O meu personagem da semana é um cidadão comum. O nome dele é Tiago. Vem de uma família exemplar de Heliópolis. Até aí nada demais. Não é bandido ou malfeitor. O lado negativo foi sua conduta na última quinta-feira, dia 11 de setembro. Pode até ter mil argumentos, mas nenhum vai justificar acelerar seu carro contra centenas de pessoas, em frente a um comitê eleitoral de adversários, no caso o comitê da coligação A Vontade do Povo, liderada pelo prefeito municipal Zé do Sertão. Sua atitude acabou por ferir cinco pessoas que estavam ali exercendo o direito democrático de participar de um encontro político.
Todos os nossos atos têm conseqüências, para o bem ou para o mal. No caso desta atitude de Tiago, há três conseqüências concretas. A primeira delas é o processo que ele sofrerá para que o povo saiba que a Justiça, quase sempre, repara prejuízos sofridos por vítimas. Este preço será alto, vença quem vencer as eleições. Este rapaz deve perceber o limite entre o ser humano e o inumano. Não se pode agredir para se obter resultado. Se as pessoas não estão convencidas dos argumentos, tem que se ter paciência. Não se pode sair por aí agredindo as pessoas só porque o seu candidato não vai bem das pernas. Violência não combina com democracia.
A segunda conseqüência é a ajuda significativa que o rapaz deu a Zé do Sertão. O prefeito lidera visivelmente o pleito e tende a aumentar esta vantagem depois deste incidente. Em todos os seus comícios, Zé do Sertão e seus seguidores pregam a paz e a harmonia. Com a atitude de Tiago, ficou patente quem pratica a violência. E a reação do povo foi imediata. Assim que a notícia se espalhou, um encontro que seria com cerca de mil pessoas virou uma manifestação contra a violência. Mais de dois mil heliopolitanos clamavam pelo fim das agressões. Pontos preciosos para Zé do Sertão. Doação de campanha inesperada.
A terceira e última conseqüência deste ato insano é o benefício que o empresário Celso Andrade receberá. Terá mais alguns milhares de reais em sua fortuna. Sei que Celso não precisa de política para sobreviver. Seus bens são produto de muito trabalho e dedicação. Mas não há como negar que Tiago contribuiu para que Celso aumentasse o seu patrimônio. Como? Sabe-se que o dito empresário está colocando dinheiro seu no grupo dos pardais. É um direito dele investir no PC do B. Não se trata de doação! É investimento! Em Heliópolis, infelizmente, política ainda é investimento. Claro que o empresário exigiu garantias. Fala-se que já estão empenhadas a casa Lotérica e mais duas fazendas. Como se vê, nem todo mundo perde uma eleição, mesmo estando do lado dos derrotados.
No ato inumano de Tiago, só ele e quase todos os pardais perderam.
Todos os nossos atos têm conseqüências, para o bem ou para o mal. No caso desta atitude de Tiago, há três conseqüências concretas. A primeira delas é o processo que ele sofrerá para que o povo saiba que a Justiça, quase sempre, repara prejuízos sofridos por vítimas. Este preço será alto, vença quem vencer as eleições. Este rapaz deve perceber o limite entre o ser humano e o inumano. Não se pode agredir para se obter resultado. Se as pessoas não estão convencidas dos argumentos, tem que se ter paciência. Não se pode sair por aí agredindo as pessoas só porque o seu candidato não vai bem das pernas. Violência não combina com democracia.
A segunda conseqüência é a ajuda significativa que o rapaz deu a Zé do Sertão. O prefeito lidera visivelmente o pleito e tende a aumentar esta vantagem depois deste incidente. Em todos os seus comícios, Zé do Sertão e seus seguidores pregam a paz e a harmonia. Com a atitude de Tiago, ficou patente quem pratica a violência. E a reação do povo foi imediata. Assim que a notícia se espalhou, um encontro que seria com cerca de mil pessoas virou uma manifestação contra a violência. Mais de dois mil heliopolitanos clamavam pelo fim das agressões. Pontos preciosos para Zé do Sertão. Doação de campanha inesperada.
A terceira e última conseqüência deste ato insano é o benefício que o empresário Celso Andrade receberá. Terá mais alguns milhares de reais em sua fortuna. Sei que Celso não precisa de política para sobreviver. Seus bens são produto de muito trabalho e dedicação. Mas não há como negar que Tiago contribuiu para que Celso aumentasse o seu patrimônio. Como? Sabe-se que o dito empresário está colocando dinheiro seu no grupo dos pardais. É um direito dele investir no PC do B. Não se trata de doação! É investimento! Em Heliópolis, infelizmente, política ainda é investimento. Claro que o empresário exigiu garantias. Fala-se que já estão empenhadas a casa Lotérica e mais duas fazendas. Como se vê, nem todo mundo perde uma eleição, mesmo estando do lado dos derrotados.
No ato inumano de Tiago, só ele e quase todos os pardais perderam.
