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| A Ucrânia resiste bravamente à invasão russa, mas estragos já são terríveis. (Foto: Exame) |
Há certas coisas que só uma guerra pode revelar. O jogador de futsal Jonatan Bruno Santiago usou as redes sociais para criticar os atletas brasileiros do Shakhtar Donetsk, lá na Ucrânia, que saíram de Kiev no sábado. Segundo Santiago, ele tinha combinado com os colegas para deixar a Ucrânia, mas ficou para trás. “Fui tomar um banho e quando voltei não tinha mais ninguém”. Quando o desespero bate, a última coisa que se imagina é o coleguismo e a solidariedade. A pessoa entra em desespero e sofre algo parecido com um traumatismo personalístico, ou ucraniano.
Covardia conveniente
A falta de solidariedade do mundo que compõe a OTAN é constrangedora. Pode até ser comparada com covardia. Uma atitude como esta, tomada pela Rússia, deveria ser motivo da união de todos, numa decisão devastadora. Primeiro seria isolar o invasor, dando o prazo de 24 horas para recuar. Esse tempo seria suficiente para tropas europeias chegarem até a fronteira da Rússia e dar um ultimato. Quando Vladimir Putin perceber que também poderia sofrer invasão, recuaria. O dirigente russo se aproveitou da covardia dos ricos que não querem perder dinheiro com estes conflitos. Só que, com Putin, não há diálogo.
Burrice contagiante
Além de dizer que Putin não invadiria a Ucrânia porque ele pediu, Bolsonaro parece ser guiado pelos seus desejos. Isso o leva sempre a cometer atos terrivelmente falhos, para não dizer burrice. Até Donald Trump já condenou o ataque russo à Ucrânia. A China se manteve neutra e alguns dos seus bancos boicotam negociações com a Rússia. Nem mesmo a Hungria, de Viktor Orbán, a quem Bolsonaro chamou de irmão, está apoiando as loucuras de Putin. Teimoso, Bolsonaro espalha sua burrice pelas mãos contagiantes dos robôs de Carlos e pela obediência cega dos seus seguidores. Para completar, a invasão russa é apoiada por inúmeros segmentos da chamada esquerda latino-americana, inclusive parte do PT. Que os subterrâneos da História lhes sejam leves!
Ricardo III
Ricardo III foi o último rei inglês da dinastia York, de reinado breve entre os anos de 1483 a 1485. Seu desejo de ser Rei da Inglaterra começa com a anulação de um casamento e passa por várias batalhas. Para completar, foi incompetente e acabou derrotado em um dos confrontos mais importantes da Guerra das Rosas: a Batalha de Bosworth Field, onde foi morto. Virou personagem de Shakespeare na peça teatral Ricardo III. Somente agora, em 2012, seu corpo foi encontrado. Na nossa região temos um personagem, Ricardo Maia, que quer, mesmo passando por cima da Lei, ser candidato a deputado federal. Quer imunidade para o que fez de errado. Antes de assumir, precisa driblar a Lei. Ricardo III ainda assumiu e tombou dois anos depois. Se assumir, nosso Ricardo Maia ainda terá outras batalhas. Vai conseguir?
Rockyologia
As ideias do professor Rocky são interessantes e devem formar no futuro um leque de ensinamentos para aqueles que querem se dar bem na política. Seria bom que o mesmo pensasse na publicação de um livro. Comentando o vídeo da ida da oposição a Salvador para fechar apoio com ACM Neto, o professor disse que uma parte dos governistas apoiarão também o neto de ACM e que, portanto, não haveria muito retorno aos adversários caso Neto chegasse a ganhar a eleição. Ou seja, para Rocky, a parte é maior que o todo ou o todo é insignificante diante da parte. Como em política tudo é possível...
Quase 500 mil para Adustina
O município de Adustina foi contemplado com recursos da ordem de 465.678,88, com contrapartida do município de apenas 9.313,58, em convênio realizado com o Governo do Estado da Bahia. O destino dos recursos será para aquisição de equipamentos e mobiliários para a educação básica do município. Além de se destacar na aprendizagem em nossa região, o prefeito Paulo Sérgio, com esta medida, equipará as escolas municipais do necessário para que não haja descontinuidade na aquisição do conhecimento. O convênio foi assinado na quinta-feira (24) e tem prazo de 12 meses. Claro que Paulo Sérgio deve começar a comprar tudo o mais rápido possível. A educação pede pressa!
Sindiguardas
O Sindiguardas - Sindicato das Guardas Municipais do Estado da Bahia, vem pegando no pé do prefeito Paulo Sérgio, de Adustina. Os sindicalistas afirmam que há muito tempo reivindicam conquistas para a categoria. Querem piso salarial, auxílio fardamento, pagamento de adicional de periculosidade, realização do curso de formação, afastamento dos desvios de função, equidade na distribuição das horas trabalhadas, implantação do plano de cargos, carreiras e salários e melhora dos equipamentos de trabalho. Para isso, sempre relembram o caso da viatura que só tinha três marchas. Vamos aguardar para saber o que já foi concedido pelo prefeito Paulo Sérgio.
