Professoras Mirna e Kelli, vidas ceifadas por um insano (Foto: Folha do Oeste) |
O fato aconteceu na manhã desta terça-feira (4) e, segundo a Polícia Civil, o ataque foi feito com um facão. O suspeito foi apreendido após o crime. As cenas relatadas pelo delegado Jerônimo Marçal, responsável pelo caso, são dignas de filmes de terror, do tipo "O massacre da serra elétrica. Ele disse que o jovem entrou armado na escola e atacou primeiro a professora, Keli Adriane Anieceviski, de 30 anos, que correu ferida para a sala onde estavam as quatro crianças, todas menores de 2 anos. Kelli e três crianças, Anabela, Sara Luisa e Murilo, morreram no local.
O delegado afirmou ainda que uma outra professora da escola, Míria Renner, 20, foi socorrida em estado grave, mas não resistiu, e uma quarta criança teve ferimentos leves. Em nota, a Polícia Militar disse que após o crime, o jovem teria ferido o próprio pescoço com o facão. Ele foi socorrido e levado ao hospital de Pinhalzinho, cidade vizinha. Populares disseram que o jovem sofria bullying, mas nunca tinha estudado na creche. A PM também ressalta que as informações ainda estão sendo apuradas, mas a princípio, não foram encontrados registros policiais do jovem.
O que então motivou esse adolescente a fazer ato tão bestial e selvagem? E ficamos ainda horrorizados quando há defensores do uso de armas por parte da população, como se todos fossem capazes de discernir o certo do errado. O saldo desta selvageria foram três crianças, uma professora e uma auxiliar. Tiveram suas vidas interrompidas porque alguém decidiu sabe-se lá por qual motivo. Estamos num mundo cada vez mais sem rumo.