Resultado é recorde para o mês de setembro.
Receita estima crescimento da arrecadação de 3% no ano
Enquanto a classe média está
endividada com o cheque especial ou com os financiamentos a médio e longo prazo,
o governo da presidente Dilma está deitado em berço esplêndido. Em setembro
deste ano, o governo federal arrecadou R$ 84,212 bilhões em impostos e
contribuições. O resultado é recorde para o mês. Na comparação com setembro do
ano passado, houve crescimento real (descontada a inflação pelo Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA) de 1,71%. Os dados foram divulgados nesta
terça-feira (22) pela Receita Federal. A arrecadação das chamadas receitas administradas
somou R$ 82,26 bilhões. As demais receitas (taxas e contribuições recolhidas
por outros órgãos) foram de R$ 1,94 bilhão.
No acumulado do ano até setembro, a arrecadação federal somou R$ 806,446
bilhões, o que representa uma alta de 0,89% na comparação com o mesmo período
do ano passado, também descontado o IPCA.
Em relação a agosto deste ano, a arrecadação de setembro apresentou uma
queda real de 0,04%. A Receita prevê crescimento da arrecadação de 3% no ano. Segundo
a Receita, entre os fatores que contribuíram para o resultado da arrecadação,
de janeiro a setembro, está a redução de 41,04% no pagamento de ajuste anual do
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL). A Receita também cita a arrecadação extraordinária, em maio
desde ano, de R$ 4 bilhões referente ao PIS, à Cofins, ao IRPJ e à CSLL, devido
a depósito judicial e à venda de participação societária. A Receita destaca
ainda as desonerações tributárias e o desempenho de indicadores macroeconômicos
que influenciaram a arrecadação. Seja como for, o país está sufocado por impostos
e por casos de corrupção. Os desvios aumentam numa proporção maior que o aumento
da receita. Uma hora a bomba vai explodir.
Fontes: Revista ÉPOCA, AGÊNCIA
BRASIL e ESTADÃO.