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Rui Costa inaugura Policlínica em Ribeira do Pombal

Governo da Bahia inaugura 19ª Policlínica do estado em Ribeira do Pombal (foto: Ascom/Sesab)
Mais uma região da Bahia é contemplada com uma Policlínica de Saúde. Desta vez, cerca de 375 mil habitantes da região de Ribeira do Pombal, no nordeste do estado, serão beneficiados com consultas e exames especializados. A inauguração da policlínica, instalada no município de Ribeira do Pombal, ocorreu nesta sexta-feira (9), com a presença do governador Rui Costa, acompanhado do secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, e de prefeitos dos municípios consorciados. “Com as policlínicas, nós estamos levando saúde de ponta e de qualidade para a maioria da população da Bahia. Aqui temos aparelhos para exames que nem sempre são ofertados na rede privada. Isso me deixa muito feliz”, ressaltou Rui Costa

Haverá transporte desde os municípios (Sesab)
O Estado da Bahia, por meio da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), investiu R$ 12,3 milhões em obras de construção e aproximadamente R$ 16,5 milhões na aquisição de equipamentos médicos, vans e micro-ônibus. “Antes nós tínhamos o médico, mas não tínhamos tecnologia de ponta. Agora, nas policlínicas, nós conseguimos trazer tecnologia e atrair médicos para o interior do estado, a fim de ofertar serviço público de saúde especializado de alta qualidade”, explicou o secretário Fábio Vilas-Boas.

Os equipamentos são de 1º mundo (Sesab)
As Policlínicas Regionais de Saúde funcionam mediante modelo administrativo de consórcio público, no qual o Estado participa com 40% do custeio e os outros 60% são financiados pelos municípios consorciados, de acordo com a sua população. Ao todo, 16 municípios fazem parte do Consórcio Público Interfederativo de Saúde Nordeste II: Adustina, Antas, Banzaê, Cícero Dantas, Cipó, Coronel João Sá, Fátima, Heliópolis, Nova Soure, Novo Triunfo, Olindina, Paripiranga, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto e Tucano.

Acomodações para melhor conforto do paciente (Sesab)
Para o deslocamento dos pacientes para a policlínica, foram adquiridos 8 micro-ônibus e 7 vans, que já estão no estacionamento da Policlínica de Ribeira do Pombal. Adelma Andrade, técnica em enfermagem, ressalta a importância da policlínica: “Antes, todos tinham que se deslocar para Salvador para procedimentos que agora podem ser feitos na policlínica, e não mais passar horas dentro de um transporte até a capital”.

A unidade gerou 75 empregos diretos e vai contar com as seguintes especialidades médicas: anestesiologia, angiologia, cirurgia geral, oftalmologia, radiologia e diagnóstico, urologia e gastroentero-colonoscopia. O equipamento de saúde conta também com enfermeiros, farmacêutico, nutricionista, ouvidor, psicólogo e assistente Social.

Hospital Geral Santa Tereza

Ainda em Ribeira do Pombal, o governador e o secretário entregaram 20 novos leitos de UTI adulto e neonatal do Hospital Geral Santa Tereza. O hospital que atende a população de 33 municípios da região resolve casos de urgência e emergência de média e baixa complexidade 24 horas. Estão sendo ampliados e reformados o centro cirúrgico e o centro obstétrico, num investimento total de R$ 5,5 milhões. Após a reforma e readequação, a unidade contará com 100 leitos, sendo 25 de clínica médica, 27 de clínica cirúrgica, 16 de clínica obstétrica, 12 de pediatria e 20 de UTI adulto e pediátrico, com conclusão das obras previstas para setembro. Numa segunda etapa, a ser licitada no próximo mês, serão construídos uma ala apenas de enfermagem, com mais 90 leitos de clínica médica e cirúrgica, e um Centro de Parto Natural (CPN). (Ascom/Sesab)

Povo vê Bolsonaro como incompetente, desonesto, falso e autoritário, diz Datafolha

Povo parece querer distância de Jair Bolsonaro (foto: Correio Braziliense)

Pesquisa de opinião divulgada pelo Datafolha nesta quinta-feira (08) não traz notícias agradáveis para quem ainda vê o presidente da República com chances de vencer a eleição em 2022. Mais da metade da população brasileira vê características negativas no presidente, principalmente há indicativos de que a percepção de sua honestidade mudou, para pior, de junho para julho. Portanto, em apenas 1 mês, Jair Bolsonaro passou a ser visto pela maioria da população como desonesto, incompetente, autoritário e, pasmem, pouco inteligente, ou burro mesmo. 

A pesquisa do Datafolha confirma o que outros institutos de pesquisa vem observando: um recorde de rejeição ao governo de Jair Bolsonaro, revelando que a maioria dos brasileiros não tem a melhor das impressões do seu presidente. Para a maioria dos entrevistados, Bolsonaro é desonesto, falso, incompetente, despreparado, indeciso, autoritário, favorece os ricos e mostra pouca inteligência. 

Em números exatos, 66% disseram que o presidente respeita mais os ricos, 57% o veem como indeciso, 55% o acham falso e 66% o consideram autoritário. Não parou por aí não. Há ainda 62% que o chamam de despreparado, 58% de incompetente e 52% de desonesto. Há um mês, na primeira pesquisa, 40% o achavam desonesto. Os que acham que Bolsonaro é tapado ou burro chega a 57%. O Datafolha ouviu 2.074 pessoas com mais de 16 anos em todo o Brasil, de forma presencial. Sua margem de erro é de dois pontos, para mais ou menos.

A gravação que comprova a prática da Rachadinha de Bolsonaro

 

Por que não há pesquisas Lula X Ciro Gomes?

Lula e Ciro Gomes podem disputar o 2º turno. Nenhuma pesquisa tratou da questão ainda (Foto: O Cafezinho)

Hoje foi divulgada mais uma pesquisa para dizer tudo o que todos sabemos: Bolsonaro seria derrotado se a eleição fosse hoje. Pesquisa da CNT mostrou que Jair Bolsonaro apanharia de Lula, no segundo turno, pela esmagadora soma de 52,6% a 33,3%. A mesma pesquisa indica que Bolsonaro perderia também para Ciro Gomes por 43,2% a 33,7%. A diferença entre Lula e Ciro é de exatos 9,4 pontos percentuais, número dos petista ressentidos pelas críticas que o cearense faz ao pernambucano. A questão é que estão adiando o óbvio: Hoje, Lula e Ciro disputariam um segundo turno. E por que não fazem esta pesquisa? Será que estão imaginando Ciro apoiar Lula, ou o oposto?

O problema é que quem financiou a pesquisa acha que Lula terá um cenário parecido com a era PT. A única coisa que une as duas candidaturas é a oposição ao sociopata que está na presidência. Além disso, o crescimento de Ciro Gomes só pode ser atrapalhado por uma candidatura de Sérgio Moro, que levaria todo voto de direita e antipetista. Na pesquisa da CNT, Lula ganha de todos, mas não foi feito, ou divulgado, o confronto Lula X Ciro. Até com João Dória houve confronto, mostrando que o governador paulista não está bem. Perde de Lula por 51,9% a 18,1% e até de Bolsonaro por 36,3% e 33,5%, única pesquisa vencida pelo vendedor de cloroquina.  

Toda a história do processo que sofri de um vereador!

 


Milton Ribeiro conduzirá nossa educação ao cemitério?

O ministro da Educação Milton Ribeiro é apenas menos ruim que Weintraub. (Foto: O Liberal)

Muito se fala em Covid-19, em corrupção na compra de vacinas e no impeachment de Bolsonaro, mas há uma tragédia silenciosa que em breve veremos as consequências desabarem sobre nossas cabeças: o baixo nível educacional no Brasil. Sejamos justos! Destruir um sistema educacional não é coisa de um dia ou de um governo só. No nosso país a coisa vem se alastrando há muito tempo, mas o enterro definitivo da nossa educação poderá acontecer no governo de Jair Bolsonaro. O homem escolhido para coveiro é o pastor Milton Ribeiro, ministro da educação, que completará, no próximo sábado (10), um ano à frente da pasta. Se tudo continuar no ritmo deste primeiro ano, faltará pouco para o velório da nossa educação.

E não se trata de exagero! O jornalista Paulo Saldaña, da Folha de São Paulo, publica reportagem neste domingo (4) sobre o tema e faz um retrato realista, embora assustador, da administração do pastor frente ao Mec. No texto diz que Milton Ribeiro foi escolhido para acalmar os ânimos no Ministério da Educação após as confusões de Abraham Weintraub e que a atual gestão está marcada por polêmicas, ineficiência e reforço em questões ideológicas. "A administração do terceiro ministro da Educação de Jair Bolsonaro acumula erros em transferências de recursos e até suspeita de atuar a favor de um grupo educacional religioso. O período ainda é marcado por redução de orçamento e pela ausência de medidas para enfrentar os reflexos da pandemia na educação básica.", diz o texto.

Para Saldaña, Ribeiro assumiu o cargo com as escolas fechadas havia cerca de três meses por causa da pandemia. Secretários e especialistas cobram desde o ano passado por uma coordenação federal para garantir, entre outras coisas, conectividade para alunos e plataformas educacionais. ​O Congresso precisou derrubar o veto de Bolsonaro a uma lei aprovada que prevê a garantia de internet para estudantes. A única iniciativa efetiva do MEC na educação básica, segundo o jornalista, foi o incremento, a partir de outubro, de cerca de R$ 600 milhões no programa que envia dinheiro para as escolas. Entre as beneficiadas estão três escolas municipais de Heliópolis.

Apesar de tudo isso, o governo não investiu o que se esperava em educação. O programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, em 2020 com cerca de de R$ 1,7 bilhão, são os menores ao menos desde 2015, na comparação com valores atualizados. Só ficam acima dos de 2019, primeiro ano da gestão Bolsonaro. A pasta fechou o ano passado com recordes negativos de execução orçamentária na educação básica. Os gastos em educação representaram no ano passado 5,2% das despesas totais do governo; esse percentual já foi de 6,5% em 2016. O ministro já disse em entrevistas que não cabe ao MEC apoiar estados e municípios e que o sistema educacional já vivia dificuldades e desigualdades antes da pandemia, eximindo o governo Bolsonaro de responsabilidade pela situação atual. Ou seja, o governo que prometeu solucionar os problemas do passado está apenas cruzando os braços. 

Em audiência no Senado na quinta-feira (1), voltou a defender a volta das aulas presenciais, mas admitiu que o MEC nem sequer tem um mapeamento de quantos alunos já voltaram. Confessou sua incapacidade, ineficiência ou má vontade. O pesquisador da FGV João Marcelo Borges, diz o texto de Saldaña, ressalta que Ribeiro não fez movimentos para batalhar por orçamento, não deu nenhuma solução educacional na pandemia e até projetos como o de alfabetização, lançados como prioridade do governo, andam a passos lentos. “Ele não conseguiu, não quis ou não recebeu a demanda de coordenar a política nacional de enfrentamento à pandemia e construiu as condições de ser um tipo de ministro que o Bolsonaro quer: que defende suas bandeiras sem precisar entregar soluções, já que a educação não está na agenda de Bolsonaro”, diz.

Na verdade, não uma política educacional definida no governo Bolsonaro, além de haver claramente falhas sob seu comando. A Folha revelou erros da ordem de R$ 766 milhões em transferências do principal mecanismo de financiamento da educação básica, o Fundeb. Em abril, mais um equívoco deixou matrículas de fora no cálculo da divisão dos recursos do fundo. O jornalista ainda diz que, nos primeiros meses no cargo, Ribeiro passou a ser apontado nos bastidores como decorativo, por não se inteirar das rotinas da pasta e dar preferência a agendas e viagens com o presidente. Com o passar dos meses, reforçou iniciativas ideológicas para se estabelecer no cargo.

Isso não quer dizer que não houve uma agenda. A única, e prioritária da educação neste ano foi a liberação do ensino domiciliar. Trata-se de uma pauta histórica de grupos conservadores e religiosos. Dentro da pasta, Milton Ribeiro tem mobilizado sua equipe para tarefas com esse caráter. O MEC chegou a mandar um ofício às universidades federais para tentar barrar manifestações políticas. Após repercussão negativa, teve de recuar e cancelou o ato. Chegou a dizer que iria olhar pessoalmente a prova do Enem para evitar questões que julgasse impertinentes. Recuou diante de críticas, mas determinou a criação de uma espécie de tribunal ideológico para fazer um pente-fino nos itens, como a Folha revelou. Com reações fortes, a publicação da portaria perdeu o ritmo de urgência dentro do Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.

Mas a tropa de choque bolsonarista está em atividade no Mec. Em outra ação de fundo ideológico, barrou um artigo em uma publicação do Inep porque o texto trazia evidências de efeitos positivos de uma política de alfabetização do governo do PT. Entretanto, para proteger interesses, o ministro está ativo. Em maio, a Folha de São Paulo revelou que o ministro atuou a favor de um centro universitário privado suspeito de fraude no Enade (avaliação do ensino superior). A Unifil, de Londrina (PR), é presbiteriana, assim como o ministro. Ribeiro protelou o envio do caso à Polícia Federal, recebeu os controladores da instituição, viajou duas vezes a Londrina e determinou que seu próprio secretário acompanhasse visita de supervisão — que absolveu a instituição. Para completar o serviço, ameaçou de demissão quem no Inep levasse o caso à esfera criminal. O MEC negou haver irregularidades.

Em mais uma ação danosa ao processo educacional, com o argumento de falta de dinheiro, a equipe de Ribeiro já havia decidido adiar a realização deste ano do Saeb, a avaliação da educação básica, e do próprio Enem. Mas o ministro mudou de opinião também após repercussão negativa. Nesse vaivém, a implementação do chamado Enem seriado e a expansão do Saeb para todas as séries foram abandonados. As ações haviam sido anunciadas pelo próprio governo, na gestão de Weintraub. Demitido da presidência do Inep em fevereiro, Alexandre Lopes diz que elas haviam sido pensadas em diálogo com secretários de Educação e também com o MEC. “As avaliações ajudariam nesse processo de identificar evasão e buscar informações”, diz. “Educação é processo que dá trabalho e custa dinheiro. O importante é como melhorar a aplicação dos recursos e nunca diminuir.

O governo Bolsonaro está marcado por fazer, e muito mal, aquilo que é apenas constitucional e impossível de não fazer. Parece que sinaliza a ideia de que a educação não vai gerar nenhum dividendo político ao seu grupo. Dá a entender que quanto maior a ignorância maior será a durabilidade do seu governo. Para tanto, está enterrando a educação e Milton Ribeiro é uma espécie de coveiro. No texto de Paulo Saldaña, o pesquisador da FGV, João Marcelo afirma que o Brasil se permite ter um ministro que possui como reconhecimento o fato de ser um pouco menos pior que Weintraub. Apesar disso tudo, Jair Bolsonaro o mantém no cargo.