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Nossa Senhora de Lourdes - Cidades do Velho Chico 21

Eu vi o que o PT fez com Marina em 2014!

Marina Silva, a mais pura e verdadeira esquerda social democrata do Brasil, foi quase destruída pela falsa esquerda do Partido dos Trabalhadores. (Foto: Govtech Brasil)

Lamentei profundamente, e continuo lamentando, a ida do senador Randolfe Rodrigues para a campanha de Lula. Os dois não se merecem. Randolfe é grande, exala futuro e tem atuação extraordinária no Congresso. Seu único erro político está sendo apoiar Lula e o futuro dirá. Ele não merece Lula exatamente pelo que ele é. Lula não o merece pelos crimes que cometeu. Há na imprensa uma notícia ainda pior que fala sobre a aproximação de Lula com Marina Silva. Se tal fato acontecer, só faltará Heloísa Helena aderir e formar a tríade da Rede Sustentabilidade que perdoou o homem que recebeu a confiança de mudar um país e se envolveu no maior escândalo de corrupção da história. 

Não se trata de revanchismo ou vingança. Nada disso! É uma questão de caráter, de princípios. Eu vi o que Marina sofreu naquela eleição de 2014. Usaram a inocência do nosso povo para, com notícias falsas, alimentadas em blogs nojentos pagos com dinheiro de propinas, denegrir a imagem da candidata. Nem mesmo levou em conta a atuação dela de conduta impoluta, reta, sem ofensas pessoais a Dilma Rousseff ou a Aécio Neves. Sob o comando de João Santana, hoje marqueteiro de Ciro, aquela mais nova esperança de real mudança neste país foi destruída. Qual foi seu pecado? Ter o melhor discurso e a melhor proposta para o país. 

Sabendo dos pecados espalhados pela terra, aliados de Lula destacaram Fernando Haddad para atuar como ponte para uma possível reaproximação entre o ex-presidente petista e Marina Silva, segundo relatos da revista eletrônica Crusoé. Segundo Randolfe Rodrigues, a tarefa foi delegada ao ex-prefeito de São Paulo pela “boa relação” que ele cultivou com Marina, mas poderia ser qualquer um porque Marina Silva têm boas relações com muitos. Haddad tem conversado, por ora, com pessoas do entorno da ex-ministra. Ela, por sua vez, pondera que o gesto de reaproximação deveria partir do próprio Lula. Não faça isso, Marina!

Até na busca de melhorar a imagem de Bolsonaro há suspeita de corrupção

Indícios de corrupção no governo Bolsonaro aparecem até em contratos para melhorar a imagem do presidente. (Foto: MST)

Este país é uma maravilha para os que insistem em agir fora da lei. Estando uma vez no poder, há sempre remédio para tudo, desde que haja recursos para tal. Ou seja, se os agentes públicos erram, as consequências caem nas nossas costas. Entretanto, é possível corrigir tudo, regrado ao dinheiro público. O brasileiro pagará sempre a conta. Prova disso é que a FSB Comunicação venceu a licitação para a escolha da empresa que promoverá a imagem do governo Bolsonaro no exterior neste ano eleitoral. O contrato custará R$ 60 milhões, o maior da história da União, segundo afirmação de O Globo.

A maioria do povo brasileiro votou num presidente que prometeu acabar com os desmandos dos governos anteriores. Subiu ao trono e, para decepção dos sensatos e alegria dos inocentes úteis, não fez nada do que prometeu e ainda piorou o que tínhamos. A imagem do nosso presidente no exterior é a pior de todos os tempos e ainda teremos que pagar para que não piore ainda mais. O pior de tudo é saber que a licitação pode ter sido fraudulenta. O portal O Antagonista mostrou, em janeiro deste ano, um erro na soma das notas finais atribuídas às concorrentes, durante a abertura dos envelopes na classificação indevida de uma das empresas, fazendo parecer que a concorrência foi mais apertada do que de fato era. A licitação entrou na mira dos técnicos do TCU e do MP junto ao TCU, que já pediu duas vezes a suspensão da concorrência por indícios de direcionamento.

Parece que ainda não é suficiente o que está acontecendo e a coisa nunca terá um fim. Quando acordamos todos os dias, imaginamos se o escândalo de hoje será maior que o de ontem. Para ser algo corriqueiro e comum na vida social do país e não escandaliza mais ninguém. Na reportagem sobre o fato, o jornal O Globo diz que “além da suspeita de direcionamento para a vitória da FSB, o MP de Contas e os técnicos do TCU também questionam o briefing da licitação. O documento prevê que a missão da agência contratada será ‘apresentar ao mundo’ o modelo de gestão de Bolsonaro, destacando seu ‘zelo pela democracia e a institucionalidade’”, escreve o jornal. É piada mesmo! Na nossa cara, debaixo do nosso rosto e nada acontece.

CEJDS passou a Escola de Grande Porte e obras estão na reta final

Sérgio Moro desistiu da candidatura à Presidência da República?

O ex-juiz Sérgio Moro lança sua jogada última para tentar unir a chamada 3ª Via. Conseguirá? (Foto: Poder 360)

O grande tema do momento é o fato de o ex-juiz Sergio Moro ter desistido nesta quinta-feira (31) da sua pré-candidatura à Presidência da República. No texto/comunicado ele acrescenta um “neste momento”. Mais cedo, ele havia assinado a ficha de filiação ao partido União Brasil. Moro se reuniu com dirigentes da sigla em um hotel na capital paulista para cravar sua decisão. O que pode parecer uma desistência é, na verdade, um gesto de grandeza para mostrar que está disposto a não deixar morrer a construção de uma candidatura alternativa.

O recado de Sérgio Moro é muito forte. Ele é o mais bem colocado dos candidatos da 3ª Via e está abrindo mão para tentar construir uma unidade e dar ao povo a oportunidade de escolha, para que o país não caia nas mãos de Lula ou Bolsonaro. Amanhã, caso o povo resolva mesmo escolher um dos dois, Moro baterá no peito e dirá que ele tentou evitar todo o caos. Aqueles que continuam com seus projetos individuais pagarão alto preço político.

O União Brasil, partido atual de Moro, mantém diálogos com o PSDB, de João Doria, e o MDB, de Simone Tebet, para buscar uma candidatura única alternativa. De tudo isso, restou certa mágoa do Podemos. Moro se filiou ao partido em 10 de novembro de 2021 e dava mostras de que seria o candidato a não desistir. Desde o começo, mesmo dentro do partido, havia resistências. Vários deputados, governadores e senadores, já compromissados com o bolsonarismo, achavam mais cômodo o partido não lançar candidatura à presidência.   

Fato é que, com esta decisão, Sérgio Moro joga a última carta. Ficará num partido forte, grande, endinheirado e muito dividido. Se conseguir unir todos em torno de uma candidatura, mesmo que não seja a sua, já será uma vitória. Se for o seu nome, coisa que achamos muito distante, exatamente porque já conhecemos nossos políticos, será uma evolução ainda maior. Verdade seja dita, Sérgio Moro é o nosso melhor caminho. Seria uma reviravolta na política nacional. Fora dele, resta-nos uma candidatura unificada da 3ª Via com uma Simone Tebet. Fora disso, será mais do mesmo.

Jerônimo e Geraldo formam chapa do PT para o Governo do Estado

Vereador Geraldo Júnior será o vice de Jerônimo Rodrigues nas eleições deste ano. (Foto: Bahia Econômica)

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Geral Júnior (MDB), será o vice na chapa encabeçada por Jerônimo Rodrigues (PT). Pois é, quem diria que PT e MDB formariam novamente uma aliança para disputar uma eleição, depois daquelas malas abarrotadas de dinheiro no apartamento de Geddel Vieira Lima? O anúncio oficial deve ser feito pelo dono do PT, Lula, na festa que o partido programa para esta quinta-feira (31) em Salvador. O objetivo foi estancar o sangramento feito por ACM Neto nas forças governamentais, depois de tirar Marcelo Nilo e o PP da base. Vale dizer que o MDB era da base de Neto e integrava o governo da capital. 

Segundo o portal Política Livre, Geraldo foi escolhido depois que o MDB constatou que era insuperável a resistência em aceitar a indicação para vice do prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hage, que supriria uma histórica deficiência eleitoral do PT na região sudoeste do Estado. Mas a escolha do presidente da Câmara foi trabalhada diretamente pelo senador Jaques Wagner, um dos articuladores do nome de Jerônimo, como forma, em sua avaliação, de abrir um flanco na base de Neto e de Bruno.

Wagner não só ligou pessoalmente para cada um dos vereadores da oposição durante o dia de ontem pedindo apoio para reeleger Geraldo presidente como fez questão de lhes agradecer, também por telefone, depois que os votos em favor da reeleição foram computados. Geraldo foi reeleito para presidir a Câmara Municipal de Salvador no próximo biênio. O vereador conseguiu apoio para a votação de ontem junto à cúpula do PT usando um argumento simples: o de que, se a chapa de Jerônimo perder, ele já está com seu mandato de presidente assegurado. Nada na política baiana sai de graça ou é feita em benefício do estado.

É ilusão imaginar que demissão de Milton Ribeiro vá melhorar algo!

A demissão de Milton Ribeiro não resolverá a corrupção no serviço público. (Foto: InvestNews)

O ministro da educação acaba de pedir demissão e não há nada para comemorar. Num governo sério de um país sério, jamais teríamos quatro demitidos em pouco mais de três anos. Primeiro foi o ineditismo de nomear alguém que pouco falava a Língua Portuguesa, numa pasta que, entre outras atribuições, deve cuidar do idioma nacional. Depois vieram os de currículo falso e o que queria ver todo o STF na cadeia. Aí chegou o pastor. Uma coisa comum entre os quatro: o caos no Ministério da Educação.

Se bem que, para dizer corretamente, todo o governo Bolsonaro é um caos. Até a saída de Milton Ribeiro, por mais que tenhamos esperança, não fará com que a coisa melhore. Trocaremos a propina a base de ouro, recheada com Bíblias distribuídas em nome do Senhor, para uma coisa, digamos, mais profissional e menos religiosa. Isso se o que veicula na imprensa for verdade. Dizem que o Centrão quer o cargo e já negocia com Bolsonaro o nome. Será quase uma profanação. Seja lá quem for o escolhido, sendo indicação de um Arthur Lira, de um Ciro Nogueira e periferia, somente o sagrado será extinto. O ouro poderá ser substituído por outras moedas mais valorosas. 

O ex-juiz Sérgio Moro foi bondoso ao dizer que nós não podemos deixar que o Brasil vire uma nação governada por ladrões. Ele deveria dizer que nós precisamos nos livrar dos ladrões que governaram e governam este país, sem generalizar. Em poucos momentos da nossa história, os assaltos aos cofres públicos não foram a tônica de governos. Antes, havia uma espécie de aceitação de que política é mesmo roubar o país. Chegou a ser ato de inteligência. Hoje, mais que isso, roubar virou norma, modus operandi com direito a anulação de sentença por falha judicial, mesmo que o condenado tenha tido direito a todos os recursos e passado por todas as instâncias. Pior, a culpa é do juiz inicial e é preciso vingança!

Há um sistema que se espalhou como um câncer nas entranhas da nação. O prefeito rouba e é protegido pelo deputado que foi indicado aos tribunais de contas. Se não tiver a proteção lá do alto, basta ter os dois terços da Câmara de Vereadores, mantidos a dinheiro ou distribuição de benesses. O governador corrupto tem a proteção dos tribunais estaduais para onde ele mandará os deputados fieis. Basta manter o controle das Assembleias Legislativas e alimentar os desejos dos desembargadores. Já o presidente da república precisa de um pouco mais: maioria na Câmara e no Senado, um PGR babador, um presidente da Câmara do Centrão e um STJ e STF precisando de um governo catastrófico para que o povo sinta saudades do ladrão anterior. Isso ainda não acontece em todo o país, mas os casos diferentes são pouquíssimos!

Portanto, a demissão do ministro da educação é apenas um fato lamentável. Pior com ele, ruim sem ele. Nada vai mudar porque a corrupção vai continuar. Mudam-se os personagens, mas a história é a mesma. Este país está dominado pelos corruptos, sejam de esquerda ou de direita. A coisa está tão séria que nem mesmo as pessoas honestas e sérias estão entendendo o processo. Vão se arrepender de um voto dado a Lula ou Bolsonaro lá adiante, e já será tarde. Nossa esperança está no povo. Naquele que, de repente, pode resolver dar um novo rumo à história e, mesmo sem ter a certeza, arrisca um voto num destes candidatos novos e tudo muda novamente. Depois é só torcer para que o eleito não cometa os mesmo erros de Lula, Bolsonaro, Temer, Dilma, Collor e FHC e aproveite o que eles fizeram de bom para o país. Uma lupa pode ajudar.