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Poço Verde: Iggor e Everaldo são acusados de corruptos por artigo publicado em portal

Iggor Oliveira e Everaldo foram chamados de corruptos por artigo publicado sem assinatura.
(Foto/Montagem: Portal Nordeste Imprensa)

Com o título de “Filho de peixe, peixinho é”: A família Oliveira e suas sucessórias histórias de processos judiciais, o portal Nordeste Imprensa,  clique aqui, divulgou artigo revelando que "A família Oliveira marcou seu nome no livro da “corrupção” da política sergipana. Começou relembrando o ex-deputado federal José Everaldo, que ficou conhecido no país por nomear a empregada doméstica no cargo de assessora e ficar com o salário dela. Os atos de corrupção do ex-parlamentar, segundo o artigo, garantiram a marca da família em um dos cenários mais tristes da política de Sergipe.

Diz ainda o texto que, muito antes do fenômeno intitulado como “rachadinhas”, Zé Everaldo já saqueava os cofres públicos e usava as pessoas humildes para fazer falcatruas. Agora, seu filho, o atual prefeito, Iggor Oliveira (PSD), se diz ficha limpa, mas tem um ficha extensa de processos por não pagamento.

O texto relembra ainda quando o gestor de Poço Verde não pagou pelos serviços prestados pela empresa Clip Propaganda e Marketing Ltda. De R$ 35 mil de dívida, Iggor pagou somente R$ 4 mil e o restante foi obrigado a quitar após ser alvo do processo 201412100757. Por dever R$ 43 mil, o prefeito foi alvo de mais um processo (201879000527), dessa vez, movido pela empresa Thaliny Construções Ltda ME. Por qual motivo? Ele comprou materiais de construção e não pagou.

E ainda não acabou por aí. O prefeito de Poço Verde adquiriu R$ 34 mil em produtos na empresa Banho e Metal Materiais de Construção Ltda, mas não pagou. A empresa então entrou com o Processo 201879002200, para garantir a quitação da dívida. Além disso, o gestor foi alvo de mais um processo por passar cheques sem fundo. No processo 201911001162, o empresário Otávio Guimarães Barros cobrou os cheques de números 850150 e 850151, no valor de R$ 25 mil cada, totalizando, R$ 50 mil que não tiveram fundo para pagamento. 

O artigo não está assinado e parece ser de alguém que deve estar passando algum recado, típico deste jogo podre desta política de transformar o jogo democrático numa planilha de negociatas. E assim caminha Poço Verde, numa crise após a outra, elegendo pessoas ligadas a famílias daqueles que um dia estiveram no poder, num jogo do "nós contra eles", que hoje está até na política nacional. E está difícil mudar esta realidade.