Fato 1
No Japão - A polícia da região
oeste do Japão prendeu um fugitivo após uma grande caçada humana que se
estendeu por mais de 20 dias. O homem havia escapado de um presídio semiaberto
no início do mês. Depois de ter recebido uma informação, a polícia capturou
Tatsuma Hirao em Hiroshima pouco antes do meio-dia desta segunda-feira. A
operação envolveu 1.200 policiais e auxiliares na procura do fugitivo, que era
apenas um bandido mediano. Como demorou muito e causou transtornos à população,
as autoridades pediram desculpas ao povo.
No Brasil – O Ministério Público
Federal instaurou nesta quarta-feira (2) um inquérito para apurar a
responsabilidade pelo incêndio e desabamento do edifício Wilton Paes de
Almeida, na região do Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, na madrugada
de terça-feira (1º). A investigação procura os responsáveis pela tragédia. A
Prefeitura de São Paulo aponto o dedo para o Governo Federal, que aponta o dedo
para o Movimento dos sem teto. Ninguém se acha culpado, ninguém viu nada e
todos tentaram ajudar os miseráveis.
Fato 2
Na Inglaterra - Um ministro do
governo britânico pediu demissão por não comparecer à Câmara do Parlamento no
momento em que deveria responder uma pergunta a parlamentares. Quando chegou após
poucos minutos de atraso, Michael Bates, que trabalha no Departamento para
Desenvolvimento Internacional, se desculpou e abandonou o local, deixando os
presentes em choque. Depois, o governo britânico disse que a renúncia tinha
sido rejeitada, e Bates continua em seu cargo.
No Brasil – Dos 28 ministros do governo Michel
Temer, 1 terço deles está em processo de investigação por crimes que vão de lavagem
de dinheiro a corrupção. Muitos ainda estão no exercício do cargo e dizem que é
tudo invenção dos adversários. Ampliando mais o leque, por aqui há uma mania
desgraçada de dizer sempre que a Justiça tem lado, mas sempre o acusado é
inocente. Há muitos deles que chegam a apelar para o que fez ou deixou de fazer,
quando ocupavam cargos e, por isso, são perseguidos. A tônica é sempre se dizer
a favor do Brasil, dos pobres e da democracia. Renunciar aos cargos ou pedir
desculpas, jamais!