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Mais prefeitos aderem a ACM Neto e consolidam Marcelo Nilo como vice!

Prefeitos abandonam Rui Costa e consolidam Marcelo Nilo na vice de ACM Neto. (Fotos: Agência Câmara e Secom/Pref. Salvador)

Reportagem do portal Política Livre, do jornalista Raul Monteiro, dá conta de que três prefeitos do PSB, partido comandado na Bahia pela deputada federal Lídice da Mata, já declararam apoio ao pré-candidato do União Brasil a governador, ACM Neto: Doutor Adriano (Mundo Novo), Cristiano de Azevedo (Rio de Contas) e Elter Bastos (Wagner), o mais recente. Tais apoios vão consolidando a cadeira de vice-governador de Marcelo Nilo, hoje deputado federal pelo Republicanos.

Para quem não sabe, o PSB integra a base do governo Rui Costa (PT) e sua direção admitiu nesta quarta-feira (20) ao Política Livre que outros gestores podem fazer o mesmo, e que vai analisar cada caso para adotar punições, a exemplo da expulsão da legenda. Um dos que deve anunciar a adesão a ACM Neto em breve é o prefeito de Antas, Sidônio Nilo, que é irmão do deputado federal Marcelo Nilo. “Marcelo saiu do partido. É natural que os prefeitos que apoiam ele também trilhem o mesmo caminho. Acho que está havendo uma estratégia do lado de lá de fazer esses anúncios aos poucos, para criar fato político”, disse o vice-presidente do PSB na Bahia, Rodrigo Hita.

“Vamos reunir a Executiva para analisar os casos e adotar punições. Esses prefeitos têm feito os anúncios sem comunicar o partido”, acrescentou o dirigente. O prefeito de Wagner, que declarou nesta terça (19) apoio a ACM Neto, é aliado de Marcelo Nilo e do deputado estadual Marcelinho Veiga, genro de Nilo. Estas mudanças consolidam a chapa ACM Neto/Marcelo Nilo, que deve ser anunciada nos próximos dias.  

Já os prefeitos de Mundo Novo e Rio de Contas são casos a parte, informou Hita. “Sempre tivemos uma relação muito difícil com o prefeito de Mundo Novo, uma relação atípica. Ele inclusive pediu licença do PSB antes de fazer o anúncio (de apoio a ACM Neto). Já o de Rio de Contas era do DEM e está fazendo o caminho de volta”. Ou seja, são poucos os políticos que ficam embaixo de árvore que não dá sombra.