O professor Jorge Leal produziu o vídeo acima com os principais momentos do recital O Ser e o mundo, apresentado pelos alunos do 3º ano D do Colégio Estadual Professor João de Oliveira. Vale a pena ver e rever.
ECCA do João de Oliveira será ampliado
Alunos do 3º D, após apresentação do recital O ser e o mundo (Foto: Landisvalth Lima) |
O I Encontro de Cultura e Arte do
Colégio Estadual João de Oliveira – CEPJO – de Poço Verde, teve seu
encerramento às 22 horas da última quarta-feira (26). O projeto foi idealizado
pelo professor Landisvalth Lima e é um prolongamento do ECCA também realizado
dias 21 e 22 deste mesmo mês no Colégio Estadual José Dantas de Souza, em
Heliópolis. O objetivo é desenvolver no alunado o gosto pela leitura dos
clássicos e pela pesquisa. Para o ano de 2017, o professor pretende ampliar o
evento para uma participação maior de professores e alunos.
Uma aula sobre João Guimarães Rosa para os alunos (Foto: Landisvalth Lima) |
Cansado de ver pouco aproveitamento
na leitura de livros fundamentais para a vida de qualquer estudante do ensino
médio, o professor selecionou alunos e pediu para que lessem os livros e
fizessem adaptações para o cinema, dança, teatro ou recital. Além disso, para o
trabalho de pesquisa, foram relacionados três autores no CEPJO: João Guimarães
Rosa, Euclides da Cunha e o sergipano Francisco J. C. Dantas. Para estes
últimos foram feitas exposições das vidas e das obras. Para completar o quadro,
foram criadas equipes para pesquisar sobre a História de Poço Verde e de seus
povoados, sobre os problemas enfrentados pelo Rio Real e sobre a cultura em
Poço Verde. Para estes temas foram feitos documentários em vídeo.
Alunos explicam a obra de Francisco Dantas (Foto: Landisvalth Lima) |
Nos dois dias, além das
exposições sobre os três autores, elaboradas pelos alunos do 3º C e do 3º D,
foram exibidos os vídeos sobre A História
de Poço Verde – 3º D, sobre o Rio
Real: da nascente até a foz - 3º C - e Cultura
Poçoverdense – 3º D. Além disso, os três melhores vídeos do encontro de
Heliópolis foram exibidos: A adaptação do romance A Moreninha, de Joaquim Manoel de Macedo – outra adaptação do
romance Quincas Borba, de Machado de
Assis e o recital poético sobre a Poesia
do Romantismo, todos do 2º A do CEJDS. Na noite do dia 25 foi apresentado o
recital poético O ser e o mundo - do
3º D, com poesias de diversos autores da literatura brasileira que mostram a
relação, nem sempre harmoniosa, entre o homem e a sociedade. Na noite da
quarta-feira, outro recital: O amor e o
ser, apresentado pelos alunos dos 3º E e 3º F do turno noturno. O I ECCA
foi encerrado com a peça teatral O
enfermeiro, adaptada do conto homônimo de Machado de Assis, interpretada
pelos alunos do 1º ano I.
Alunos do 1º I representando O enfermeiro, de Machado de Assis (Foto: Landisvalth Lima) |
O professor ficou satisfeito com os resultados e
está desejoso em ampliar o projeto. Espera contar que seja não mais uma
realização da disciplina de Língua Portuguesa, mas de toda a escola. Os
trabalhos valeram como nota avaliativa da 3ª unidade. Apenas uma turma não
conseguiu realizar as atividades, o 1º J do noturno. Landisvalth lamentou não
atingir a plenitude, mas disse que os trabalhos foram muito satisfatórios e
alguns conseguiram nota máxima. Ele fez questão de agradecer o empenho dos
alunos, a ajuda de patrocinadores e colaboradores. Também destacou a ajuda
fundamental do diretor Oneas, de Rubstene, dos professores Giseldo, Josafá e
dos funcionários de apoio do CEPJO e de todos que, de alguma forma, deram sua
contribuição para o feitio do projeto. Os vídeos todos serão publicados nos
portais Cheio de Arte, Landisvalth Blog e no Bahia do Norte. Também no portal da
CNNPV, do professor Jorge Leal, há reportagem e fotos sobre o I ECCA. Para
vê-las, dê um clique AQUI. Para ver mais fotos do evento, dê um clique AQUI.
II – Quem mais perdeu na eleição em Heliópolis?
A derrocada petista
Continuando nossa análise sobre
quem perdeu mais com o resultado da eleição municipal de Heliópolis em 2016,
chegamos agora aos núcleos periféricos. Não podemos delimitar quem mais perdeu
dentro do Partido dos Trabalhadores, mas fato é: O PT está quase no fim.
Sozinha a legenda não é capaz nem mesmo de eleger um vereador. E para quem acha
que estou sendo cruel e não olho para os votos obtidos no município pela
deputada Fátima Nunes, na última eleição, é bom lembrar que o apoio dado a ela
foi obra de um vereador do PCdoB. Vamos aos principais personagens:
De vice-prefeito a nada
Depois de se eleger vice-prefeito
na chapa de Walter Rosário, Zé Guerra foi jogado num canto da administração. Na
verdade, o PCdoB só queria a legenda. Naquele momento, o PT rachou. Queríamos Valdir do Bujão com Ana
Dalva na vice, mas o domínio do partido estava nas mãos de Zé Guerra e ele foi
alçado a vice. Ali, em 2008, o PT perdeu a prefeitura de Heliópolis.
Abandonado, Zé Guerra rompeu com o PCdoB e apoiou Ildinho. Foi candidato a
vereador e teve a maior votação de sua vida, embora não se elegesse. Em
retribuição, Ildinho lhe entregou a pasta da agricultura. Foi um secretário
limitado dentro das limitações da própria pasta. A ingratidão praticada por
Walter Rosário contra ele quem pagou foi Ildinho. Zé Guerra rompe com o
prefeito e vai apoiar José Mendonça, do PCdoB. Teve votação pífia e o seu nome
foi jogado mais uma vez no canto da campanha, ao lado da foice e do martelo.
Uma secretaria em Banzaê
Antônio Jackson Maranduba e sua
esposa Zélia já decidiram muitas eleições. Levam na história a honra de ter
sido Zélia Maranduba como a única vereadora do PT, mesmo sem ter sido eleita
pelo partido. Depois de apoiarem Walter Rosário, foram excluídos de tudo. Não
levaram uma secretaria sequer nem opinaram em nada no governo do PCdoB. Do
rompimento veio o apoio a Ildinho. A retribuição foi uma secretaria de assistência
social. Por questões éticas, Ildinho nunca disse porque demitira a mulher de Antônio
Jackson. Falam de inúmeras reclamações com o programa Minha Casa Minha Vida e a
estranha propaganda negativa que o casal fazia do prefeito. Agora, ambos estão
desempregados. A boa notícia é que Jailma voltou ao cargo de prefeita de Banzaê
e bem que poderia dar uma nova secretaria a Antônio Jackson. Pensando bem, ela terá
que oferecer uma pasta, caso contrário pensarão coisas negativas sobre o novo líder
do PT de Heliópolis.
Sindicato dos Trabalhadores
Não que isso vá influenciar na
melhoria ou na piora das ações do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de
Heliópolis, mas o passo político do STRH este ano foi catastrófico. É que
sempre o sindicato estava dividido. Um grupo apoiava o governo e o outro a
oposição. Desta vez, todos os grupos – o da advogada, o de Edmeia e o de Zé
Guerra, já que Juarez não tem mais grupo algum, apoiaram o PCdoB e ficaram mal
na fita.
Sem nobreza
Outro que se saiu mal nesta eleição foi o
ex-presidente do PT Aderaldo Nobre. O posicionamento político dele nunca foi
absoluto, concreto, nítido e claro. Ele é tão confuso quanto o texto a seguir: “O que presenciamos somos candidatos fluir,
uns com renome na politica municipal, outro em inicio. Mas nada certo para a
realidade politica, as eleições.” Este é um trecho de um artigo de seu blog
Visão Geral. O título do texto: A política incerta de Heliópolis-Ba.
Quem entender, favor me avisar. Incerto também está seu rumo político. Depois
de quatro anos com Ildinho, praticamente no início da campanha, pulou fora do
barco e agora nada em águas incertas. Como ele mesmo se definiu, é “um louco no
meio dos normais”. De loucura em loucura, o PT e seus líderes vão afundando.
Nem mesmo olham para os erros para buscar o acerto. Fazem política com o fígado
e isto não tem nada de nobre.
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