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Ádria, o último adeus!

Ribeira do Amparo: Briga de vereadores com Germano provoca suspensão das aulas

Briga política em Ribeira do Amparo coloca o povo em segundo plano. (Foto: Landisvalth Lima)

Em Ribeira do Amparo acontecem fatos que comprovam ser os interesses políticos sempre colocados acima dos interesses públicos. A briga entre a Câmara de Vereadores, de maioria opositora, e o prefeito Germano Santana (PT) está provocando prejuízos incalculáveis ao povo da Ribeira. Esta semana, mais um capítulo negativo desta novela foi ao ar: a falta de dotação orçamentária para compra de material de limpeza, manutenção, material didático, merenda escolar, combustível para abastecimento dos transporte para estudantes e professores, manutenção dos carros, pagamento de pessoal de apoio, contas de água e de energia elétrica fizeram com que a Secretaria de Educação suspendesse as aulas nas escolas do município por tempo indeterminado. O pedido de suplementação orçamentaria feita pelo Executivo se encontra com os vereadores para ser votada.

Em relato ao portal Contraprosa, a vereadora Eulina, da base do prefeito, disse que o Poder Executivo Municipal de Ribeira do Amparo enviou um Projeto de Lei, nº 035/2022, para a Câmara de Vereadores, solicitando abertura de crédito suplementar de 5% para 40%, ou seja, mais 35%, com o intuito de adequar o orçamento municipal para atender a insuficiência nas dotações orçamentárias e o bom atendimento dos serviços públicos. Contudo, só depois de 45 dias de muita luta, cobranças por parte da população nas redes sociais e manifestação em frente à Câmara, o Poder Legislativo anunciou uma aprovação de 3% de suplementação, saindo de 5% para 8%, já enviado autógrafo para o Executivo sancionar. Segundo Eulina, este percentual não atende as necessidades do município dentro dos próximos 15 dias. Em síntese, breve o município estará na mesma situação, esperando a boa vontade dos vereadores de oposição para executar os serviços públicos.

Para a vereadora, Ribeira do Amparo se encontra na mesmo situação de calamidade. Eulina afirma que há 8 dias o projeto está na casa legislativa, agora com um novo pedido de 15%, chegando aos 23% de suplementação. Na última terça-feira, os vereadores iniciariam os trabalhos legislativos do segundo semestre. Só que a sessão foi encerrada por falta de quórum. Nem mesmo o presidente compareceu. Eulina confirma que não há condições mais administrativa de continuar, por isso aconteceu a paralisação. As dívidas estão acumulando e o município sem a condição legal para efetuar os pagamentos.

Não há exemplo melhor para comprovar que a politicagem tomou conta dos nossos agentes políticos e o povo deixou de ser prioridade. O Contraprosa aguarda posicionamento dos vereadores da oposição, caso seja de fato possível justificar tal atitude.