Uma explicação ao Conselho ou o desfuturo dos desjovens

Kemilly C. Alves Abreu Mendes (foto: Instagram pessoal) Não sou saudosista. Se olho para o passado vez ou outra é para aprender com os erros; se repito algo de outrora é porque não inventaram ainda nada de novo para aquela especificidade. Já sonhei um dia colocar jovens numa mesa com a proposta de tomarem para si o futuro, sem o contínuo pisar nos rastros dos seus antepassados, ecoando aquilo que jamais dará certo. Hoje constato que nossa juventude é um retrato pendurado na parede com as rugas herdadas do tempo. Ainda são os mesmos e vivem como seus antepassados. Belchior estava certo e estou consciente de que há sempre pontos fora da curva. Também constato que muitos pontos dentro da curva contribuem para piorar o que já é sofrível. No último dia 19, recebi um ofício do Conselho Tutelar de Heliópolis, assinado pelo seu coordenador, Cleison Matos Guerra. No dia 20, minha casa foi perfumada com a inteligência de Kemilly C. Alves Abreu Mendes, que está concluindo jornalismo na UFS, ex-al...