Exclusivo!

Nossa Senhora de Lourdes - Cidades do Velho Chico 21

Estudantes querem 10% do PIB para educação

O espelho d’água em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, foi tomado por um grupo de manifestantes ligado à União Nacional dos Estudantes (UNE) e à União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), nesta quinta-feira (24). Além de se refrescarem, os estudantes reivindicaram que o governo invista 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e 50% do fundo social do pré-sal na área de educação. A manifestação ainda contou com pirotecnias, como o pouso de três paraquedistas, que usavam a bandeira da UNE no gramado da Esplanada dos Ministérios. Representantes foram recebidos pelo ministro da Secretaria-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. A ele foi entregue um documento com as reivindicações estudantis. Informações do G1.

Sirkis: “No PV há um clima de quase ódio pelo grupo de Marina.”

O presidente do diretório estadual do PV do Rio de Janeiro, o deputado federal Alfredo Sirkis, confirmou haver um clima insustentável dentro da legenda que pode acabar com a criação de um novo partido. O parlamentar integra o grupo pró-Marina Silva, o Transição Democrática, que pede mudanças internas na sigla. Em entrevista ao Estadão, o deputado elenca como problemas da atual direção o fato de o deputado federal José Luiz Penna (SP) ser presidente nacional da legenda por 12 anos, e querer filiar políticos sem a identidade dos verdes, como fora o caso do prefeito João Henrique (agora no PP), que só não entrou no partido devido à resistências na executiva estadual. “Trata-se de um prefeito completamente desmoralizado e queimado, que colocou a cidade em um estado deplorável”, criticou. Sirkis afirma haver boicote contra pessoas ligadas a Marina, como por exemplo a inviabilização da filiação de uma das filhas da ex-senadora. “Há um clima de intimidação, gente que tem medo de se posicionar porque acha que pode sofrer represálias. Vejo um clima que eu nunca imaginei no PV, quase de ódio em relação a gente. Uma coisa muito radicalizada”, disse.
Fonte: Bahia Notícias

Pimenta explica saída do PC do B

O deputado federal Edson Pimenta explicou ao Bahia Notícias o que motivou a sua saída, considerada como “uma surpresa” pelo presidente regional, seu colega de Congresso Daniel Almeida. “Tratei do assunto com a direção nacional, com o presidente Renato Rabelo. Coloquei as minhas insatisfações e a falta de apoio do diretório estadual”, afirmou. O parlamentar fez acusações de que estava sendo preterido na legenda e que teve redutos eleitorais “tomados de sua mão” por correligionários. “Tive 4,7 mil votos em Seabra. Estranhamente, o diretório que sempre foi vinculado a mim foi tomado de minha mão e passado para o grupo do Daniel Almeida. Diversos diretórios criados e articulados por mim acabaram, por pura pressão, apoiando outros candidatos”, atacou. Pimenta indicou que seus redutos eram cortejados com emendas parlamentares da bancada federal , na época, representada por Daniel e Alice Portugal. “É só acessar as contas da última eleição para ver quanto de repasse o deputado [Daniel Almeida] teve e quanto eu tive [repasses da legenda]. Um partido que se diz socialista deveria ter um tratamento mais igual”.
Já sobre seu ingresso no PSD, Pimenta considerou a mudança como estratégica e afirmou que não há incoerência em trocar os comunistas pela liderança do ex-democrata Gilberto Kassab. “Eu estou amparado na legislação, que só permite que o parlamentar participe de uma agremiação nova. Minha ida é exatamente nesse sentido. Estou na expectativa de um alinhamento ideológico com o PSB”, explicou. O parlamentar ainda levantou a hipótese de migrar para outra legenda caso sua nova casa fique menos à esquerda do que espera. “Caso isso não ocorra [alinhamento ou possível fusão com o PSB], eu vou analisar, porque, havendo mudança na concepção do partido, eu veria a possibilidade de uma ida para o PSB. Estou conversando”, antecipou Pimenta. O deputado afirmou que não necessariamente seguirá a cartilha básica da agremiação. “Eu, por exemplo, sou contra o voto distrital. Coloquei alguns pontos de que o partido vai ter que dialogar. Estou animado com o debate”, contou. Questionado se a mudança não seria rejeitada por sua base eleitoral, majoritariamente de movimentos sociais do meio rural, o futuro ex-comunista afirmou: “Não pude fazer um debate ainda porque eu tive que acelerar esse processo de adesão. Está sendo normal. A minha base conhece as dificuldades que eu vinha passando no PCdoB. Preciso crescer politicamente e vejo no novo partido esse espaço", explicou.
(Fonte: Bahia Notícias – com reportagem de Felipe Campos)

Marina Silva nega saída do PV e convoca os militantes a renovar o partido


Pelo menos por enquanto, a ex-senadora Marina Silva descarta a possibilidade de sair do PV, embora esteja insatisfeita com a permanência do deputado José Luiz Penna (SP) na presidência da legenda.
- Nunca coloquei a tese de sair do partido, tenho confiança de que o PV irá fazer jus ao seu legado nas urnas e não será preciso criar um outro endereço para este legado – afirmou Marina ao Poder Online, ontem à noite, por telefone.
Ao lado do ex-deputado Fernando Gabeira e do deputado Alfredo Sirkis (RJ), em reunião no Rio de Janeiro, a ex-senadora afirmou que a frase postada por Sirkis em seu blog falando de “um novo começo” foi motivada pela emoção e que todos ali estão confiantes de que o PV “será capaz de protagonizar a sua renovação”:
- O PV não pode perder o vínculo e o elo com a nova forma de fazer política, o discurso de campanha, que obteve o apoio da sociedade viva. Isso implica em uma renovação interna e esse prazo não pode ser 2012, quando teremos um ano eleitoral e, como se diz, não dá para assobiar e chupar cana. É preciso fazer essa renovação antes.
Segundo Marina, o prazo de seis meses já era “bastante elástico” para a renovação da direção. Ela faz questão de lembrar que nunca disputou poder dentro do PT, assumiu cargos no comando do partido na cota das mulheres:
- Essa não é a questão. A única coisa que quero é que as ideias que acredito sejam implementadas na gestão do partido. Podem até discordar, vamos fazer o debate, mas não um embate. A renovação era uma urgência, agora é uma emergência.
Na quinta-feira, Penna derrotou o grupo de Marina por 29 votos a 16 na Executiva Nacional e prorrogou seu mandato de presidente por mais um ano, o 12º de sua gestão. Como o documento aprovado diz que a renovação do comando da legenda se dará “em até 1 ano”, o grupo de Marina, agora, vai partir para a mobilização – por meio de seminários, regionais e nacionais, e na preparação para o Congresso do PV, que irá discutir questões programáticas. O evento está previsto para este ano para atualizar o programa do PV, que é de 1994.
- Acredito que os verdes sejam capazes de honrar seus 25 anos de história – diz Marina que pretende convocar militantes e eleitores para a árdua tarefa.
Fonte: Tribuna da Bahia

Até deputado do PC do B vai para o PSD de Kassab

O Partido Social Democrático (PSD) começa na Bahia com a possibilidade de tornar-se o segundo maior partido em tamanho de bancadas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa – atrás apenas do PT. Ao todo, são cinco deputados federais e oito estaduais que assinaram o manifesto de criação da nova agremiação, no ato que reuniu mais de 100 prefeitos, além de vice-prefeitos, vereadores, deputados federais e estaduais no Hotel Fiesta, no Itaigara, neste domingo (20). O simples ato de assinar o documento não significa a imediata desfiliação das suas legendas para a adesão à nova sigla, mas trata-se de uma manifestação de intenções. Assinaram o termo os federais José Carlos Araújo (PDT), Paulo Magalhães (DEM), Jânio Natal (PRP), Fernando Torres (DEM) e Edson Pimenta (PCdoB); e os estaduais Ivana Bastos (PMDB), Maria Luiza Laudano (PTdoB), Gildásio Penedo (DEM), Angelo Coronel (PP), Rogério Andrade (DEM), Adolfo Menezes (PRP), Alan Sanches(PMDB), Timóteo Brito (PMDB).
Fonte: A Tarde.