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Ádria, o último adeus!

O azar do povo brasileiro

Bolsonaro não está nem aí com os que morrem nos hospitais (foto: Yahoo Notícias)

O brasileiro é o povo mais azarado do mundo. Em qualquer lugar do planeta, pessoas se preocupam em colocar no poder administradores do notório servir o próximo, homens e mulheres voltados para a melhoria global da sociedade. Aqui, além da tarefa universal da procura dos melhores, teremos que livrar o Brasil de duas desgraças: corrupção e negacionismo. Enquanto uma terceira onda nos ameaça, sem mesmo nos livrarmos da segunda, o presidente da rachadinha, negacionista de plantão, promoveu mais uma aglomeração. Desta vez, arrastou um enorme palanque político com um desfile de motocicletas, e sem usar máscara.

O senador baiano Otto Alencar (PSD-BA), disse ao portal O Antagonista que o passeio de moto do presidente Jair Bolsonaro foi “uma provocação àqueles que estão nos hospitais sofrendo com a Covid”.  Ele foi mais contundente ao dizer que “Bolsonaro mobilizou tudo isso para fazer um palanque político, ele não estava inaugurando obra, ele está em campanha com os recursos da União. Está bem explicado o que pensa o presidente: aglomerar para fazer a busca da imunidade de rebanho, estimular o não uso da máscara e desautorizar o atual ministro da Saúde”.

Também, em entrevista à CNN, Otto Alencar comentou a participação do general Eduardo Pazuello no ato bolsonarista e afirmou que o ex-ministro é “incompetente e descompromissado com a saúde. (...) A figura dele é de uma marionete, um boneco na mão do presidente. Não sei como uma figura dessa pode chegar a atingir um cargo de general do Exército.”. Pode sim, senador. Aqui é o único pais do mundo em que um capitão, que foi expulso do Exército, chega à presidência e é protegido pelos próprios membros das forças armadas que ele ousou desafiar no passado. Para piorar, o seu adversário mais provável no segundo turno é Lula. O brasileiro é um azarado.