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Nossa Senhora de Lourdes - Cidades do Velho Chico 21

Dayane Pimentel indicada para coordenar campanha de Sérgio Moro na Bahia

A deputada federal Dayane Pimentel disposta a assumir coordenação da campanha do Sérgio Moro na Bahia. (Foto: Revista Forum)

A deputada federal Dayane Pimentel foi o nome indicado para coordenar a campanha do presidenciável Sérgio Moro na Bahia. A professora Dayane foi eleita pelo PSL e deve compor a base futura do União Brasil, partido que nascerá da fusão do DEM com o PSL. Nas redes sociais ela disse que a melhor saída para o ex-juiz da Lava Jato é garantir sucesso na corrida presidencial consolidando uma aliança com o União Brasil.

Dayane Pimentel deixou claro que “Moro precisa vencer e para isso busca alianças que lhe garantam condições legais de combater o bolsopetismo, a opção mais promissora é com o União Brasil. Ter tempo de TV suficiente para mostrar tudo que sabe e fez pelo país é fundamental”, escreveu.

Não é só a professora que pensa assim. Já há até uma corrente que defende a filiação de Sérgio Moro no União Brasil. Isso daria a ele vários palanques em vários estados importantes do país. Dayane foi eleita na onda do bolsonarismo em 2018 e rompeu com o presidente no primeiro ano de governo. A aprovação da fusão do PSL com o DEM deve ser aprovada no início de fevereiro, época em que as conversas devem ser aprofundadas entre Sérgio Moro e a cúpula do novo partido. 

Caminhos do Brasil: Coração de Maria - BA 084, a rodovia da desigualdade!

Saindo do centro de Conceição do Jacuípe, seguimos pela BA 084, na direção norte, com chegada é breve até Coração de Maria. A distância é de exatos dez quilômetros e a rodovia estadual está em boas condições de conservação. 

O município de Coração de Maria tem uma população em torno dos 22 mil habitantes e nasceu nas terras da fazenda de Bento Simões, quando, no início do século XIX, João Manoel da Mota, Nacriono Simões Ferreira e Antônio Fidelis de Cerqueira Daltro construíram a Capela do Santíssimo Coração de Maria. O jesuíta Frei Paulo de Carnicalle iniciou a construção da Igreja Matriz em 1848. Cinco anos depois, nasce a freguesia do Santíssimo Coração de Maria. Em 1891, o arraial foi elevado à condição de Vila, desmembrado de Santo Amaro. Em 1944 passa a se chamar apenas de Coração de Maria, um ano após perder a condição de município e passar a pertencer ao município de Irará. Com essa nova denominação, passa novamente à condição de município, desde 1º de junho de 1944. Hoje, Coração de Maria é constituído do município sede e dos distritos de Itacava (ex-São Simão, vila fundada em 1649) e Retiro, numa área total de 375 km2.

Coração de Maria fica a 104 quilômetros de Salvador e faz fronteira com os municípios de Santanópolis, Irará, Pedrão, Teodoro Sampaio, Conceição do Jacuípe e Feira de Santana. Seu clima é agradável, tropical e ameno.  As chuvas são mais extensas no período de abril a julho, inserido parcialmente na área do semiárido. Seu ponto mais alto é a Serra de Zabelê e em suas terras correm os rios Pojuca, que ao percorrer sua extensão territorial recebe como afluentes os rios: Salgado, Parnamirim, Seco e o riacho da ingazeira.

Depois de oito anos de uma administração marcada por desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro, segundo denúncias do Ministério Público contra o ex-prefeito Paim da Farmácia, o povo de Coração de Maria elege, em 2020, Kley Carneiro Lima, do PP, com 7.820 votos. Em segundo lugar ficou Cézar de Fonfona, do PSD, com 6.862 votos. Concorreram ainda o ex-vice-prefeito Luís Carlos, com 432 votos e o Professor Aluízio Miguinho, da REDE, com apenas 63 votos. 

Já para a Câmara Municipal de Coração de Maria foram eleitos os vereadores Dilson Miranda (Cidadania) 673 votos, João Rios (Cidadania) 622 votos, Jean Vitório (PSD) 605 votos, Ilza da Saúde (PSD) 573 votos, Ubá (PP) 567, Carlinhois de Massu (PP) 540 votos, Alan de Kelé (PSD) 536 votos, Laércio (PT) 451 votos, Francisca de Matilde (PSB) 449 votos, Gildásio Sena (PP) 441 votos e Jorge da Capoeira (PT) 381 votos.

A paixão dos habitantes pela cidade é algo encantador. Prova é que até hino Coração de Maria tem, numa iniciativa de Alcina Dantas, que compôs a letra, e com melodia do professor Santos. Depois de ouvir o belo hino, a tranquilidade de Coração de Maria parece nos pedir para ficar mais um pouco, antes de seguirmos para o nosso próximo destino da BA 084, o município de Irará.

O mentiroso preferido ou a turma do nem Lula nem Bolsonaro

Caminhamos este ano para elegermos o nosso mentiroso preferido ou eliminarmos as duas pontas de uma polarização entre dois falsos extremos. (Foto: O Antagonista)

Parece que o ano eleitoral de 2022 não será apenas uma briga de facções para se chegar ao poder, coisa que as pesquisas ainda revelam, já que a turma do nem Lula nem Bolsonaro parece esperar que o cavalo passe selado. Será um ano para revelar quem é o mais mentiroso político. Se levarmos em conta apenas aquilo que já pode ser comprovado, este será o ano onde a verdade parecerá algo que ainda não foi inventado. 

Comecemos pelo presidente da República, aquele que jurou defender a Constituição e, por isso mesmo, deveria dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade. Logo de cara chegou a dizer que os dias passados em Santa Catarina não foram férias. Disse ainda que Ivete Sangalo promoveu aquele incomum “Bolsonaro vai tomar no c...” porque ela perdeu a mamata da Lei Rouanet. Todos sabem que a cantora baiana não tem projetos financiados por esta lei e ninguém elegeu Bolsonaro para ele dar expediente guiando moto aquática. Para justificar suas desgraças, Bolsonaro mente dia sim e no seguinte também. 

Mas, se as pesquisas estiverem corretas, e nada mudar nestes longos dez meses, teremos no governo mais um potencial mentiroso. Bolsonaro pode perder o cargo e o título de maior presidente mentiroso da história do Brasil. Em artigo publicado por Guido Mantega, fruto da equipe econômica de Lula, não é feita nenhuma alusão à pior recessão na história brasileira como a acontecida nos dois últimos anos de governo de Dilma Rousseff. Querem apagar da história tudo de negativo que fizeram os petistas, com auxílio de vários outros partidos. Querem fazer entender que tudo foi culpa do governo Temer.

Até minha avó, repousando no seu túmulo, sabe que nossa recessão começou em 2014 e durou até o final de 2016. Dilma foi afastada da presidência com a abertura do processo de impeachment, em 12 de maio de 2016, e perdeu o cargo definitivamente em 31 de agosto do mesmo ano. Temer começou o governo dentro de uma crise insuportável. Assim como Lula esconde seus crimes de corrupção, quer também apagar da história que seu governo quebrou a Petrobrás, destruiu com nossa educação, promoveu o maior assalto aos cofres públicos que se tem notícia. Hoje só sabemos de tudo isso graças à Operação Lava Jato, odiada por todos aqueles que querem continuar com o mesmo esquema enraizado nas entranhas do serviço público.  

O curto governo Temer tem seus pecados, eivados de perfumes da corrupção, mas não pode ser culpado pelos erros do PT. E até que, do ponto de vista econômico, promoveu uma maquiagem que fez o país respirar por um tempo. Para azar nosso, veio o Paulo Guedes, loroteiro da economia. O governo Bolsonaro é incompetente em todos os sentidos, mas não pode levar a culpa sozinho pelo inferno econômico em que vivemos. Por todas as outras desgraças Bolsonaro é culpado, inclusive pelas quase 620 mil mortes geradas pela Covid-19.

Num país como o nosso é difícil participar de uma campanha política sem ouvir mentiras. Um povo que lê pouco, e traz consigo uma herança cruel do sebastianismo, é fácil ser enganado. Além disso, os que estudam cometem sempre a desonestidade intelectual, propagando ideias de grupos políticos como se fossem verdades universais. Com a internet na moda, ficará sempre fácil encontrar um inocente útil ou um diplomado desonesto. A regra este ano parece ser uma só: você já escolheu o seu mentiroso preferido ou é da turma do Nem Lula nem Bolsonaro?

Poucas & Boas: O nepotismo nosso de cada dia e outras histórias

A primeira-dama, Nailde Rosário Dantas (em pé, de vestido branco), assume a pasta de Assistência Social. (Foto: WhatsApp)

Herança medieval

Não é de agora que o domínio político ou econômico se concentra em torno de famílias de linhagem superior. Desde que o poder nasceu, raramente passou para o andar de baixo da sociedade anônima. O poder passa de pai para filho ou parente mais próximo desde tempos imemoriais. A herança cultural do “você sabe com quem está falando?” é medieval. Nossa modernidade está cheia de republicanos, progressistas, modernistas, pós modernistas que, de olho no futuro, preparam os filhos para sucedê-los na direção do negócio, na carreira ou no cargo público, eletivo ou não.

Sebastianismo atual

Por outro lado, o povo continua repetindo os mesmos erros de outrora. Quando era vassalo, morria pelo senhor feudal para não ser vassalo de outro. Depois, com medo de ir aos infernos, devotava amor incondicional a um rei de quem ele mal ouvia falar. Quando Dom Sebastião morreu naquela louca batalha de Alcácer-Quibir, só porque o corpo havia desaparecido no deserto, as pessoas viravam noites rezando e jurando a sua volta para criação de um reino de pujança e fartura. Hoje fazem quase que o mesmo com os políticos, sejam eles corruptos, malucos, desalmados, assassinos ou cruéis. 

Primeira-Dama no escalão de cima

E reforçando o continuísmo político familiar, o prefeito José Mendonça Dantas nomeou sua esposa, Nailde Almeida Rosário Dantas, Secretária Municipal de Assistência Social, no lugar de Graziele Oliveira Santos. É nepotismo, mas não é uma ilegalidade. É bom lembrar que Fernando Henrique Cardoso e seu antecessor nomearam suas esposas para a mesma pasta a nível nacional. Aqui no município, temos o exemplo dos dois mandatos de Ildinho, que nomeou o filho Beto Fonseca para secretário de administração e finanças. A Justiça não vai incomodar nenhum prefeito, caso a nomeação de parente próximo se resuma a uma cadeira, mesmo que a pessoa nomeada não tenha as condições mínimas exigidas para o cargo. Claro, não é o caso de Nailde. Se ela quiser, e o marido deixar, fará um bom trabalho.

Nepotismo com mandato

E o nepotismo não se resume apenas à vontade de quem está no poder. O povo, inclusive, dá sua assinatura e oficializa o ativismo nepótico, desde que acompanhado de certas condições. Como foi possível Ricardo Maia eleger o filho prefeito de Tucano? Marcelinho Veiga seria hoje deputado federal sem o sogrão Marcelo Nilo? ACM Neto teria carreira política consagrada se não fosse seu avô? Gabriel Nunes receberia o apoio de Thiago Andrade se não fosse filho de José Nunes? Em Sergipe, o ex-presidente Lula quer eleger a filha, Laurian, deputada estadual. Alguém duvida que ela consiga? Alguém pode imaginar como se elegeram os Bolsonaros? Cada povo tem o nepotismo que merece.

Meu sobrinho, meu prefeito!

Em Poço Verde, seguindo a cartilha do velho Everaldo, o pai nosso de cada dia, o prefeito Iggor Oliveira já começa a pensar na sucessão. Claro, nepotismo é a opção nº1. Começam a pensar num sobrinho obediente, tentando esquecer o sobrinho de Toinho de Dorinha, que fez uma lambança na prefeitura e entregou, de bandeja, o ouro ao adversário. Os aliados do atual prefeito, como sempre, vão deixar o alcaide correr a trilha. Depois vão fazer as contas e saber se o caminho está pavimentado ou se tomarão um atalho. Nepotismo tradicional, meu pirão primeiro. 

Ana Dalva ainda não é Líder

A vereadora Ana Dalva ainda não se decidiu sobre aceitar ou não a liderança da oposição na Câmara Municipal de Heliópolis. Ela alega que não quer assumir um cargo por assumir. Trata-se de uma grande responsabilidade e a vereadora não quer que se repita o que aconteceu no governo de Walter Rosário, quando ela ficou só. Ninguém quer se comprometer quando se faz a coisa certa e, na hora de colher os frutos, todos querem um pedaço para si. Para Ana Dalva, um grupo é para o bem ou para o mal. Não é só se unir na hora da eleição. Precisa ser algo permanente. Ela continua esperando uma reunião para definir como se fará oposição na Câmara Municipal de Heliópolis. Caso não decidam, ela decidirá seu caminho.

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Na briga pelo poder, nada mudou. Só o ano!

Excetuando Sérgio Moro, Mandetta e Simone Tebet, parece que os pré-candidatos estão apenas a busca de uma sombra para acomodação política. O Brasil não é prioridade. ( Foto: NSC  Total)

Nunca se viu um país desperdiçar tantas oportunidades como faz o Brasil. Os fatos históricos mais recentes denunciam isso. E não precisa ser um cientista político para perceber que quase jogamos fora toda a nossa era democrática. O que aproveitamos foi algo insignificante diante de um mar de possibilidades que se abriu à nossa frente.

Começamos pela eleição de Fernando Collor. O alagoano tinha tudo para fazer uma revolução econômica e social, notadamente na eliminação dos privilégios da classe do andar superior. Mais preocupado em fazer o seu pé-de-meia que mudar o país, acabou sendo cassado. O sucessor, Fernando Henrique Cardoso, até que estava indo bem, mas a mosca do poder pousou na sua vaidade. A compra no Congresso da reeleição foi a pá de cal sobre o seu segundo mandato. Mais um retrocesso. 

E então veio o Lula. O operário na presidência prometia uma revolução neste país. Começou fazendo uma inicial e bem sucedida distribuição de renda. Quando tudo caminhava para o Brasil cravar o seu lugar entre as cinco maiores economias do mundo, vem o mensalão, depois o petrolão. Na sequência, com Dilma, a promessa era que uma mulher resolveria o que os homens não fizeram. A Mãe do PAC empacou o país. Foi apenas uma peça colocada lá para a continuação dos esquemas de corrupção. Acabou em impeachment.

Irritado e desesperançoso, o Brasil foi de Bolsonaro. Era o fora do padrão, fora de tudo. Nenhum país progressista o elegeria, a não ser por uma possibilidade ínfima. Mas somos o Brasil e aqui pode tudo. Mal feito, esperávamos que o cara aproveitasse a oportunidade rara que recebeu e entrasse para a história. E vai entrar, mas como o pior dos piores! Não há ainda no dicionário do Aurélio um adjetivo que, sozinho, defina Jair Bolsonaro. Sacripanta, pilantra, mentiroso, medíocre, canalha, calhorda, insensível, boquirroto, sacana, picareta, covarde... E por aí vai. Não percamos tempo em definir o que existe de pior na raça humana. Seu governo é um desastre.

Eis que, agora que chegamos ao ano de 2022, seria a hora dos homens de bem (escrevo homens de bem) juntos, com o propósito de salvar a nação, procurar uma saída para voltarmos a pensar em algo estruturado, voltado para um norte de progresso. Para isso, precisaríamos esquecer as ideologias, que por aqui são pura farsa. Nomes temos muitos. Eu incluiria Simone Tebet, Ciro Gomes, Sérgio Moro, Alessandro Vieira, Mandetta, Marina Silva e tantos outros. Estes, com apoio da imprensa responsável e um projeto real de país, daríamos um recado prático para a nação e colocaríamos a casa em ordem.

E o que está acontecendo? O STF e o STJ anulam sentenças colocando na rua os maiores corruptos da história. Ciro Gomes vive nas redes sociais a procurar briga com que não quer briga, que é o ex-juiz Sérgio Moro, e vive sempre a se colocar como o único capaz de salvar o país. Na verdade, Moro é o único até aqui que fala nesta coalização e não denegriu a imagem de ninguém, nem mesmo daqueles que o defenestram. O presidente do PDT, Carlos Lupi, mais preocupado com os números das pesquisas políticas que os da economia, rebateu a presidente do Podemos, Renata Abreu, após ela ter afirmado, em entrevista ao Metrópoles, que Ciro Gomes não cresceu nada, mesmo com a contratação do marqueteiro João Santana. Lupi disse que Moro era “balão japonês: tinha uma bucha grande, mas era pequeno. Ele subia rápido e caía rapidinho”.

O União Brasil está dividido para dar apoio ao juiz Sérgio Moro. A cara feia vem dos bolsonaristas que tomaram conta de quasse a metade da agremiação. O Psol deseja ardentemente ser o PCdoB de amanhã do PT, embora Lula queira ardentemente o chuchu do PSDB. O Cidadania não consegue ver nada além do partido de João Dória. O PSB jogou sua parte socialista na lata do lixo para negociar um lugar ao sol e as outras legendas estão apenas aguardando a melhor sombra para passar o verão de 2022.

Faltou a boa imprensa que está quieta. Só O Antagonista faz zoada. A Globo continua na sua neutralidade à espera de um milagre. UOL continua plantando notícias que agradam aos supostos eleitores de esquerda, apesar de abrir espaços para todos, coisa que está longe de acontecer com 247, Carta Capital etc. No outro lado da ponta está a Jovem Pan, que dispensa comentários. Enfim, todos com objetivos explícitos: garantir o faturamento deles de cada dia. O Brasil? Ora, ora, nosso país está prestes a escolher qual facção será eleita, para deleite dos membros do Centrão! A polarização é que interessa, o resto não tem pressa. O país é um mero detalhe! Nada mudou por aqui. Só o ano!