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Lena morreu!

Poucas & Boas: Os culpados pelas 500 mil mortes por Covid-19

 


O Brasil do inacreditável! Chegamos aos 500 mil mortos por Covid-19!

Miguel Nicolelis viu sua previsão acontecer 30 dias antes. O Brasil chegou aos 500 mil mortos. (foto: PT.Org)
   

O neurocientista e professor da Universidade Duke, Miguel Nicolelis, previu, em março deste ano, que o Brasil registraria a marca de meio milhão de óbitos pela Covid-19 no dia 19 de julho. Ele estava muito otimista porque a marca foi atingida exatamente um mês antes. Hoje, o Brasil chegou a exatos 500.022 contaminados no início da tarde deste sábado. Estamos consolidados como o segundo país em todo o mundo a superar os 500 mil óbitos pela doença. O primeiro lugar está com os Estados Unidos, que atingiu a marca dos 600 mil óbitos no último dia 15 de junho.

Miguel Nicolelis também prevê que nós ultrapassaremos os EUA em breve. E isso não deve demorar porque os americanos chegaram a mais de 300 mil casos por dia, e está com média de 11 mil hoje. Nós continuamos no patamar assustador de 70 mil casos, com picos próximos de 100 mil, num abominável platô de desespero. Enquanto os americanos demoraram 113 dias para pular dos 500 aos 600 mil mortos, nós percorremos apenas 51 dias para sair dos 400 e chegar aos 500 mil. Neste ritmo, com média de 2 mil mortes diárias no Brasil e de 250 nos Estados Unidos, ultrapassaremos os americanos no fim de setembro ou início de outubro.

Este título mundial macabro é fruto de uma nação que deixa tudo acontecer para ver no que vai dar. E as respostas chegam, nem sempre positivas. Uma população em boa parte deseducada que não dá ouvidos à Ciência, desprezando instituições como Butantan, Fiocruz; laboratórios e fabricantes de imunizantes como Sinovac, Pfizer, Moderna, Oxford, Biontech e outros, mas acredita no primeiro curandeiro da esquina ou em remédios indicados por políticos fascistas e ignorantes, contando com a luxuosa colaboração de médicos bem formados, mas que trocaram a ciência pelo recheio da conta bancária.  

Entrevista Dose Dupla: Fernanda Ferraz e Guilherme de Weldon

 

Ana Dalva e Edson Didio alertam sobre acúmulo irregular de cargos no serviço público

Ana Dalva e Edson Didio estão preocupados com a quantidade de irregularidades envolvendo servidores
Há um problema que se agrava no serviço público que vai tirar o sono de muita gente: o acúmulo ilegal de cargos. O problema se espalha principalmente na fronteira entre os estados da Bahia e de Sergipe. Como por aqui há muitas irregularidades nos diversos setores da atividade pública, este é um dos poucos que pode trazer muitas dores de cabeça, mais para os servidores do que para os políticos. O vereador Edson Didio, de Poço Verde (SE), e a vereadora Ana Dalva, de Heliópolis (BA), estão fazendo um levantamento do problema, que parece ser maior que o imaginado. 

Em Heliópolis, a vereadora Ana Dalva trata da questão, mas não divulga nomes porque ela acha que o servidor pode não estar sabendo da ilegalidade e precisa ser comunicado por escrito pelo seu imediato superior sobre a questão. “Isso é mais prejudicial ao servidor que ao gestor de plantão. Por isso ninguém faz nada para resolver o problema. Quando o Ministério Público for acionado, poderá o funcionário ter que devolver todo o salário recebido de forma ilegal.”, afirma Ana Dalva.

O vereador Edson Didio, de Poço Verde, também disse que só vai entrar com alguma representação contra a administração municipal quando terminar todo o levantamento dos dados e ter a certeza de que os servidores foram avisados sobre o problema. "Envolver nomes de pessoas agora, sem a devida apuração, pode passar a ideia de que nós estamos perseguindo pessoas e não tentando melhorar o serviço público.", pontuou o vereador.

O portal Contraprosa teve acesso à lista de problemas quanto ao duplo vínculo irregular de servidores, e até triplo vínculo proibido. Na lista há vereador, secretário, professores e até servidores prestadores de serviços. Casos curiosos como trabalhar no município de Heliópolis e ter cargo comissionado em Poço Verde ou trabalhar em Adustina e ter cargo de confiança em Poço Verde, e ainda ser vereador em um município e ter mais dois cargos públicos, estão entre as irregularidades.

Com tantos problemas que enfrentamos, agravados pela falta de emprego, ter pessoas no serviço público de forma irregular só aumenta o caos. Além do acúmulo irregular, pode estar tirando um contrato de um futuro servidor, o que poderia permitir a diminuição do sofrimento de alguma família. Como o negacionismo toma conta da mentalidade de muitos, pode ser que haja pessoas que apoiem esse tipo de coisa.


Poucas & Boas: A morte que vem da violência, dos acidentes, do desgoverno e da pandemia

 

Poucas & Boas: Doriedson, Didio, Tarcísio e a reforma de 1 milhão

Vereadores Doriedson (PR-Heliópolis), Didio (PSB- Poço Verde) e Tarcísio (Cidadania-Poço Verde)

Novidade no CEJDS

Ainda não está 100% confirmado, mas vem aí uma novidade que vai agradar a gregos e troianos e envolve o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Heliópolis. Será algo que jamais foi feito na região, do ponto de vista de investimentos em educação. O governador Rui Costa, caso isso de fato venha a acontecer, será levado ao pódio de maior investidor público na educação na nossa região. Em épocas de pandemia e de retração econômica, não deixa de ser uma ótima notícia. A bola da vez será o Colégio Estadual José Dantas de Souza.

Judiciário abastado

Mesmo vivendo uma crise sem precedentes, o Brasil ainda é o país dos privilégios. Até o momento, em 2021, o Judiciário pagou R$ 338,3 milhões em auxílios aos juízes brasileiros. O valor corresponde a 9,6% dos R$ 3,6 bilhões pagos como salário a esses magistrados. O levantamento feito pelo portal O Antagonista considerou todos os tipos de adicionais listados na prestação de contas dos tribunais ao Conselho Nacional de Justiça. Vejam bem, só foram considerados os benefícios pagos aos juízes!

Panos quentes I

O vereador Doriedson Oliveira não compareceu à última sessão da Câmara Municipal de Heliópolis por causa de um motivo inadiável. Não foi possível, portanto, medir o impacto das suas declarações na sessão do dia 31 de maio. Entretanto, pode-se mensurar o fato pelo que se é dito depois. Na sessão do dia 7 de junho, o silêncio envolvendo a palavra Doriedson foi ensurdecedor. Parecia que nada havia acontecido na segunda anterior. A primeira séria crise política do governo municipal neste ano foi acobertada por muitos panos quentes.

Panos quentes II

A crise Doriedson, que gritou aos quatro cantos a verdade “até aqui nada mudou”, não deve passar de um calafrio. Duvidamos que o vereador vá, em início de mandato, brigar com o prefeito. Essa cutucada foi apenas para dizer a José Mendonça do que é capaz o vereador Doriedson, desacostumado a rompantes de puxa-saquismo. Quanto a falar em rompimento com o prefeito, é bom esquecer. Quando na oposição, Doriedson foi convidado a ser governo e nunca aceitou. É muito complicado sua situação porque ele está vinculado ao grupo do ex-prefeito Aroaldo Barbosa. Embora seus votos sejam produtos de sua atuação como vereador, sempre levará a marca de ser a sustentação política do grupo.

Secretários populares

Após quase seis meses da nova administração, já é possível perceber quais os secretários que despontam na administração José Mendonça Dantas. Por motivos óbvios, Elenice Bispo, secretária de saúde, é disparadamente o nome mais popular do novo governo. Todos os outros estão na gaveta do ostracismo, exceto a pasta de Obras Públicas. Honório Gama é disparado o que mais coleciona popularidade negativa. É bem verdade que a culpa não é dele, já que há certa centralização de poder – velho hábito dos políticos locais. Entretanto, acaba o secretário acumulando a revolta quando a administração não corresponde aos anseios populares. 

Rolo compressor

Os quatro vereadores da oposição em Poço Verde, Tarcísio (Cidadania), da ala independente; Raimundinho, Pedro Rodrigues e Edson Didio (todos PSB) têm motivos de sobra para não contribuir de forma alguma para com a administração de Iggor Oliveira. O rolo compressor, representado pelos sete nomes que apoiam a administração, não deixa passar nada que tenha o cheiro ou cor da oposição. Embora tenha feito minoria, Iggor Oliveira tem na sua tropa de choque o auxílio de Imperatriz (PT) e Gilmário Família (PSB). O que a oposição não pode fazer é entrar nessa onda de ódio. Deve-se pensar sempre, acima de tudo, no progresso do município. Até porque adversário não é inimigo. 

A reforma de 1 milhão

Está causando grande alvoroço a reforma da Escola Antônio Carlos Valadares, da rede municipal de ensino de Poço Verde. Os valores chegam a quase 1 milhão de reais, originários dos royalties do Pré-sal. Como estamos no Brasil, a grana não está sendo suficiente para matar a sede dos superfaturadores. Os vereadores Edson Didio e Tarcísio Fontes disseram ao programa Entrevista Dose Dupla ( assista A Q U I), no canal do Contraprosa, que não vão votar a favor de um aditivo ao projeto de reforma, algo entre 200 ou 300 mil, como querem os executores da obra. É nossa educação financiada com gastos de 1º mundo, mas gerando resultados venezuelanos.