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O psicopata testa o Centrão. PEC rejeitada do voto impresso vai a Plenário!

Incrível! Num país com 560 mil mortos por Covid, deputados aceitam levar a Plenário uma PEC do processo eleitoral, mesmo depois de rejeitada. (foto: Câmara dos Deputados)

Agora veremos até que ponto chegarão os deputados do Centrão. Parece que os 30 bilhões em emendas usados para financiar os seus votos já tem uma fatura. O  presidente Arthur Lira, nome mor do grupo, vai hoje anunciar, conforme informou o portal O Antagonista, que levará ao Plenário a PEC do voto impresso, rejeitada na Comissão Especial. O sinal foi dado logo cedo com a renúncia do deputado Júnior Mano (PL-CE) da relatoria que estava elaborando o voto contrário. Parece que, depois que a versão do deputado Filipe Barros (PSL-PR) foi enterrada ontem na comissão especial, a doença psicótica de Bolsonaro voltou a atacar e ele quer saber quem vai traí-lo.

Arthur Lira colocará a PEC rejeitada no Plenário a pedido do Palácio do Planalto, que acredita ter os votos necessários para aprovação e quer rastrear eventuais traidores. A sugestão de testar a base partiu do próprio Ciro Nogueira, novo ministro da Casa Civil.  Mas será que o psicopata que supostamente administra o país vai acreditar no voto eletrônico da Câmara dos Deputados se ele duvidou até do processo que o elegeu? Talvez seja o caso de trocar o voto eletrônico do plenário por cédulas de papel!

O que tudo isso esconde é a doença de Bolsonaro. O jornalista William Waack, da CNN, descreveu os efeitos da enfermidade mental que acomete Jair Bolsonaro: “É o conhecido fenômeno da autossugestão, pela qual a concepção de mundo do doente vira uma crença mística tão enraizada a ponto de que nada o convence de que possa estar errado.".  

A doença psicótica de Bolsonaro já é amplamente compartilhada hoje em Brasília nas mais variadas esferas dos poderes, incluindo a volátil instância dos caciques políticos do Centrão e passando por quase todos os ministros do STF e tribunais superiores, além de parte relevante do Alto Comando do Exército, segundo o âncora da CNN. "A principal agonia talvez seja a de constatar que Bolsonaro não reúne mais condições de realizar qualquer grande transformação, a não ser provocar uma tragédia.”

Deve-se, entretanto, não usar tal doença como desculpa para não puni-lo ou afastá-lo do cargo. Se realmente é doença ou não, ela já dura 7 mandatos de deputados federal e dois anos e meio na presidência. Vamos ver se o Centrão ficará com peninha do doente ou vai mandar esta PEC para a devida lata do lixo. Não se pode olhar para um doente, mesmo sendo ele o presidente, quando um país inteiro está desgovernado.