A secretário Beto Fonseca, o promotor Dr. José Botelho, Ana Dalva e o Subtenente Edmilson |
Na última quarta-feira (09), na
Câmara Municipal de Heliópolis, a 2ª Promotoria de Justiça de Cícero Dantas, em
associação com a Câmara de Vereadores, realizou a 1ª Audiência Pública para criação
e implantação do CONSEG – Conselho de Segurança de Heliópolis. Liderada pelo
representante do Ministério Público, promotor José Botelho Almeida Neto, a mesa
foi composta pelo Subtenente Edmilson Pereira de Souza – Comandante do 3º
Pelotão da Polícia Militar, vereadora Ana Dalva Batista Reis – Presidente da
Câmara Municipal de Heliópolis, os vereadores Claudivan Alves dos Santos,
Ronaldo Santana Santos, José Mendonça Dantas, Zeic Andrade Alves Nascimento e
Doriedson Oliveira dos Santos. Participaram ainda os secretários municipais
Carlos Alberto Andrade Fonseca (Administração e Finanças) e Renilson Alves do
Nascimento (Saúde). Compareceram ao evento sindicalistas, conselheiros
tutelares, funcionários públicos e o público em geral. O prefeito Ildefonso
Fonseca não compareceu por estar acometido de forte virose, segundo informou o
seu filho e secretário de administração.
A Audiência teve início por volta
das 19:30 horas e foi muito concorrida. O encerramento se deu às 23:00 horas e
a maior queixa dos presentes está relacionada à poluição sonora. Foram vários os
casos citados de automóveis em bares e esquinas com sons potentes provocando
incômodos, inclusive a partir das 22 horas. Além da questão do som, a população
vem se queixando dos roubos de motocicletas e do arrombamento de casas em todo
o município. Como o índice de drogas em Heliópolis é muito alto, não há dúvida
de que elas são as causas do aumento considerável desta prática criminosa.
Também apontam menores como os praticantes destes delitos, muitos deles
comandados por adultos infratores. O promotor, Dr. José Botelho, foi taxativo
ao dizer que a participação da população será importante para combater a
criminalidade e que a organização do CONSEG em Heliópolis é a ferramenta que
vai ajudar a combater esta chaga social. O Subtenente Edmilson Pereira afirmou
que ficará mais fácil combater os crimes com a participação mais efetiva da
população. A polícia nas ruas, com as informações adequadas da comunidade,
ajudará a combater a violência e os diversos crimes. Segundo a vereadora Ana
Dalva, haverá uma nova audiência já com o intuito de implantar o Conselho de Segurança.
A data ainda não foi determinada pelo Ministério Público.
STR de Heliópolis
A crise no Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de Heliópolis está longe do fim. Apesar de a Justiça do
Trabalho determinar a eleição para o mês de dezembro, a Comissão Provisória
eleita foi escolhida graças a um acordo inusitado. É que Juarez Carlos, que foi
eleito presidente pela oposição a Zé Guerra, fez um acordo com o seu antes
adversário. A união dos dois grupos foi articulada por nada mais que Antônio
Jackson, determinado a colocar o PT novamente na diretoria do STR.
Falta a Câmara
Um ventríloquo do grupo do
secretário de agricultura vive a alardear por aí, depois da indicação da Comissão
Diretiva provisória: “Já conquistamos a prefeitura, o sindicato e agora só
falta a Câmara Municipal”. Ana Dalva, em resposta disse: “Diga a eles que
venham buscar a chave.”. Este blog lembra aos leitores que o grupo já estava na
prefeitura quando Ildinho se elegeu prefeito. Só mudaram de roupa em troca de
alguma coisa.
Nota de 15 reais
Um membro da chapa de Edmeia
Torres deu uma definição sobre o comportamento do último ex-presidente do STR. “É
uma nota de 15 reais”.
Despreparo
As lamentações do atual secretário
de Administração, Beto Fonseca, indicavam que muitos dos problemas sobre os
atrasos no envio de documentos e prestações de contas eram culpa da administração
anterior. O ex-secretário de administração, José Mário, foi à Câmara Municipal
na última segunda-feira e, bem documentado, provou que o que faltou foi preparo
de Beto Fonseca. Por mais que os vereadores da situação tenham esperneado, não
adianta encobrir o sol com a peneira. Heliópolis perdeu uma boa quantia de
recursos por incompetência. É o que dá colocar inexperientes, ou marinheiros de
primeira viagem, numa pasta crucial para o município. O mais grave: É filho do
prefeito!