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Ádria, o último adeus!

O cavalo eletrocutado e a administração pública

Precisamos sempre de uma tragédia para que simples problemas
sejam resolvidos pela administração pública. (Foto: Landisvalth Lima)

A morte de um cavalo hoje, em Heliópolis, veio como metáfora para revelar o que é a administração pública quando ela não tem por princípio o bem-estar de um povo. Era o ano de 2012, na administração do prefeito Walter Rosário, quando um jegue morreu eletrocutado em frente à casa de dona Ana Batista dos Reis, mãe da vereadora Ana Dalva. O jornalista Jorge Souza fez até pronunciamento na Câmara de Vereadores, que teve suas palavras amplificadas pela praticamente única representante da oposição na época. Ana Dalva chamou atenção para o fato de se imaginar, no lugar do jerico, uma pessoa.

Resolveram parcialmente o problema. Fizeram uma gambiarra. Hoje, ainda pela manhã, um homem montado em seu cavalo passou no mesmo local. O cavalo morreu na hora. Por sorte, o cavaleiro não sofreu absolutamente nada. A sela do cavalo isolou o campo magnético e ele renasceu para a vida. Agora pela tarde, a prefeitura retirou o corpo do animal. Farão outra gambiarra? Isolarão o poste ou resolverão definitivamente o problema? A administração pública no Brasil vive de fazer gambiarras. Não soluciona problemas e vai empurrando com a barriga até a próxima tragédia, desde que não envolva pessoas... bem próximas! Animais? Qual o quê! Mesmo morrendo 330 mil pessoas, há aqueles que duvidam da existência da pandemia, imaginem se se preocupam com os animais!