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Ádria, o último adeus!

É repugnante ouvir Augusto Aras!

O procurador Augusto Aras: exemplo de servilismo a todos os políticos do país. (Foto: Senado)

Qualquer pessoas que tenha um desejo de ver este país crescer e alcançar os mais altos níveis de desenvolvimento deve sentir nojo ao ouvir o nosso Procurador Geral da República. Mais, vai se indignar ao ver uma sabatina se transformar num encontro para a exposição de meias mentiras, com raros e sinceros poucos momentos de lucidez, não do procurador, mas de dois ou três senadores. Ouvir Augusto Aras é se sentir na época de Antônio Carlos Magalhães, aqui na Bahia. O atual procurador é um serviçal dos políticos. Sua grande e honrosa missão é interpretar as leis para livrar os políticos de quaisquer enrascadas. 

Algumas atitudes de Aras ficarão para a história do servilismo do Ministério Público aos senhores deputados. Quando perguntaram a ele porque foi contra as prisões do deputado Daniel Silveira e do presidente do PTB, Roberto Jéfferson, aliados de Bolsonaro, respondeu: “Nós nos manifestamos contra prisões, inicialmente, porque a liberdade de expressão, segundo doutrina constitucional e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é controlada a posteriori. Ou seja, primeiro o indivíduo tem que ter garantida a sua liberdade de expressão e, depois, deve haver um controle.”. 

Para que ninguém cometesse suicídio com sua afirmação sem pé nem cabeça, emendou: “Mas, no momento posterior da prisão, tanto do Daniel Silveira quanto do Roberto Jefferson, houve ameaças reais a ministros do Supremo, de maneira que, se no primeiro momento, a liberdade de expressão era o bem jurídico constitucional tutelado mais poderoso que existe dentro da nossa Constituição, no segundo momento já se abandonou a ideia da liberdade de expressão para configurar grave ameaça.

Outra afirmação digna de nota foi quando solicitaram dele uma posição quanto ao não uso de máscara pelo presidente da República. Ele disse que não tem dúvida da ilicitude do comportamento de Jair Bolsonaro ao não usar máscara de proteção contra a Covid, mas que o presidente não deve ser punido na esfera penal. “O não uso da máscara é um ilícito. Multa cabe, prisão é o nosso desafio.”, disse, sem conseguir explicar por que nunca havia proposto nenhuma sanção contra o presidente. 

O resumo da ópera é simples: Aras será reconduzido à PGR porque Renan Calheiros vai votar nele, o PT vai votar nele, os bolsonaristas vão votar nele. PP, PMDB, PSD, PSL e outros vão votar nele. Não importa que ele defenda Jair Bolsonaro e suas mazelas. Ele está lá para defender todos os políticos, fazendo que não vê seus crimes e ilicitudes. Não enxerga os desatinos do presidente mas também ajuda a enterrar a Lava Jato, e a esquerda delira com isso. Aras é o nosso PGP - Procurador Geral dos Políticos que provoca asco nos verdadeiros republicanos!