espetáculo Do tango ao Bolero de Ravel foi um dos destaques do II ECCA
(foto: Landisvalth Lima)
Foi um dia quase inteiro de produções em vídeos, peças teatrais, danças, recitais. O Encontro de Comunicação, Cultura e Arte, promovido pelo professor Landisvalth Lima, como avaliação da III unidade de Língua Portuguesa, está no seu segundo ano e parece que não vai parar por aí. Apesar do espaço ainda acanhado para exibição de espetáculos deste porte, o Colégio Estadual Professor João de Oliveira se mobilizou para não faltar apoio ao evento e o sucesso se repetiu. Há produções dignas de nota dez, o que revela a capacidade e inteligência da juventude estudantil do município de Poço Verde.
O II ECCA começou por volta das 13 horas da última quarta-feira (25). A parte da tarde ficou reservada para as produções em vídeo, que serão exibidas ao longo da semana no Landisvalth Blog e no portal Cheio de Arte. A adaptação do romance de Graça Aranha, Canaã, virou filme elaborado pelos alunos dos 3ºs E e F. Também foi exibido um vídeo-reportagem sobre os índices de criminalidade, da lavra dos alunos do 3º D. Outros alunos da mesma turma também produziram um vídeo-reportagem sobre as opções e perspectivas para os jovens de Poço Verde. O 3º ano E tentou mostrar o porquê de os filhos de Poço Verde deixarem o município em busca de uma nova vida. Para completar a tarde, foram exibidos dois vídeos produzidos pelos alunos do Colégio Estadual José Dantas de Souza – CEJDS – da cidade de Heliópolis-Ba. O primeiro é um filme baseado em romance de Bernardo Guimarães – O Seminarista – e o segundo é uma reportagem produzida pelos alunos do 3º ano A, Drogas e Ostracismo.
Mas, de fato, foi pela noite que o evento literalmente ficou engarrafado. Foram dois recitais, um sobre Mário de Andrade e outro reunindo poemas sobre Amor & Traição – 3º D - todos da literatura brasileira; um espetáculo de dança, Do tango ao Bolero de Ravel- do 3º C; um recital dançante do 1º K – O ser mulher; e mais cinco peças teatrais: Clara dos Anjos – 3º D, A Cartomante – 1º J, A paixão segundo GH, 3º F, O Santo Inquérito – 3º E, e Amar verbo intransitivo, do 3º C. Embora começasse pouco depois das 19 horas, o evento só terminou depois da meia noite.
O professor Landisvalth Lima não quer ainda fazer juízo de valor porque se trata de uma avaliação e, portanto, precisa ser o mais justo possível. Entretanto, destaca a adesão do público aos espetáculos dançantes e aos recitais. Sem se queixar de quase nada, o professor tem um trunfo nas mãos. “Os alunos do 1º ano noturno, o J e o K, servem de amostra para aqueles que pensam que eles são coitadinhos, sempre tratados como alunos de 2ª classe. A Cartomante e O ser mulher foram produções primorosas. Eles são capazes sim!”, resumiu o professor. Além disso, ele afirmou que Clarice Lispector virou uma escritora super fácil, após a adaptação feita pelas alunas do 3º F. “Elas se saíram tão bem que ronda o medo de começarem a comer baratas para a cura de certos traumas.”, brinca o professor.
O II ECCA contou com a apoio da direção do CEPJO, colaboração precisa dos coordenadores pedagógicos, professores, do pessoal de apoio e da portaria. O evento teve a participação da PH Produções & Eventos, da cidade de Tobias Barreto, que fez toda iluminação e sonorização, despesas rateadas entre os alunos. O professor Landisvalth Lima agradeceu ainda aos colaboradores anônimos e aos pais dos alunos que se envolveram na produção dos espetáculos. O professor insiste em dizer que o objetivo principal é fazer com que os alunos encarem os textos clássicos como algo fácil, acessível e descomplicado. Tudo isso em nome da boa aprendizagem.

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Briga entre irmãos acaba em morte

Romário (de óculos - esquerda) tirou a vida de Lalinho (direita)

Quando se imagina que tudo vai melhorar, sempre aparece algo para nos dizer que a tendência é piorar. Desta vez, a violência bate à nossa porta movida pelo ranço da rivalidade, que acabou gerando um fratricídio. Dois jovens muito conhecidos da nossa comunidade, filhos de um homem querido por todos, conhecido por Pedrinho Curador, protagonizaram o fim triste do dia de ontem. Os nomes, Romário e Rárisson Bittencourt, ou simplesmente Romário e Lalinho. Não se davam bem. O ódio entre eles já vinha de algum tempo e parecia aumentar cada vez mais. O pai tentou de tudo, mas continuaram rivais.
Esta semana, ambos resolveram trabalhar no mesmo ambiente e, nesta quarta-feira (25), no início da noite, quando já estavam em casa, pegaram uma briga feia. O pai não conseguiu separá-los e contou com a ajuda de vizinhos. Quando o problema parecia resolvido, Romário seguiu o irmão e se atracaram novamente. Com uma faca caseira, Romário acabou matando Rárisson. Quando viu o que havia feito, movido por uma raiva incontrolável, caiu em desespero ao perceber que tinha tirado a vida do irmão. Chegou inclusive a esperar a polícia para se entregar. Depois de muitos conselhos de amigos, resolveu fugir do flagrante. A família está em estado de desespero. 

CEPJO realiza II ECCA nesta quarta-feira

Alunos do 3º ano de 2016 após realização de recital nota 10 (foto: Landisvalth Lima)
As turmas do 3º ano vespertino (C e D), do turno noturno (E e F) e as turmas do 1º ano J e K do Colégio Estadual Prof. João de Oliveira estarão apresentando as atividades avaliativas da 3ª unidade da disciplina de Língua Portuguesa, ministrada pelo Professor Landisvalth Lima. Trata-se da realização do II ECCA – Encontro de Comunicação, Cultura e Arte promovido pela disciplina e que serve como prova para os alunos que participarem do evento. São peças de teatro, recitais, dança, reportagens e filmes. Este ano os alunos e colaboradores contrataram iluminação e som profissionais para melhorar a qualidade.
O ECCA foi uma solução que o professor Landisvalth Lima encontrou para fazer com que os alunos se envolvessem mais com a leitura dos clássicos e participassem dos problemas que afligem a comunidade circundante. A experiência feita em 2016 surtiu grande efeito e o professor resolveu fazer o II encontro. A tarefa é simples, mas exige dedicação do aluno. Ele não faz nenhuma avaliação na III unidade e transforma um clássico da literatura brasileira em peça de teatro, cinema, dança ou recital poético. Também pode optar por um problema enfrentado pela comunidade e fazer uma reportagem em vídeo e escrita. A avaliação tem valor de 0 a 10. Nesta quarta-feira (25), a partir das 13 horas, no salão de eventos do CEPJO, os alunos vão mostrar se valeram a pena tantos dias de ensaios e pesquisas.
O II ECCA está aberto ao público e a entrada é franca. O CEPJO espera todos de braços abertos e os alunos torcem para que o público prestigie o evento. A programação prévia é a seguinte:

Programação prévia – II ECCA- Encontro de Comunicação, Cultura e Arte.

13:30 - Violência e barbárie – 3º D – Vídeo-Reportagem
14:00 - Comportamento juvenil em Poço Verde – 3º C- Vídeo-reportagem
14:30 – Por que os filhos de Poço Verde imigram – 3º E – Vídeo-reportagem
15:00 – O seminarista – CEJDS – Heliópolis-Ba - Filme
Intervalo
15:00 – Canaã – 3º E e F – Filme
16:00 - Clara dos Anjos – CEJDS – Heliópolis-Ba - Filme
Intervalo
19:00 – Clara dos Anjos – 3º D - Teatro
19:30 - A Cartomante – 1º J - Teatro
20:00 – O Ser Mulher – 1º K – Dança e Recital
20:30 – Amor e traição – 3º D – Recital
21:10 - A paixão segundo GH – 3º F - Teatro
21:40 – Mário de Andrade – 3º F - Recital
22:10 - O Santo Inquérito – 3º E - Teatro
22:40 – Amar verbo intransitivo – 3º C - Teatro 
     23:10 - Do tango ao Bolero de Ravel – 3º C - Dança  

TCE fará evento no CEJDS

TCE quer alunos praticando cidadania (foto: divulgação)
     O Tribunal de Contas do Estado da Bahia – TCE – está desenvolvendo o programa Ouvidoria vai à Escola, um trabalho que visa estimular o controle social, fortalecer o exercício da cidadania, além de promover o envolvimento e a aproximação do TCE/BA com o cidadão. A boa notícia é que o Colégio Estadual José Dantas de Souza – CEJDS- foi selecionado para receber o programa. A informação foi prestada por telefone pelo ouvidor adjunto, Paulo Figueiredo. O evento será nesta quinta-feira, 10:30 da manhã. A palestra será para os alunos, professores e funcionários do CEJDS, transmitindo a mensagem de que educação é um direito de todos e um dever do Estado garantir este direito.
Além de reforçar que a participação da família no cotidiano escolar faz toda a diferença, no evento o ouvidor do TCE/BA mostrará ainda como os estudantes podem ter acesso à Ouvidoria, ressaltando a importância dos canais de comunicação com a sociedade. Também levará ao conhecimento da comunidade estudantil a missão institucional, além de apresentar produtos de comunicação como a “Versão Cidadã do Relatório e Parecer Prévio do TCE/BA sobre as Contas do Chefe do Poder Executivo da Bahia”, o vídeo institucional “O TCE mais perto de você”, a cartilha “Heróis da Cidadania conhecem o TCE/BA”, o folder da Ouvidoria "O TCE/BA quer ouvir você" e a revista em quadrinhos “Você no Controle”.
A ideia básica é que os alunos a assumam o papel de auditores sociais. Figueiredo disse que quando os alunos aprendem que é possível contribuir com a melhoria do ambiente escolar, é possível verificar o aumento da motivação para os estudos, o envolvimento de pais com os projetos pedagógicos, a fiscalização de recursos destinados a programas. Ele orientará os alunos a formarem comissões responsáveis por elencar os problemas, documentar e sinalizar as irregularidades. “Queremos que os alunos participem ativamente da administração pública. Cuidem do patrimônio público, se organizem e cobrem dos seus representantes”, disse. 
O ouvidor também deixou claro que “todos podem ajudar na fiscalização da aplicação dos recursos públicos. As pessoas são os principais atores no exercício da participação popular na administração pública”. Paulo Figueiredo dará exemplos práticos de como identificar desvio ou indícios de irregularidades. Ele orienta o cidadão a acompanhar a evolução da obra. “Acompanhar a evolução da obra; fotografar o terreno antes do início; observar o número de operários e se existe uma placa. Armazenar todas essas informações. Não precisa ser engenheiro para perceber a irregularidade”, explicou. Paulo espera que todos os alunos participem do encontro no CEJDS, nesta quinta-feira, 26, às 10:30 da manhã.