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Lena morreu!

As mortes de Lili, João Benício e Carlito em Heliópolis

Maria Alves de Santana - Lili (1934-2022), João Gonçalves Torres - João Benício (1942-2022) e Carlos Ribeiro dos Santos - Carlito da Capela (1948-2022).

O mês de abril está sendo marcado em Heliópolis pela morte de muitos dos seus filhos e filhas mais ilustres. Nesta sexta-feira (29) perdemos, de uma só vez, três figuras bem conhecidas da municipalidade. Enquanto era sepultado Carlos Ribeiro dos Santos, o Carlito da Capela, nascido em 13 de dezembro de 1948, natural de Ribeira do Amparo, morador do povoado Pindorama, mas com vida social completamente ligada à cidade de Heliópolis, duas mortes eram anunciadas. A primeira ocorreu às 7:00 horas da manhã na UBS – Unidade Básica de Saúde de Heliópolis. João Gonçalves Torres, nascido em 1942, morria antes de completar 80 anos. O nome social dele era João Benício, conhecido comerciante do Povoado Farmácia, que já vinha enfrentando problemas com o Alzheimer e com a Diabetes. João Benício será enterrado às 7:00 horas da manhã deste sábado (30).

A terceira e trágica morte foi de Maria Alves de Santana, popularmente conhecida por Lili, moradora da Avenida Helvécio Pereira Santana. Ela foi vítima de dois acidentes domésticos: uma queda da cama e de uma outra quando se locomovia. Lili bateu com a cabeça fortemente no piso da sua casa e teve traumatismo craniano e hemorragia cerebral. Chegou a ser ainda internada em Ribeira do Pombal e estava esperando regulação para fazer uma delicada cirurgia em Salvador, mas morreu quatro dias depois. Ela já chegou ao hospital em estado de coma. Maria Alves Santana, a Lili, nasceu em Ribeira do Amparo, em 24 de outubro de 1934, tinha portanto 87 anos, e faleceu nesta sexta-feira (29), às 10 horas da manhã.  O corpo ainda não está em Heliópolis porque o Hospital Regional de Ribeira do Pombal o enviou para o Instituto Médico Legal de Euclides da Cunha,  por se tratar de acidente. A família espera sepultar Lili na tarde deste sábado (30 de abril).

Bahia tem mais de 1 milhão e meio de eleitores irregulares

Termina dia 4 de maio o prazo para regularização do Título Eleitoral. (Foto:Divulgação)

Faltam poucos dias para encerrar o prazo de regularização do título de eleitor, que acaba no dia 4 de maio. Cerca de 15,8% dos eleitores baianos estão com o documento cancelado. São mais de um milhão de baianos que ainda não regularizaram o título e estão sujeitos a penalidade e multa. Para ficar apto a votar nas eleições de 2022, todo brasileiro, acima de 16 anos, pode tirar ou regularizar o título pelo site do TSE.

Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), 1.629.170 baianos ainda estão irregulares com a justiça eleitoral. São pessoas entre 18 e 70 anos, idades em que o voto é obrigatório, que tiveram seus títulos cancelados. As cidades de Feira de Santana, Salvador e Vitória da Conquista preocupam com altos índices de eleitores irregulares, somando 347.453, com respectivamente, 11%, 13% e 14,5% de títulos cancelados.

Muitos artistas, pessoas públicas e até empresas privadas vêm fazendo uma mobilização para que os jovens de 16, 17 e 18 anos tirem o documento para votação. O TSE também veicula campanhas sobre o assunto, frisando a importância de jovens “escolherem seu próprio destino”, não deixando que outros decidam o futuro do país por eles. O voto é facultativo para pessoas de 16 e 17 anos, mas já são 126.612 jovens destas idades aptos a votar na Bahia.

Para tirar ou regularizar o título de eleitor basta acessar o Título Net no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O procedimento é simples e leva menos de 10 minutos para ser feito. Basta anexar os documentos solicitados, preencher os campos conforme a sua solicitação e pronto! É só esperar o processo ser concluído e baixar o aplicativo e-Título para ter acesso ao documento digital. Lembrando que a versão digital agora serve como documento oficial e pode ser usada na hora da votação.

 Por Annandra Lís - Tribuna da Bahia

Polarização Lula X Bolsonaro no país do espetáculo!

Onda de assaltos assusta moradores de Heliópolis

Os assaltos voltam a assustar a população, piorando ainda mais as condições de vida do povo de Heliópolis. (Foto: Barbacena...)

Além dos problemas que atormentam o povo de Heliópolis, desde os constantes aumentos de preços, passando pela pandemia e chegando até o conjunto de vários velhos problemas que afetam a comunidade, estão de volta os assaltos a mão armada. De um mês para cá, a quantidade de vítimas pode chegar a pelo menos dez pessoas. No mês de março correu um assalto a uma propriedade rural na região do povoado Riacho. Eram quatro meliantes em duas motos. As vítimas preferem não revelar nomes por motivo de segurança. No dia 15 deste mês, outra propriedade foi assaltada nas imediações também do Riacho. Desta vez os bandidos tentaram levar o veículo, mas não conseguiram ligar o carro. O proprietário informou que foram três bandidos, mas que um poderia estar fora da fazenda guardando as motos. Como o assalto foi por volta das 19:30hrs, não foi possível identificar ninguém. Sem poder levar o carro, entraram na casa e levaram 550 reais e um relógio.

No último domingo (23), é provável que os mesmos meliantes assaltaram o bar de Li, também no povoado Riacho. Para completar a missão, tomaram de assalto um carro e seguiram para Heliópolis. Como o veículo apresentou problema em uma das rodas, abandonaram o veículo em frente à casa do prefeito José Mendonça e roubaram outro carro, desta vez de uma professora. Segundo informações, os bandidos seguiram na direção da BA 084, com destino ao povoado Raspador, distrito de Ribeira do Amparo. Informações ainda não confirmadas dão conta de que o carro foi incendiado antes do povoado. Ontem, segunda-feira (25), um mercadinho foi assaltado nas imediações da rua Mangabeira, em Heliópolis. Os bandidos levaram vários celulares e estavam pilotando motocicletas. Ainda não se tem notícia da prisão de nenhum deles, por isso é preciso todo cuidado e vigilância redobrada.

Prefeito nomeou filha secretária! Isso é novidade?

Prefeito de João Pessoa (PB), Cícero Lucena (PP), garantindo emprego para toda a família! (Foto: Portal Correiro)

E o nepotismo nosso de cada dia foi aterrissar na Paraíba. O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), decidiu empregar, neste mês, a própria filha, Maria Janine Assis de Lucena, como secretária executiva de Saúde da capital paraibana. Para ser justo com os familiares, Cícero já havia colocado a mulher, Lauremilia Lucena, e a cunhada, América de Castro, em cargos de confiança. O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Bradson Tibério Lucena Camelo, pediu ao Tribunal de Contas do estado o “afastamento imediato” da filha do prefeito.

Na representação está claro que “o STF criou exceção para cargos de natureza política, como ministros, secretários de Estado e secretários municipais. Não obstante, o caso em questão é de cargo de natureza executiva (administrativa), como o próprio nome do cargo ressalta, devendo-se aplicar a literalidade da Súmula Vinculante citada”, como foi o caso do prefeito José Mendonça Dantas, que nomeou sua esposa, Nailde Almeida Rosário Dantas, Secretária Municipal de Assistência Social. É nepotismo permitido e não é uma ilegalidade. É bom lembrar que Fernando Henrique Cardoso e seu antecessor nomearam suas esposas para a mesma pasta a nível nacional. E ainda temos o exemplo dos dois mandatos de Ildinho, que nomeou o filho Beto Fonseca para secretário de administração e finanças.

Ocorre que, no caso de João Pessoa, “esta exceção não se aplica ao caso fático em análise. Uma vez que, não podemos confundir cargos políticos com administrativos, apesar da função ‘secretário municipal’’ ser considerado político, o cargo em que a senhora Maria Janine Assis de Lucena Barros foi nomeada é de Secretária Executiva da Saúde de João Pessoa. Sendo, portanto, este de natureza administrativa e não política.”. Mas, como nesse país sempre há uma exceção para os poderosos, pode ser que o Cícero encontre ainda uma saída para não deixar a filhinha desempregada. Eita! Brasil bom!

Para um país de oportunistas, eleições para o STF!

Numa corte com membros nomeados por políticos, a Constituição é a primeira a ser negada. (Foto: Menezes Niebuhr)
 Depois que o Jair Messias Bolsonaro resolveu salvar o truculento deputado Daniel Silveira das garras afiadas do STF, a turma de oportunistas de plantão, que não perdem tempo para implementar uma janelazinha de oportunidade, já está armando coisas em Brasília. Os Integrantes do Centrão e congressistas da ala bolsonarista da Câmara querem aproveitar a polêmica relacionada à condenação do deputado federal para endurecer, ainda mais, os critérios para cassação de mandato parlamentar.

Segundo o regimento interno na Câmara, o deputado que for alvo de procedimento disciplinar por quebra de decoro ou que sofrer condenação criminal após “sentença transitada em julgado” – como no caso de Silveira – será cassado apenas após decisão da “maioria absoluta” do plenário da casa. Ou seja, de 257 deputados. A bancada do BBB, ou seja os deputados ligados aos Bois, à Bíblia e à bala, que têm como representante o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), apresentou uma sugestão de mudança ao regimento interno para que sejam necessários 340 votos a favor para se efetivar uma cassação de mandato por quebra de decoro ou sentença criminal transitada em julgado. Ou seja, 83 votos a mais do que é necessário atualmente.

Vale lembrar que Regimento Interno da Câmara dos Deputados não é a Constituição Federal. O que está ali escrito é mera formalidade, em muitos casos. A última palavra de tudo é da corte máxima do país: o STF, para o bem ou para o mal. Se desejarem um STF menos político e mais constitucional, é só tirar dos políticos o poder de nomeá-los. O povo não elege os membros dos outros dois poderes? Por que não elegermos um ministro do Supremo, com prazo de mandatos estipulados? Assim, cairá nas costas do povo os erros pelo voto dado, exatamente como vimos nas últimas eleições. Se Lula ou Bolsonaro voltarem, por maior que sejam as contribuições dadas pelo STF, a culpa será do povo. Do jeito que está, seja qual for o resultado, o Centrão já ganhou!