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LOA 2015 é desafio para Ildinho

Sem a LOA aprovada, o município terá sérios problemas
A Lei Orçamentária Anual 2015 se coloca como o primeiro teste pós-eleitoral do prefeito de Heliópolis Ildefonso Andrade Fonseca. A Lei foi enviada à Câmara Municipal no prazo e vai promovendo uma batalha na surdina entre a oposição e o governo municipal. Nesta segunda-feira (24) a Sessão Ordinária não foi realizada. É que a vereadora Ana Dalva já vinha tentando negociar uma saída que satisfizesse aos dois lados. O líder da oposição quer que o remanejamento de verba não seja superior a 20%. O prefeito pediu 100% e Ana Dalva negociou e conseguiu 70%.
Só que o vereador Mendonça bate o pé e quer apenas 20%. Segundo ele, o prefeito precisa depender mais dos vereadores. Ana Dalva questiona, pois o vereador, quando presidente da casa, aprovou todos os Orçamentos do ex-prefeito em remanejamento igual a 100%. No ano passado, o Orçamento tinha 80% de remanejamento pela primeira vez nos últimos anos e, agora, o prefeito aceitou tirar mais 10%. “A oposição não está reconhecendo que há uma evolução e que ainda não se tem estrutura para uma mudança radical”, disse Ana Dalva.
Para evitar problemas, a presidente suspendeu a sessão e pediu para que o líder do governo, Ronaldo Santana, e o líder da oposição, José Mendonça, sentassem e negociassem uma saída que fosse próxima do desejo de ambos. É inegável que a situação já acenou com uma proposta, mas é a oposição que está inflexível. Teria a oposição voto suficiente para derrubar o Orçamento ou Mendonça está jogando verde para colher maduro? Fato é que a sessão estava repleta de autoridades. O vice-prefeito Gama Neves estava lá em plena segunda-feira, ao lado de Beto Moura, que foi demitido da atual administração. Viria aí um pacote de maldades ou Gama estava lá para acalmar os ânimos?
A vereadora Ana Dalva comunica uma reunião ainda para esta semana com todas as comissões da casa para os respectivos Pareceres e quer colocar a LOA e a reformulação do Regimento Interno na próxima sessão para votação, dia 1º de dezembro. Até lá, espera-se que os interesses do município sejam colocados acima dos interesses políticos de pessoas, grupos ou partidos. Só haverá mais três sessões para resolver a peleja. Caso o Orçamento não seja aprovado até 15 de dezembro, a Câmara não poderá entrar em recesso. A LOA 2015 de Heliópolis estima receitas e despesas superiores a 27 milhões de reais.