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Servidores públicos do Estado de Sergipe cruzam os braços


Sintrase, sindicato da categoria, realiza manifestação em frente à Sefaz. A Seplag afirma que o Governo está mantendo as negociações. Em Poço Verde, o Colégio João de Oliveira suspendeu as aulas.
As aulas do C.E. Prof. João de Oliveira estão suspensas
O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público (Sintrase) realizou mais um ato de protesto pela aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Remunerações (PCCR). Os servidores estão concentrados em frente à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). De acordo o presidente do Sintrase, Valdir Rodrigues, há seis anos o PCCR vem sendo discutido, sem avanços nas negociações. “Hoje estamos no lugar do dinheiro, que é a secretária da fazenda, para realizar mais um ato de protesto. Vamos ainda hoje ocupar os corredores da Sefaz”, afirma. Desde a última segunda-feira, 13, os servidores públicos paralisaram as atividades. A paralisação atinge os servidores da área técnica e administrativa que trabalham nas escolas e os três Ceacs. Segundo Valdir, os servidores atualmente recebem um salário mínimo. “A proposta é de que os servidores possam ganhar dois salários mínimos. Hoje uma pessoa que tem mestrado ganha R$ 800”, diz. Em Poço Verde, o professor Lourinaldo, diretor do Colégio Estadual Professor João de Oliveira, conseguiu manter as aulas até o meio dia desta terça-feira, mas a situação ficou complicada com a ausência da realização dos serviços básicos de limpeza e suspendeu as aulas. Outras escolas estaduais devem adotar o mesmo procedimento.
Seplag
Em nota, a assessoria de comunicação da Seplag esclarece que:
"Governo do Estado está mantendo  negociações para avançar no processo de elaboração do plano de carreira dos servidores públicos e, inclusive, a Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) recebeu o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Sergipe (Sintrase) no dia 30 de abril para dar continuidade ao processo de diálogo com a categoria. Na ocasião, solicitamos que a continuidade das negociações ocorresse no decorrer do mês de maio, apos a divulgacão da avaliação do comportamento da evolução das despesas com pessoal e do comprometimento dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal durante o primeiro quadrimestre, que no momento proíbe a ampliação de gastos com pessoal e a instituição de planos de carreira”.
Sefaz
A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) informou que não vai se pronunciar sobre a manifestação, pois o processo de  negociação é com a Seplag e Casa Civil.
Informações complementares de Adriana Freitas e Kátia Susanna – do portal INFONET.