Landisvalth Lima
Deixem o servidor votar em paz! |
Os políticos de Heliópolis
precisam aprender com os exemplos da própria política de Heliópolis. Nos
últimos anos vimos uma série de coronéis todo-poderosos despencarem ladeira a
baixo por atitudes que não cabem mais no mundo da arena política, apesar de
ainda estarmos carentes de uma evolução melhor.
Nos últimos dias, uma onda de
boatos dá conta de que há servidores municipais sendo demitidos por não
apoiarem os candidatos do prefeito Ildefonso Fonseca, o Ildinho. Eu duvido que o
prefeito tenha se decidido por tal caminho. Como ainda não me encontrei com ele
para tratar do assunto, vou aqui dizer que se ele o fez é hora de desmanchar. E
explico.
Ildinho sabe que ele foi eleito
por uma gama de grupos de várias bandeiras. Não há mais em Heliópolis dois
grupos, um “Pardal” e outro “Bem-te-vi”. Acabou isso. Há seguidores de Ildinho,
de Gama Neves, de Ana Dalva, de Mendonça, de Giomar, de Doriedson etc. Estes
seguem uma tendência para eleição municipal, mas tem seus compromissos com
apoiadores a níveis estadual e federal. Ildinho sabe que jamais terá Gama Neves
numa chapa estadual, a não ser por acordo. Sou seguidor de Marina Silva e
jamais votaria nos atuais candidatos do prefeito. Também sei que é impossível
ter o apoio do prefeito para a minha candidatura. Não é a praia dele, nem que a
vaca tussa.
Agora, este negócio de
perseguição, se é que está acontecendo, não cabe mais. O prefeito deu uma
demonstração de civilismo ao não perseguir professores e servidores da
educação. Nota dez! Será que vai agora ter uma recaída? Precisamos colocar na
cabeça que o eleitor é livre para votar em quem quiser. Além disso, temos que
cativá-lo para continuarmos juntos em 2016. Forçar a barra pregando o voto
alinhado com a administração é, no mínimo, burrice ou jeguice eleitoral, e que
me perdoem os burros e jumentos!
Deixem o povo escolher livremente. O povo sabe o que faz. Inúmeras pessoas, a quem peço o voto, chegam a dizer que tudo bem, mas vai cruzar com o estadual de Gama ou de Ildinho, ou de Mendonça ou de Claudivan etc. Em suma, o povo sabe fazer o jogo certo porque sabem exercer a democracia na sua plenitude. Ninguém é dono do voto de ninguém. Se o eleitor escolher errado, é o próprio eleitor vítima de sua escolha. O eleitor pode errar. Nós, políticos, é que não podemos mais ficar errando. Temos que ficar longe do mandonismo, das jogatinas corruptas, da falsidade ideológica, da suposta esperteza inteligente. O eleitor está de saco cheio de lero-lero. Precisamos é trabalhar em benefício do eleitor. Ele saberá certamente escolher os melhores nas urnas. Deixem o eleitor em paz!