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Lena morreu!

Agora vai! Bolsonaro pede aos empresários para baixar preços!

Será mesmo que Paulo Guedes e Jair Bolsonaro conseguirão baixar preços com apelo aos donos de supermercados? (Foto: IstoÉ Independente)

Não, caro Leitor! Não é absurdo a minha escrita. É absurdo o conteúdo do que escrevo. Acreditem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu aos empresários do setor de supermercados que congelassem os preços até 2023. Tudo isso porque a inflação chegou aos 11,73 em doze meses. Ao lado de Jair Bolsonaro, ele participava de um evento com empresários do setor. Disse o ministro: “Nova tabela de preços, só em 2023. Vamos parar de aumentar aí, dois, três meses. Nós estamos em uma hora decisiva para o Brasil”, afirmou o ministro. As eleições são daqui a quatro meses e Bolsonaro precisa encontrar um culpado pelos erros na condução da economia.

Mas sempre é assim. No Brasil, o cachorro abana o rabo e o problema é do rabo. Não precisamos entender de economia para saber que os altos preços nos supermercados são consequências da alta dos combustíveis e de uma guerra provocada pela Rússia. A culpa antes era dos governadores, do ICMS, tanto é que, durante o evento, o ministro também destacou as medidas do governo federal em relação à redução de impostos, como ICMS e IPI: “Nós reduzimos esses impostos, então ao longo da cadeia produtiva, trégua”, afirmou. Ou seja, Bolsonaro quer que todo mundo se sacrifique para que ele seja eleito. Os empresários ainda podem se proteger, mas o pobre do trabalhador brasileiro ainda vai sofrer muito!

Mais tarde, no mesmo evento, o apelo absurdo foi repetido por Jair Bolsonaro: “Um apelo que eu faço aos senhores, para toda a cadeia produtiva, é para que os produtos da cesta básica, cada um obtenha o menor lucro possível para a gente poder dar uma satisfação a uma parte considerável da população, em especial os mais humildes. (...)Eu sei que a margem de lucro tem caído cada vez mais, vocês já vêm colaborando desta forma, mas eu apelo que colaborem um pouco mais na margem de lucro dos produtos da cesta básica”, disse o presidente.