Crusoé revela a pobreza em que vivem os filhos de Lula (Foto: Crusoé) |
Lançada nesta quarta-feira (02),
o número zero da revista Crusoé já mostra a que veio. Parida pelo portal O
Antagonista, a revista nasce com a proposta de contribuir para um Brasil
pós-Lula. Crusoé é uma revista digital exclusiva para assinantes e terá edições
semanais todas às sextas-feiras. Para quem participou do lançamento foi
possível assiná-la pelo preço módico de 106 reais anuais, ou parcelas mensais
de 9,90 reais. Agora, só é possível assinar por 14,90 mensais. Além da revista
semanal, há uma seção chamada Diário, que traz as últimas informações
relevantes do dia. Crusoé tem ainda a coluna de Diogo Mainardi, uma seção de
entrevista da semana, um artigo, As notas do Sexta-feira e charge do Ruy
Goiabada.
Na edição inaugural, o carro
chefe é uma reportagem que revela o estado de penúria da família Lula da Silva.
Isto baseado no que Lula afirmou sobre seus filhos. Ele disse que, depois da Operação
Lava Jato, a vida dos seus filhos foi devastada. Estavam os pobres meninos
desempregados e passando necessidades. Ponto a ponto, o jornalista Felipe
Coutinho vai revelando a lorota de Lula.
Segundo a reportagem, o mais bem
resolvido financeiramente é o Fábio Luís, o Lulinha, ou, como mesmo disse Lula,
“O Ronaldinho dos negócios”. Ele é dono Gamecorp, empresa de jogos de
entretenimento da Oi. Sua remuneração anual é de 860 mil reais, ou mais de 70
mil de salários por mês. Uma penúria! O sofrimento é tão grande que o pobre
chega a morar num apartamento de 335 metros quadrados, com quatro suítes, no
bairro da Vila Nova Conceição, em São Paulo, no edifício Hemisphere, com
direito a quatro vagas de garagem. Um dos seus carros é um SUV avaliado em 155
mil reais. Tadinho! A avaliação do imóvel pode beirar os 7 milhões de reais,
mas não está no seu nome. O dono? Jonas Suassuna, o mesmo do sítio de Atibaia!
Trata-se de um bom homem, afinal ele não deixaria os filhos de Lula dormirem
debaixo de uma ponte.
O número zero já publicado |
A reportagem trata ainda dos
outros filhos: Luís Cláudio, de 33 anos, dono de uma empresa de marketing,
residente num apartamento de 150 metros quadrados, pertencente à empresa Mito
Participações. Os gastos com cartão de crédito, alguns com faturas de 300 mil
reais, indica que o filho de Lula está sofrendo na pele as perseguições
sofridas pelo pai. O outro, Sandro Luís, de 39 anos, é o mais discreto. Dono de
uma distribuidora de gás e da FlexBr. Esta última prestou serviços ao Instituto
Lula e chegou a receber até 100 mil reais pelos serviços. O apartamento onde
mora, em São Bernardo, está em nome da sua esposa, e fica localizado em área
nobre da cidade. Já Marcos Claudio, filho de Marisa que Lula adotou, foi vereador
em São Bernardo, não conseguiu se reeleger, mas tem em seu nome vários imóveis.
Lurian, a primeira filha de Lula, tem cargo comissionado na Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro, e recebe a bagatela de 7 mil reais. Todos
dignamente pobres e passando necessidades.
Crusoé ainda faz um levantamento
de como a família, e o próprio Lula, vivia e tinha antes da chegada ao topo do
poder. Tudo revela o contrário do que apregoa o ex-presidente. A família vai
bem, obrigado. Se não fosse verdade, como o juiz Sérgio Moro conseguiu bloquear
tanto dinheiro? Só em fundos de previdência há 7 milhões de reais. Crusoé deixa
claro que Lula e seus filhos estão milionários e isso não foi conseguido pelo milagre
do suor do trabalho.
Que seja bem-vinda mais uma revista
de cunho investigativo e que ajude a desvendar os desmandos deste país, de
forma absolutamente independente, sem a cegueira das ideologias e sem o
sectarismo partidário. Como Robinson Crusoé, o Brasil está perdido ao lado da
Venezuela. Tomara que esta revista seja o seu Sexta-Feira e que contribua para que
ele se reencontre. O número 1 da Crusoé estará disponível para os assinantes nesta
sexta-feira (04) e traz uma entrevista com o juiz Sérgio Moro.