Donaldson Gomes - de A TARDE
Paripiranga (foto: edelsonfreitas.com) |
Os grupos Queiroz Galvão e
Cornélio Brennand vão construir uma fábrica de cimento no município de
Paripiranga, a 310 quilômetros de Salvador, com capacidade de atender
aproximadamente 40% da demanda do Estado. A fábrica Cimentos da Bahia S.A. vai
receber um investimento de R$ 850 milhões. Na fase de construção, serão gerados
800 empregos. Quando a fábrica iniciar a operação, vai gerar 300 empregos
diretos e outros 1,2 mil indiretos. De acordo com os investidores, a unidade
terá capacidade para produzir 2 milhões de toneladas de cimento Portland por
ano. Todo o processo de produção, da extração do minério à embalagem do
cimento, será realizado na cidade baiana. As grandes reservas de calcário na
região foram determinantes para a escolha do local, diz o diretor industrial da
Cimentos da Bahia, José Tarcísio Piau. "Além das significativas reservas
de calcário, a cidade está numa boa localização do ponto de vista
logístico", explica o diretor. Segundo Piau, como grande importadora de
cimento de outras regiões do Brasil, investir no mercado baiano representa uma
boa oportunidade. "Só a nossa fábrica deverá dobrar a capacidade de
produção do Estado", estima. A expectativa é que as obras de construção da
fábrica se iniciem em dezembro deste ano com as obras de terraplanagem e que a
unidade inicie a produção no início de
2016. "Nós acreditamos que podemos concluir a fase de licenciamento
ambiental até o mês de outubro", diz. Além do licenciamento ambiental, a
Cimentos da Bahia ainda depende da autorização de lavra. "Estamos buscando
esta autorização", afirma. A cidade de 28 mil habitantes tem a agricultura
de sequeiro (dependente da chuva) como a principal atividade econômica. Também
é na cidade que está localizada a principal instituição privada de ensino superior da região, a Faculdades Ages.