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Neópolis - Cidades do Velho Chico - 31

Ana Dalva não quer aumento salarial de vereador, prefeito e vice

Ana Dalva acha inoportuno aumentar salários com o país em crise
A vereadora Ana Dalva, da Rede Sustentabilidade, manifestou opinião contra a aprovação dos Projetos de Lei do Legislativo nº 01/2016 e 02/2016, apresentados pela mesa da Câmara Municipal de Heliópolis em 29 de agosto. Os projetos chegaram a ir para a pauta na última segunda-feira (05), mas o vereador Ronaldo Santana pediu vistas. Ana Dalva já havia comunicado que não votaria de jeito nenhum em qualquer aumento para agentes públicos.
No Projeto de Lei 01/2016, o salário do prefeito passaria dos atuais 9 mil reais para 12 mil. O vice-prefeito teria aumento de 4,5 mil reais para 6 mil e os secretários municipais iriam de 3,5 mil atuais para 4 mil reais. Com o aviso dado por Ana Dalva, a mesa resolveu dar uma amenizada e os subsídios dos vereadores, detalhados no Projeto de lei 02/2016, não seriam os 6 mil anunciados, mas apenas 5 mil reais. Ana Dalva não quer aumento algum. A única coisa que ela admite é equiparar os salários de secretário com o de vereador, ficando nos atuais 4,5 mil, até para evitar problemas na hora da convocação de algum edil para assumir secretaria.
“O país está passando por uma crise absurda, com 12 milhões de desempregados. Não é justo legislarmos em causa própria aumentando os nossos salários. Tenho consciência de que os vereadores que trabalham mesmo, o atual salário é insuficiente. Não custa darmos o exemplo. Vamos economizar um pouco, fazer sacrifícios. Dá para viver com 4,5 mil reais em Heliópolis. Um vice-prefeito, se não for acomodado, vive muito bem com esse dinheiro.”, explica a vereadora.
Com relação ao salário do prefeito, Ana Dalva deixa claro que já explicou tudo ao prefeito. “Ildinho está fazendo um bom trabalho e até que merece um salário melhor, mas ele, como eu e alguns, não fazemos política como carreira. Disse a ele que daria muito bem para se viver em Heliópolis com 9 mil reais. Era hora de todos nós fazermos um pouco de sacrifício. Se pensarmos num pai de família que está desempregado, a procura de um salário mínimo, perceberemos que ganhamos muito bem. Vamos aguardar o país sair do buraco em que se encontra para pensarmos em aumento de vencimentos para os agentes públicos. Temos que dar o exemplo.”, concluiu. O projeto deve entrar em pauta novamente dia 12 de setembro.