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Carinhanha - Cidades do Velho Chico 22

Rui Costa é processado por Bolsonaro

Sem ter muito o que fazer, Bolsonaro boicota aqueles que lutam para manter vidas
(foto: Bahia.Ba)

O presidente negacionista da República do Brasil, Jair Bolsonaro, entrou com ação no Supremo Tribunal Federal – STF, com intuito de anular os decretos que regulam o isolamento social na Bahia, Rio Grande do Sul e Brasília. O presidente quer que os governadores não possam restringir atividades dos grupos enquadrados nas chamadas atividades não essenciais. Para os negacionista, como o presidente, essencial é toda atividade que tenha como base levar o alimento para a família. Ou seja, nada pode ficar restrito.

Na verdade, Bolsonaro está jogando para sua galera, segundo alguns jornalistas. Natuza Nery, jornalista da Globo News, fez um esforço argumentativo para dizer que Bolsonaro já não mais está preocupado em ter a maioria. Ao remar contra a maré, o capitão acena com o jogo de não querer perder o que já tem: seu exército de negacionistas. Apesar do raciocínio magnífico da jornalista, é preciso que entendamos de uma vez por todas que estamos diante de um homem insensato, desumano, cruel, raivoso, que detesta a raça humana. Para ele, ser humano é usar uma farda, ajoelhar-se aos seus pés e chamá-lo de mito. 

O Governador da Bahia, Rui Costa, já delegou à Procuradoria Geral do Estado a missão de contestar judicialmente o presidente. Duro é saber que nos aproximamos dos 3 mil mortos diariamente e, ao invés de agir como presidente de todos, Bolsonaro briga com aqueles que estão tentando salvar vidas. O próprio presidente parece em desespero com os números das últimas pesquisas e atira no próprio pé. Dos três governadores, o do Rio Grande do Sul e o de Brasília eram seus aliados. Mesmo com uma oposição mequetrefe, Bolsonaro parece cavar sua própria cova política.

Para Rui Costa, Bolsonaro vem boicotando o combate à Covid-19. “O problema, eu diria, não é o ataque e agressões aos governadores e prefeitos, o problema são os ataques à população. É a falta de sensibilidade e humanidade com a população brasileira. Se ele estivesse atacando a pessoa física dos governadores, até daria para entender, pela lógica da disputa política partidária. Agora, o que ele faz é uma atitude de completa desumanidade. O que ele fez ao longo da pandemia é um negócio inacreditável para um presidente da República. Quando a gente compara com outras nações do mundo, fica explícito (…) o que vemos é um menosprezo.”, afirmou o governador.