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Carinhanha - Cidades do Velho Chico 22

Ajudante de ordens de Bolsonaro morre de Covid e Planalto esconde fato

Sargento Silvio Kammers morreu de Covid e Bolsonaro proibiu divulgação (foto: O Antagonista)

Não há mais no dicionário palavra que possa significar o absurdo que é a existência do governo Bolsonaro. Até morte a cúpula do Palácio da Planalto é capaz de esconder para que ações e palavras de Jair Bolsonaro não percam nexo ou lógica. Segundo o portal O Antagonista, e já confirmado por outros órgãos de imprensa, no início deste mês, morreu de Covid-19 o 2º sargento do Exército Silvio Kammers, supervisor da ajudância de ordens do gabinete pessoal de Jair Bolsonaro. No dia 9 de março, o cargo foi considerado vago, em publicação no Diário Oficial da União. 

Jair Bolsonaro, quando soube da morte do auxiliar, determinou sigilo absoluto sobre o caso. A Secretaria Geral da Presidência até que confirmou o falecimento, mas não revela o nome do funcionário, exatamente porque é bem próximo ao Presidente da República. É a primeira morte de um funcionário do Palácio do Planalto em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Na semana passada, O Antagonista revelou que em evento no Planalto, Bolsonaro defendeu o tratamento precoce e disse que desconhecia alguém da Presidência que houvesse sido internado.

As palavras de Bolsonaro soam como coisa de alguém inimaginavelmente doente, deixando a nação em constante perigo. E há pessoas que acreditam que haverá uma mudança de comportamento com a nomeação do novo ministro da saúde. Vejam o que disse Bolsonaro, mesmo com tantas mortes nesta pandemia:

Muitos têm sido salvos no Brasil com esse atendimento imediato, neste prédio mesmo, mais de 200 pessoas contraíram a Covid e quase todas, pelo que eu tenha conhecimento, inclusive eu, buscou esse tratamento imediato com uma cesta de produtos como a ivermectina, a hidroxicloroquina, a Anita, a Azitromicina, vitamina D, entre outros, que não tiveram sucesso, desconheço que uma só pessoa deste prédio tenha ido ao hospital para se internar.”

O remédio para o Brasil é o impeachment de Bolsonaro. E é urgente.