Landisvalth Lima
Ildinho Fonseca precisa dialogar! |
Mesmo com a atuação correta e
republicana da vereadora Ana Dalva como presidenta da Câmara Municipal de
Heliópolis, mesmo com a atuação respeitosa dos edis nesta legislatura,
inclusive com o comportamento irretocável dos opositores, até aqui, ainda a
figura do vereador é vista de forma desrespeitosa pelo Pode Executivo. A prova
disso foi um projeto enviado pelo prefeito municipal nesta última segunda-feira
solicitando a correção da Lei nº 303/2009, que trata da nomeação de membros do
Conselho Municipal de Assistência Social. Trata-se apenas de mudar uma palavra
de “efetivos” para “titulares”. Até aí, tudo bem. Só que o prefeito pediu
urgência urgentíssima. Só que no pedido de urgência não há uma justificativa
para a urgência, mas, como manda o Regimento, a presidenta colocou a urgência
em votação e deu empate em 3 a 3. No voto de minerva, Ana Dalva negou a
urgência e encaminhou o projeto para as comissões permanentes para tramitação
normal e ainda disse que se durante a semana houvesse algo que justificasse a
urgência, ela convocaria tantas quantas fossem necessárias sessões
extraordinárias para aprovação do Projeto.
O que ficou claro foi a falta de
prestígio da Câmara ou a incapacidade do governo municipal de dialogar. Tudo
isso pode ser também a incansável história de se achar que quem vence uma
eleição pode tudo e que basta ter maioria na Câmara para fazer o que quiser.
Enquanto não houver diálogo entre os poderes, não haverá democracia. Ildinho
tem sorte de ter uma oposição que não oferece resistência, que quer apenas
fazer tudo certo, como forma de se redimir perante o povo. Entretanto, parece que
o prefeito não quer aproveitar o momento para entrar numa nova lista de
administradores verdadeiramente republicanos. Ou, talvez, haja tantos segredos
em administrar um município que, até aqui, nenhum prefeito de Heliópolis quis
dividir o processo com ninguém, nem mesmo com os seus aliados. Que mistério há
nisso?
Falando o que não sabe
Quem estava com cara de poucos
amigos era o vereador José Clóvis. E ele se referia ao fato de ter sido suas
constantes faltas divulgadas aos quatro cantos como ameaça para sua cassação. Disse
ele que estão errados em dizer que faltam apenas duas sessões para ele perder o
mandato. Trouxe até Lei Federal para afirmar que seria 1 terço das faltas de 1
ano, portanto 12 sessões. Se é assim, faltam apenas oito. O que não ficou certo
foi o motivo de suas faltas. Ele alegou ter dado socorro a uma pessoa e estava
numa área sem celular. Mesmo assim, o vereador não justificou a ausência nem
mesmo depois. Mas o vereador não é marinheiro de primeira viagem. Logo após,
antes de ficar encurralado, pediu desculpas pela falha, ou melhor, pelas
falhas!
Panfletos
É lamentável o que dizem sobre
algumas figuras da nossa política municipal num panfleto apócrifo jogado
debaixo das portas das casas em Heliópolis. Mistura e confunde administração
municipal com vida pessoal. Tem cheiro de vingança. Mas uma coisa é certa: o
vice-prefeito Gama Neves está bem na fita. Foi citado como um homem experiente
e que deveria estar à frente da administração de Ildinho Fonseca.
Dois problemas para Ildinho
Ildinho tem dois problemas em sua
administração: um na prefeitura e outro na Câmara. O da prefeitura nem é mesmo
eleitor de Heliópolis e o da Câmara é um vereador que pode a qualquer momento
causar um prejuízo irreparável ao prefeito. É só uma dica. Ildinho finge que
houve o que este blogueiro afirma. É hora de começar a ouvir mesmo. Nem sempre
o nossos filhos tem razão.
Banda musimarcial
O vereador Giomar Evangelista fez
indicação solicitando a reativação da Banda Musimarcial Helvécio Pereira de
Santana. A vereadora Ana Dalva disse que encaminharia a Indicação ao prefeito
por um simples motivo: foram gastos milhares de reais e este dinheiro não pode
ser jogado no esquecimento. Alguns vereadores não gostaram.
Água mineral?
Moradores têm reclamado da
qualidade da água fornecida pela EMBASA em Heliópolis. Além da falta do líquido
em alguns bairros, inclusive ocasionando suspensão de aulas no Colégio José
Dantas de Souza, a água aparece com coloração marrom e com areia. Na propaganda
governamental, a água deveria ser mineral, mas está chegando com um odor
horrível de cloro e com presença de muita areia. Não chega nem mesmo a ser
torneiral. Está mais para lamaçal!
Reunião da APLB
Nada na reunião dos professores
da APLB. O que prevaleceu foi a união da categoria na assembleia geral realizada
na manhã desta terça-feira (09), no ginásio de esportes do Sindicato dos
Bancários. O espaço esteve lotado de trabalhadores em educação da Rede Estadual
– da capital e de caravanas do interior. O coordenador-geral da APLB-Sindicato,
Rui Oliveira, falou sobre os rumos da Campanha Salarial 2013 e apresentou a
proposta da agenda de luta para votação. A categoria votou e decidiu participar
da Paralisação Nacional que acontecerá nos dias 23, 24 e 25 de abril. A greve a
nível nacional é uma convocação da CNTE para todos os trabalhadores da educação
e a sociedade para a Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública
pela votação do PNE, que se encontra no Senado, também pelos 10% do PIB para
educação, o piso salarial nacional e a profissionalização dos funcionários da
educação. Nada está decidido quanto ao aumento salarial e a redução da carga
horária.
Só uma pergunta!
Aonde foi parar o dinheiro a merenda escolar do Colégio Estadual José Dantas de Souza? A DIREC pode responder? A SEC poderá dizer alguma coisa?