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Nossa Senhora de Lourdes - Cidades do Velho Chico 21

Poucas & Boas: Das obras, do Sarau e da selvageria!

América Selvagem I

Os tempos são tão retrógrados que é possível hoje dizer que vivemos em plana selvageria. O brasileiro que tentou matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, Fernando Andrés Sabag Montiel, tem 35 anos. O pai de Montiel, de naturalidade chilena, foi expulso do Brasil por praticar furto e estelionato. A mãe do brasileiro é natural da argentina e ele morava lá deste 1993. Fernando Montiel é motorista de aplicativo e já foi detido por dirigir, armado com uma faca, um carro sem placa. Seu corpo está repleto de tatuagens de símbolos nazistas e suas redes sociais acessadas são quase sempre de grupos extremistas. Uma das marcas que ele tem no corpo é o “Sol Negro”, uma combinação de três símbolos da ideologia nazista: a roda solar, a suástica e a runa da vitória. 

América Selvagem II

Como no Brasil, parece estar virando moda resolver tudo na violência, fruto da pregação do “Nós contra eles”. Evoluímos do sonho de uma pátria ditatorial comandada pelos pela plebe trabalhadora, pregada pela velha esquerda latino-americana, ou uma pátria comandada pelas fardas nos quarteis, como pregam os defensores da família, para uma nação onde só haja pessoas do lado de cá. O resto pode ser eliminado ou condenado a servir. Não há nada mais selvagem. O princípio é o fim da democracia. Se eu não consigo vencer o adversário, visto como inimigo, é preciso eliminá-lo. As justificativas são sempre as mesmas: apontar os defeitos do outro que, a grosso modo, são os mesmos defeitos de quem acusa. 

Meu herói é um corrupto!

O professor Landisvalth Lima, articulista deste Poucas & Boas, está se preparando para lançar dois livros este ano. Um já está quase pronto e reúne uma seleção dos melhores artigos, crônicas e reportagens de 2011 a 2021. A cronologia é uma inevitável passagem pela nossa região, pela Bahia e pelo Brasil ao longo destes 11 anos. Por se tratar de uma obra com algo em torno de 460 páginas, o livro será inicialmente lançado na plataforma digital, até que se encontre uma forma mais econômica de lançá-lo como livro físico. A apresentação do livro ficará a cargo do professor e mestre Eraldo Neves e tem o título provisório de “Meu herói é um corrupto!”. Já o segundo livro é um romance e está sendo preparado para dezembro. O título consolidado é “Doutor Berson” e tem como cenários principais Cícero Dantas, Heliópolis e Poço Verde. Aguardemos!

IBGE, a desistência!

Em Cícero Dantas o Censo de 2022 não vai nada bem. Uma supervisora identificada como Maria Eugênia publicou um texto nas redes sociais anunciando sua desistência em continuar com seu trabalho à frente do Censo 2022 por absoluta falta de condições. Parece que o município não faz nenhum esforço para que o levantamento seja o mais próximo possível do real. Não há consciência da importância do Censo para Cícero Dantas. Além da supervisora, vários recenseadores estão pedindo demissão. Um verdadeiro desalento. Por um lado, há indícios de que os servidores não imaginavam o grau de dificuldade de um trabalho deste porte. Por outro, está claro que a valorização do serviço público nunca esteve tão baixa. Lamentável!

1º Sarau do Waldir Pires


A direção da Escola Waldir Pires convida para o I Sarau Literário “Música e Poesia” a ser realizado no dia 9 de setembro, a partir das 14 horas. A apresentação musical instrumental ficará a cargo de Gerverson Oliveira com o número “Cantando os poetas”. Mas há muito mais novidades no evento. Os alunos farão apresentação de atividades como declamação de poemas, literatura de cordel e espetáculo de dança. Além disso, haverá a música que fala de amor dos anos 60 aos 90. Depois será dedicado um momento de apresentação dos escritores locais. A idealização e a realização estão a cargo da Escola Waldir Pires e sua presença é muito importante.

BA 393, a obra!

Esta foi a semana mais parada das obras de revitalização da BA 393. As máquinas trabalharam muito pouco e o serviço não andou. O motivo é a espera de material. Como há muitas obras sendo realizadas, parece que o pessoal não previu a alta procura em época eleitoral e a fila está enorme. O pessoal da GL Empreendimentos afirmou que o material está chegando e que o atraso não chega a ser significativo numa obra que durará 8 meses. Bom, desde que a estrada fique no ponto, ninguém vai se lembrar dos atrasos. Todos querem mesmo não mais ouvirem falar na palavra buraco. É um tormento!

Obras do CEJDS

E por falar em obras, a ampliação do Colégio Estadual José Dantas de Souza chegou ao fim, mas ainda não terminou. É que a parte física já é uma realidade, mas ainda faltam a instalação dos aparelhos de ar condicionado, móveis, utensílios e toda uma gama de pequenas coisas para o funcionamento pleno das salas, vestiário, refeitório e auditório. Além do mais, é preciso instalar o poço artesiano e a Coelba instalar a central de energia por demanda. O entrave agora é por obra e graça da dona burocracia, mas todos estamos impacientes. Há uma turma da escola instalada numa garagem e outra numa biblioteca. O governador Rui Costa quer certamente inaugurar o maior investimento em educação do Estado da Bahia já feito em Heliópolis e até ele mesmo está torcendo para tudo seja feito de forma célere. 

BA 084: Heliópolis, Capim Duro e Fátima

Dando sequência a esta série sobre a BA 084, a rodovia da desigualdade, saímos da cidade de Heliópolis pela BA 393, seguindo em direção ao estado de Sergipe, agora sendo finalmente revitalizada pelo governo do estado. Cerca de três quilômetros depois, vira-se à esquerda e aqui recomeça a BA 084, trecho também sem a estadualização. São cerca de 13 quilômetros de estrada no cascalho bruto e outros de areia ou barro batido. Pouco mais de dois quilômetros após deixarmos a BA 393, chegamos ao povoado Capim Duro, povoação que ainda não tem sua história escrita, mas que já fabula no meu primeiro romance – A mulher do pé de cabra – como o local onde o protagonista, o jornalista Marcelo Arruda, encontra a mulher que vai mudar completamente a sua vida. O povoado tem a Escola Sagrada Família, de ensino fundamental, posto médico, a Igreja de Nossa Senhora das Graças para confortar os fiéis e certa infraestrutura. Falta, lógico, o asfalto da BA 084.

Do povoado Capim Duro à cidade de Fátima são dez quilômetros de uma região bem povoada, passando pelas localidades de Gruê e do Alto dos Nunes. A estrada sofre sempre intervenções da Prefeitura Municipal de Fátima para que o transeunte se sinta o mais confortável possível, o que, em alguns trechos, é obra de missão quase impossível. Na chegada, no trecho alto da rodovia é possível ver a imensidão da sede do município. Fátima se estende por 359,4 km², conta hoje com cerca de 18 mil habitantes e faz fronteira com os municípios de Cícero Dantas, Adustina, Heliópolis, Antas, Fátima e Poço Verde, este no Estado de Sergipe. Está numa altitude de 284 metros e fica a 350 km de Salvador.   

O município foi emancipado em 1º de Abril de 1985. Antes da independência teve vários nomes: Vila de Fátima, Monte Alverne, Mocó e Feirinha. A distância para o município mãe, Cícero Dantas, é de 18 quilômetros, pela BA 220. Por esta mesma rodovia, Fátima tem ligação asfáltica com Paripiranga. Por cerca de 13 quilômetros, a BA 084 e a BA 220 se irmanam em direção a Sergipe. Depois disso, recomeça a BA 084 na direção do município de Adustina, assunto do nosso próximo episódio.

Mas a história de Fátima é cheia de muitas curiosidades. Muitas delas serão retratadas num livro que está sendo publicado pelo professor Moisés Reis. Enquanto a obra fica pronta, vale dizer que o povoamento da região se deve à criação de gado bovino. A chegada do vaqueiro encontra a etnia kiriri e alguns negros. Vestígios de cemitérios indígenas, encontrados em Paripiranga e na cidade de Cícero Dantas, quando da construção do estádio municipal daquela cidade, provam isso. Artefatos encontrados na localidade fatimense da Lagoa da Volta indicam que os colonos expulsaram os Kiriris para a região de Banzaê.

A plantação de cana-de-açúcar e a saturação das terras litorâneas ajudaram a criação de gado cada vez mais no interior do Brasil, no início do século XVIII. O curso dos rios e riachos ajudavam bastante. Do São Francisco foram em direção a outros como Vaza-Barris e Itapicuru. Daí foram a busca de rios menores como o Real e o do Peixe. Pastagens naturais interioranas viravam ouro. Suas descobertas eram garantias de formação de fazendas e povoações. Há indícios do surgimento de Fátima na localidade da Tabua, onde há um riacho do mesmo nome. É o mais antigo povoado de Fátima, com mais de 100 anos de história, mas foi uma feira no caminho dos tropeiros para Cícero Dantas e Sergipe que a maior povoação se formou e onde está hoje a sede do município.

O nome Fátima foi colocado por causa de um padre chamado Renato Galvão, devoto de Nossa Senhora de Fátima. Curioso é que o padroeiro do município é São Francisco de Assis, por influência de duas senhoras cultas: Isaura Borges e Nenê Veríssimo, difusoras da história do santo na cidade. O nome que mais aparece na luta pela emancipação da cidade é o de João Maria de Oliveira, que foi inclusive o seu primeiro prefeito. Mas não foi uma luita fácil. Havia um grupo que não desejava separar a vila da cidade de Cícero Dantas, mas o vereador João Maria conseguiu a vitória. Além de ser o seu primeiro administrador, João Maria virou líder político e elegeu seu sucessor, Osvaldo Ribeiro, retornando à prefeitura novamente em 1993 até 1996. Governaram ainda o município Eduardo Pires, de 1997 a 2000; Manoel Missias Vieira, de 2001 a 2008 e José Ildefonso, de 2009 a 2016. Em 2017, volta a administrar o Manoel Missias, conhecido por Sorria. Nas eleições de 2020 ele concorreria pela segunda vez contra o ex-vereador Fábio Araújo, conhecido por Binho de Alfredo (PT). Como teria sérios problemas para confirmar a candidatura, e também por enfrentar sérios problemas de saúde, Sorria resolveu se afastar de uma estapafúrdia derrota que se avizinhava. Preferiu indicar o vereador Nego de Pretinho. Isso não evitou a estrondosa derrota. De cada 4 votos, 3 foram para Binho e 1 para Nego de Pretinho. Foi a eleição mais folgada que se tem notícia na história de Fátima. Binho de Alfredo obteve 8.841 votos, contra 3.213 votos do adversário.

A Câmara Municipal de Fátima foi formada na eleição de 2020 pelos seguintes vereadores: 1 – Pedro Ivo de Pedro de Jovita (PSB) – 1.028 votos; 2 – Rodrigo de Lourival (PT) – 964 votos; 3 – Sócrates (PT) – 912 votos; 4 – Odilon do Capim Duro (PT) – 854 votos; 5 – Nobinho Agente de Saúde (PT) – 771 votos; 6 – Lourival de Jacó (PT) – 759 votos; 7 – Bel (PT) – 677 votos; 8 - Nerivam (PSB) – 589 votos; 9 – Adailton de Ita (PDT) – 521 votos; 10 – Zezinho de Joaquim de Zezinho (PSB) – 487 votos; e 11 – Almir da Gitirana (PT) – 486 votos.

A nova administração tem conseguido obras significativas para o município. Os números falam algo em torno de 50 milhões em recursos. Só a construção de um colégio de ensino médio integral ultrapassa os 16 milhões. A obra está localizada ao lado do estádio de futebol, na BA 220, saída para Belém de Fátima. Se a atual administração não cair nos erros de algumas anteriores, onde até agentes públicos foram parar na cadeia e outros respondem a mais de duas dezenas de processos, certamente Fátima passará para um novo ciclo, recheado de progresso e bem-estar social. Daí que se torna indispensável o asfaltamento da BA 084. São apenas 13 quilômetros que precisam ser estadualizados e pavimentados, coisa que só o próximo governador, seja ele quem for, poderá garantir para o município.

No próximo episódio: A BA 084 e o município de Adustina.

Veja o vídeo:

10ª Cavalgada Ivan de Ildinho

BA 084: A rodovia da desigualdade. Ribeira do Amparo a Heliópolis

    Saindo de Ribeira do Amparo, seguimos pela BA 084 com destino à cidade de Heliópolis. Percorremos mais de 50 quilômetros de uma estrada de barro batido. Inicialmente, enfrentamos os bancos de areia e buracos até chegar ao distrito de Barrocas, onde a estrada deixa de margear o Riacho da Ribeira. A história de Barrocas está guardada na memória de seu povo até o dia que alguém resolva escrevê-la. A região era habitada por índios até a chegada dos padres e desbravadores fazendeiros. Uma coisa ficou cravada: o apego ao artesanato e ao feitio de redes, feitas ainda dentro do estilo dos antepassados, no uso do tear vertical, ou grade de madeira. A tecelã fica sentada no chão e usa o pente para bater os fios da trama, criando um número variado de padrões geométricos ligados a seres da natureza. Hoje, abraçando o modismo, Barrocas convive com os paredões de sons em bares, única forma de diversão aos domingos e em dias de feira livre. O povoado fica distante 20 quilômetros da sede de Ribeira do Amparo.

Aproximadamente 10 quilômetros depois de Barrocas, surge o maior distrito de Ribeira do Amparo: Raspador. A localização do povoado é valiosa e estratégica. Por ele passam duas rodovias. Além da BA 084, que desde a sede já conta como estadualizada, a localidade é servida pela BA 394. Esta rodovia, ainda só projetada, sai da divisa com Sergipe, no povoado Rio Real, segue pela Baixa Grande e vai se encontrar com a BA 084 no Raspador. São apenas 6 quilômetros que separam o povoado do Rio Real, na divisa, e 18 quilômetros da sede da cidade de Poço Verde, em Sergipe. Raspador está distante 30 quilômetros da Ribeira do Amparo, mas apenas a 17 de Heliópolis. A distância da sede do município e as condições da BA 084 fazem com que muitos jovens procurem Poço Verde ou Heliópolis para estudos do ensino médio. É bom que se diga que o povoado fica na divisa entre Ribeira do Amparo e Heliópolis. O açude do povoado e uma parte urbana do distrito estão em território de Heliópolis. A notícia boa é o anúncio feito pelo governador Rui Costa do asfaltamento do trecho entre Ribeira do Amparo e Raspador. Caso seja consolidada a promessa, o segundo trecho da rodovia sem asfalto ficará reduzido ao percurso entre Raspador e Heliópolis.

Os 17 quilômetros até Heliópolis estão do mesmo jeito, desde a época em que era prefeito da Ribeira José Dantas de Souza – o Nozinho, em seu terceiro mandato. Vez em quando, um prefeito ou outro coloca um cascalho, manda passar uma niveladora. Aí vem a chuva e a lama toma conta ou a água invade as estrada, cortada por vários riachos. A BA 084 não é estadualizada neste trecho e sua manutenção depende dos recursos do município de Heliópolis. Sete quilômetros depois de Raspador, chegamos ao povoado Riacho, onde a BA 394 se separa da BA 084. Dali, a 394 segue para o povoado Tanque Novo, ainda em Heliópolis, Feira da Serra, já em Ribeira do Pombal, seguindo até a BR 110, na sede daquele município. Já a BA 084 segue para o povoado Trapalha e chega até Heliópolis, se encontrando com a BA 393.

A construção da história de um povo nasce de forma oral e se consolida de forma documental. A história de Heliópolis é controvertida porque o oral não bate com o documental. O relato de que o primeiro nome era Pau Comprido só encontra referências na oralidade. “Seu” Pequeno, pai do cronista da banda Paixão Ardente, costuma dizer que Heliópolis nasceu por uma mulher. Ele se referia à Maria de Marcionílio, dona do segundo prédio de alvenaria construído na cidade, levantado onde hoje está a Prefeitura Municipal de Heliópolis, na praça José Dantas de Souza. Apesar de a Igreja ter sido inaugurada em 1911, o local não passava de um aglomerado de fazendas. O templo foi construído por Padre Mendonça. “Seu” José Pequeno, ou José Cardoso Bispo, afirma que ao lado da casa de Maria de Marcionílio havia mais quatro casas, dos moradores Felino Daltro, Juca de Anselmo, Isaías e Ezequiel. Isto em meados dos anos 40, ele ainda molecote, quando trazia gravetos para dona Maria de Marcionílio em troca de umas moedas.

Nesse época, Heliópolis já era Heliópolis. Antes, em 1931, a povoação passou a ser distrito, com a denominação de Novo Amparo, pelo decreto estadual nº 7237, de 29 de janeiro de 1931, subordinado ao município de Cipó. Foi o decreto-lei estadual nº 11089, de 30 de novembro de 1938, que Novo Amparo passou a ser denominado de Heliópolis. Nesta época não havia mais o pé de cajueiro enorme, onde João Umburana fazia cortes de carne para vender nos dias de sábado, que, segundo fontes confirmadas, seria a origem da sua feira livre, muito antes da construção da igreja ou da construção da igreja ou do restaurante de Maria de Marcionílio.

Mas o crescimento da povoação de Heliópolis se deu por obra e graça do Açude da Pindorama. Em 1952, Agenor Brito era o prefeito de Ribeira do Amparo, ligado ao governador da Bahia, Regis Pacheco. Eles inauguram uma barragem no lugar onde antes eram dois tanques. Tempos depois veio a grande trovoada e a vida das pessoas melhorou com a quantidade de água armazenada. Muitas passaram a viver na cidade e Heliópolis cresceu e ultrapassou a população de Ribeira do Amparo, ambos distritos de Cipó. Pela lei estadual nº 1027, de 14 de agosto de 1958, o distrito deixa de pertencer ao município de Cipó para ser anexado ao novo município de Ribeira do Amparo. Em 11 de abril de 1985, Heliópolis é emancipada de Ribeira do Amparo e segue vida própria.

Nas eleições de 2020, Heliópolis elegeu para Prefeito o pecuarista José Mendonça Dantas (PL). Foi sua segunda tentativa de ocupar a cadeira mais cobiçada do município. Depois de perder para Ildefonso Andrade Fonseca, venceu Thiago Andrade (PSD), obtendo 5.181 votos - 52,34% dos votos. Thiago Andrade obteve 4.717 votos – ou 47,66% do total de votos. Além de vencer, José Mendonça fez a maioria da Câmara Municipal, com os partidos PL e MDB. A composição final do Legislativo Municipal para os anos de 2021 a 2024 ficou assim: 1 - Doriedson da Garagem (PL) – 1.153 votos, 2 – Claudivan Alves (MDB) – 943 votos, 3 – Giomar do Laboratório (PL) – 882 votos, 4 – Maria de Renilson (PSD) – 796 votos, 5 – Ana Dalva (PSD) - 665 votos, 6 – Professor Igor(PL) – 625 votos, 7 – Van da Barreira (PSD) – 600 votos, 8 – Raul de Ioiô (PL) 570 votos e 9 – Valdelício de Gabriel (PSD) – 513 votos.

Da emancipação para cá, seu crescimento foi considerável quando foi ligada pelo asfalto aos grande centro urbanos, a partir da BA 393, hoje em estado deplorável mas com obras de recuperação já aprovadas. Mas a integração com a região seria incontestavelmente melhorada com o asfaltamento da BA 084, que liga o município a Ribeira do Amparo e ao município de Fátima. Neste sertão da Bahia, as melhoras chegam devagar, quase a conta-gotas, regradas por campanhas eleitorais. Tudo é diminuto, contado. Agora foi conseguida a recuperação da BA 393. Nas eleições de 2026 poderemos conseguir o asfaltamento da BA 084. Assim caminhamos devagar e sempre, sem desistirmos da construção de uma vida sempre melhor. Hoje, Heliópolis e Raspador são conhecidos mundialmente, de onde brotaram dois barões, o Felipe e o Rodrigo. Com o ritmo da Pisadinha, rapidamente chegamos aos mais distantes rincões do planeta, bem mais rápido que sair de Heliópolis e ir para a Ribeira pela BA 084.

Obs. Esta é a parte escrita do último vídeo publicado sobre a BA 084.