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Paripiranga: Wilson compõe com PSD e PROS e crava mais 2 anos no comando da Câmara

Cartada de Wilson do PT garante mesa diretora da Câmara Municipal de Paripiranga por mais 2 anos. (Imagem: C.M.P)

Com a união de três partidos, PT – PROS e PSD, foi eleita a nova composição da Câmara Municipal de Paripiranga para o biênio 2023/2024. Como o mandato da atual Mesa Diretora só se encerra em dezembro deste ano, fica claro que os vereadores fizeram a já conhecida antecipação do pleito, com a finalidade de driblar surpresas no futuro. Desta feita, o atual presidente, vereador Wilson do PT, parece ter dado uma rasteira fenomenal no prefeito Justino Neto. Não se sabe as razões que motivaram a antecipação, mas o fato de não ter dado os 33,24% de aumento aos professores fez acender o desconfiômetro do vereador Wilson do PT. Com o apoio da aposição, vislumbra-se uma nova composição de forças para 2024. O Contraprosa aguarda questionamento que fez ao petista para clarear aos seus leitores os fatos acontecidos na escuridão do poder.

Por enquanto, em nota à imprensa, Wilson do PT afirmou que a união gerou um consenso que garantiu 9 votos e a vitória da nova formação ao comando do Legislativo Municipal de Paripiranga. Para Wilson, com tanta experiência dos companheiros Didi Peba (Vice-Presidente), Tonho de Virgílio (1º Secretário) e Paulo de Nezinho (2º Secretário), não faltará coragem para o trabalho. Por fim, Wilson do PT agradeceu os votos dos colegas e ao povo de Paripiranga por mais esta conquista na sua carreira política. Ainda não se sabe o motivo da não participação de dois vereadores no acordo. A Câmara de Paripiranga é composta de 11 nomes: Mena, Beto de Zé Pinto, Peterson Pinto, Alexandre e Toinho Virgílio – todos pelo PSD; Paulo de Nezinho, Neide Carvalho, Didi Peba, Dr. Raphael e Zé Aloisio, todos do PROS; e o único do PT, que é Wilson. 

Adeus, Terceira Via!

A Terceira Via foi sem nunca ter sido. O objetivo era perder! (Foto: UOL)

Sou forçado a admitir que Lula, Bolsonaro e Ciro Gomes sempre estiveram certos. Não há Terceira Via e nunca haverá. Excetuando-se Sérgio Moro, que fez de tudo, até mesmo recuar para tentar construir uma candidatura única, todos os outros querem perder a eleição. Simone Tebet, João Dória, Luciano Bivar, Eduardo Leite, André Janones, Felipe D'Ávila são políticos nada inocentes, úteis a confirmar a polarização entre Lula e Bolsonaro, porque ela garantirá este modelo de governança. Seja quem for o eleito, haverá espaço para negociações em seus respectivos estados ou um espaço aberto na vala da oposição, o que garantirá palanque para o futuro. Não queriam vencer, não querem vencer. Querem as gordas e polpudas verbas partidárias e a garantia do seu naco no próximo governo ou na próxima oposição. Perdi tempo acreditando numa candidatura única contra os polarizados. Só espero que Sérgio Moro não desista. Este país tem tudo para dar errado de novo, com Lula ou Bolsonaro. Amanhã, num momento de lucidez, talvez alguém diga que o ex-juiz tivesse razão. 

Poço Verde: Acidente mata mãe e filha na SE-361

Dona Maria e sua filha Lurdinha faleceram hoje no acidente em Poço Verde. (Foto: Divulgação)

    Mais um acidente no município de Poço Verde – SE. Desta feita foi na rodovia SE-361, na altura da povoação de Santa Maria das Lajes, distante cerca de 10km da sede do município. O acidente envolveu dois veículos e ocorreu no início da tarde deste domingo (15). Dois automóveis se colidiram de frente e causou a morte, até aqui, de duas pessoas, enquanto outras oito estão sendo atendidas em hospitais da região, algumas em estado grave. 

Domingo trágico em Poço Verde -SE. Duas mortes e oito feridos em colisão de automóveis. (Foto: Divulgação)

Das seis pessoas que foram socorridas e levadas para Poço Verde, estavam uma senhora de 80 anos, Maria Josefa Ribeiro, e sua filha Maria de Lourdes Ribeiro Santos, de 61 anos, conhecida por Lurdinha. Ambas foram confirmadas como falecidas no acidente, segundo informações do portal Hora da Notícia PV. Outras informações dão conta que Dona Lurdinha era mãe de três moças: Raquel, Ruth e Renata. Também informam que era casada. Já a idosa, Dona Maria, era viúva. Atualizaremos a postagem se chegarem novas informações. 

Qual o custo real da nossa democracia?

                                                                                                         Landisvalth Lima

Manter as instituições funcionando hoje na Brasil requer alto custo. A corrupção é o custo maior! (Foto: Poder 360)

A pergunta do título deste artigo não tem nada de inocente. Na verdade, ela sugere que há muita grana envolvida na manutenção do nosso status de país democrático do que possa imaginar a nossa pobre filosofia. Embora eu saiba que o tema não é lá de comover nosso leitor, teimo sofregamente em reiterá-lo. Não se trata de ciência, mas de puro achismo. Acho que ainda seremos uma nação que odiará a corrupção. Sim, eu também acreditei que o PSDB era social democrata, que consertaríamos o país com Lula, que o PT era, de fato, um partido formado pelos mais honestos seres deste país, que Bolsonaro consertaria alguma coisa mínima que fosse na administração pública. Quebrei a cara várias vezes e hoje posso me dar ao luxo de não acreditar em nenhum deles, pelo menos nos que estão na lista de candidatos.

Manter a máquina democrática por aqui é um alto custo. Um vereador custa 5 mil, um prefeito começa com cerca de 10 mil. Um vice-prefeito, só para ficar esperando o outro morrer, custa, no mínimo, 5 mil. Um deputado estadual parte de 25 mil, um federal vai a 35 pilas. O senador começa com 35 mil também, um governador inicia com uns 30 paus, além do vice, secretários, chefes de gabinetes, ministros de estados, ministros do Supremo, ministros do STJ, policiais militares, policiais federais e membros das Forças Armadas... Ufa! A lista é enorme! Contudo, parece que a máquina ainda não se satisfaz! Além de tudo isso, vem a bendita corrupção. Não posso ofertar números ou provas, mas posso pegar os dados da Lava Jato. Se os procuradores estavam certos, o custo da corrupção é maior que o da manutenção das estruturas democráticas. Curioso é que elas existem para permitir a inexistência da corrupção!

Então, não seria exagero dizer que as instituições não estão funcionando no Brasil! Ou talvez possamos afirmar que elas funcionam exatamente para manter o processo corrupto enraizado nas entranhas do estado brasileiro. Senão, como imaginar que, mesmo depois de um processo transitado em julgado, com sentença contrária a alguém, seja ele possível se candidatar neste país, como é o caso de um candidato em nossa região, Ricardo Maia? O advogado Gildson Gomes dos Santos lança a hipótese de que ele foi condenado, mas não foi comunicado. Por isso, o processo será considerado nulo. Se não fosse essa a saída, haveria outras. Por exemplo, que tal dar um jeito de dizer que o juiz que condenou não era o adequado, como fizeram com a anulação da condenação de Lula?

Vamos sair um pouco e caminhar para a cidade de Ibititá. Edcley de Souza Barreto, o Cafu Barreto (PSD), deixou a prisão na última terça-feira, 10 de maio. Ele havia sido detido pela Polícia Federal durante a Operação Rochedo, deflagrada no dia 5 deste mês. A operação apura um esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos federais repassados a Ibititá. A soltura foi determinada pelo juiz Fábio Roque da Silva Araújo, da 2ª Vara Federal Criminal. Ele foi prefeito da cidade, tem contas rejeitadas, e será candidato a deputado estadual pelo partido, com grandes chances de ser eleito, segundo previsões de especialistas. De acordo com a PF, a organização criminosa era formada por empresários, agentes públicos, advogado, contadores e “laranjas”, e desviou mais de R$ 7 milhões durante as gestões de Cafu (2013/2016 e 2017/2020). A corrupção ajuda a manter a própria corrupção enraizada nas artérias desta suposta democracia, com a ajuda das instituições.

Voltemos para a nossa região com o prefeito de Heliópolis, José Mendonça Dantas. A empresa vencedora do fornecimento da merenda escolar era de Feira de Santana, distante 220 kms. Felizmente o contrato foi desfeito em abril porque era impossível cumpri-lo. Mas como ficaram os dois meses sem alimentação das crianças? E em Paripiranga, com nosso prefeito Justino das Virgens Neto? Ele foi condenado à perda de função pública, suspensão de direitos políticos por seis anos, e pagamento de multa de mais de R$ 150 mil, em decorrência de uma Ação Civil Pública interposta pelo Ministério Público da Bahia por improbidade administrativa. O que fez Justino de errado para tamanha punição? Contratou serviço de locação de uma máquina retroescavadeira, sendo que a prefeitura tem um equipamento semelhante. Se o MP-BA olhar mais nitidamente, encontrará uma cassetada de casos parecidos por toda esta Bahia de meu Deus! E isto é ainda coisa do seu primeiro mandato. O contrato foi celebrado com a empresa Matheus Santos Santana EIRELI — EPP, pertencente ao Sr. Matheus Santos Santana, com dispensa de licitação n° 014/2017 e pagamento feito de R$ 152.490.00, nos dias 12 e 20/06/2017. Ou seja, quase 5 anos depois! A decisão foi do juiz André Andrade Vieira e ainda cabe recurso. Se Justino quiser ainda poderá se candidatar a deputado estadual ou federal. Eleito, ganhara Foro Privilegiado! Muitos prefeitos não buscam só um mandato para ajudar na construção de uma nação cada vez mais próspera e democrática!

Sim, leitor ou leitora, o custo da democracia é imensamente alto no Brasil. Não vale a pena ir para as urnas votar em corruptos, genocidas, farsantes, caloteiros e outras desgraças sociais! Não dá para imaginar que aquela foto com as malas cheias de dinheiro, ou aquela imagem do homem puxando uma maleta com 500 mil, ou as delações de empresários corruptores, ou a decretação de sigilos por 100 anos sobre determinadas ações do governo, ou que a fala de um presidente sobre um palanque prometendo não cumprir ordens da Justiça são pequenas coisas que não devemos considerar. Pior, não dá para colocar a culpa no juiz ou no promotor que resolveu denunciar tudo. Precisamos nos desgarrar do processo para se opor a ele, colocando a lógica no lugar na paixão. Além de economizar uma boa grana, ajudaremos a consolidar, de fato, a democracia no Brasil.