A queda de Hitler e o poder dos Pardais, em miúdas doses.
1 – Assisti ao filme A Queda – As últimas horas de Hitler, que disputou, com justiça, o Oscar de melhor filme estrangeiro de 2005. A interpretação do ator Bruno Ganz é impagável. O filme está pautado no depoimento de Traudl Jung, a secretária particular de Hitler e no livro de Joachin Fest. O papel da secretária foi feito por Alexandra Maria Lara. A direção é do alemão Oliver Hirschbiegel. Um bom prato para historiadores e curiosos dos descaminhos da humanidade. Foi inevitável fazer uma analogia com a atual situação política vivida pelo grupo denominado Pardais, do município de Heliópolis.
2 – A justificativa usada por Hitler para conquistar a Europa era livrá-la dos Judeus. Passava-se a idéia de que todos os males do continente estavam relacionados ao judaísmo. Em Heliópolis, os Pardais apresentam Zé do Sertão como uma espécie de câncer da cidade. Está claro no filme que Hittler faz isso para ter o poder. Os Pardais também. Impressionante é que não apresentam um programa sério de desenvolvimento para a cidade. Tudo se justifica pelo falso ódio ao atual prefeito. É tão falso que, mesmo com maioria na Câmara Municipal, nunca foram capazes de sequer tentar implantar uma CPI para investigar todos os males nocivos do gestor.
3 – Quando os Russos invadem Berlim, muitos oficiais tentam salvar a própria pele. Hitler não ouve ninguém e quer resolver a traição com violência. Chega inclusive a decretar a morte do cunhado de sua esposa Eva Braum. O uso da violência foi também um recurso utilizado nesta eleição. E parece que ainda não parou, apesar dos apelos do próprio prefeito eleito. Um militante pardal puxou uma arma em plena Lanchonete Coco Verde, na última semana, para amedrontar um Bem-te-vi. O caso já está na Delegacia. E olhe que a eleição já acabou. Depois das ameaças de um comerciante de passar um caminhão por cima do carro da vereadora eleita Ana Dalva, que nunca fez o mal a ninguém, puxar revólver é fichinha.
4 – No filme está claro que Hitler era o mandachuva. O poder era dele. Aí há uma distância enorme dos Pardais. Valtinho é o prefeito eleito, mas um vereador, do próprio grupo, sinaliza que o poderoso chefão é Mendonça. Este já está em atrito com Zé Guerra, o vice eleito, e há indícios de insatisfação por parte do professor Zé Mário. Esta parada é fácil para Mendonça. Nenhum dos dois tem como ameaçar o poder do seu cajado. O PT de Zé Guerra e o PSB de Zé Mário não têm representação na Câmara. A coisa ficará azeda é se o poderoso Mendonça desafiar Renilson, Giomar, Claudivam ou Gaminha. Como isso é improvável acontecer, o vereador do PC do B, e cunhado do prefeito eleito, vai deitar e rolar. Só acho que ele está jogando pesado quando parece descartar a ajuda do PC do B. Dizem que Mendonça mandou o seu partido às favas. Alega, segundo uma mosca soprou no meu ouvido, falta de apoio financeiro. Será que Mendonça queria dinheiro para amealhar votos? Esta não é a política do PC do B. Este é um dos poucos partidos sérios no Brasil. O deputado Álvaro Gomes não vai jogar sua história no lixo para se submeter a um comportamento destes.
5 – Ainda no ramo das comparações, dizem que Hitler perdeu o poder porque lhe faltaram recursos. Os poços de petróleo foram controlados pelos aliados. Tal fato contribuiu para a derrota e o suicídio do ditador, visto como uma saída de honra. Como aqui em Heliópolis honra é palavra fora de moda, no que se refere ao jogo político, há um distanciamento considerável nesse ponto. Uma outra mosca já me informou que o grupo dos Pardais já está de malas prontas para pedir perdão a Mário Negromonte. Traído, o deputado só dá satisfação em Heliópolis ao Valdir do Bujão, que lhe foi fiel até o fim. Qual a razão dessa busca? O Ministério das Cidades! Explico. O valor de 1 m2 de calçamento é de 25 reais. Em Heliópolis, dá para se fazer com 10 reais. A diferença? Cobrir rombos de campanha. A pergunta que fica no ar é: E os 200 mil enviados por Romualdo de Coronel João Sá? Ah! Ele será candidato a deputado Estadual. Dá para fazer a dobradinha com o Negromonte. Mas e o Álvaro Gomes, do PC do B? Nossa! Hitler deve estar com inveja de tanta maldade!
2 – A justificativa usada por Hitler para conquistar a Europa era livrá-la dos Judeus. Passava-se a idéia de que todos os males do continente estavam relacionados ao judaísmo. Em Heliópolis, os Pardais apresentam Zé do Sertão como uma espécie de câncer da cidade. Está claro no filme que Hittler faz isso para ter o poder. Os Pardais também. Impressionante é que não apresentam um programa sério de desenvolvimento para a cidade. Tudo se justifica pelo falso ódio ao atual prefeito. É tão falso que, mesmo com maioria na Câmara Municipal, nunca foram capazes de sequer tentar implantar uma CPI para investigar todos os males nocivos do gestor.
3 – Quando os Russos invadem Berlim, muitos oficiais tentam salvar a própria pele. Hitler não ouve ninguém e quer resolver a traição com violência. Chega inclusive a decretar a morte do cunhado de sua esposa Eva Braum. O uso da violência foi também um recurso utilizado nesta eleição. E parece que ainda não parou, apesar dos apelos do próprio prefeito eleito. Um militante pardal puxou uma arma em plena Lanchonete Coco Verde, na última semana, para amedrontar um Bem-te-vi. O caso já está na Delegacia. E olhe que a eleição já acabou. Depois das ameaças de um comerciante de passar um caminhão por cima do carro da vereadora eleita Ana Dalva, que nunca fez o mal a ninguém, puxar revólver é fichinha.
4 – No filme está claro que Hitler era o mandachuva. O poder era dele. Aí há uma distância enorme dos Pardais. Valtinho é o prefeito eleito, mas um vereador, do próprio grupo, sinaliza que o poderoso chefão é Mendonça. Este já está em atrito com Zé Guerra, o vice eleito, e há indícios de insatisfação por parte do professor Zé Mário. Esta parada é fácil para Mendonça. Nenhum dos dois tem como ameaçar o poder do seu cajado. O PT de Zé Guerra e o PSB de Zé Mário não têm representação na Câmara. A coisa ficará azeda é se o poderoso Mendonça desafiar Renilson, Giomar, Claudivam ou Gaminha. Como isso é improvável acontecer, o vereador do PC do B, e cunhado do prefeito eleito, vai deitar e rolar. Só acho que ele está jogando pesado quando parece descartar a ajuda do PC do B. Dizem que Mendonça mandou o seu partido às favas. Alega, segundo uma mosca soprou no meu ouvido, falta de apoio financeiro. Será que Mendonça queria dinheiro para amealhar votos? Esta não é a política do PC do B. Este é um dos poucos partidos sérios no Brasil. O deputado Álvaro Gomes não vai jogar sua história no lixo para se submeter a um comportamento destes.
5 – Ainda no ramo das comparações, dizem que Hitler perdeu o poder porque lhe faltaram recursos. Os poços de petróleo foram controlados pelos aliados. Tal fato contribuiu para a derrota e o suicídio do ditador, visto como uma saída de honra. Como aqui em Heliópolis honra é palavra fora de moda, no que se refere ao jogo político, há um distanciamento considerável nesse ponto. Uma outra mosca já me informou que o grupo dos Pardais já está de malas prontas para pedir perdão a Mário Negromonte. Traído, o deputado só dá satisfação em Heliópolis ao Valdir do Bujão, que lhe foi fiel até o fim. Qual a razão dessa busca? O Ministério das Cidades! Explico. O valor de 1 m2 de calçamento é de 25 reais. Em Heliópolis, dá para se fazer com 10 reais. A diferença? Cobrir rombos de campanha. A pergunta que fica no ar é: E os 200 mil enviados por Romualdo de Coronel João Sá? Ah! Ele será candidato a deputado Estadual. Dá para fazer a dobradinha com o Negromonte. Mas e o Álvaro Gomes, do PC do B? Nossa! Hitler deve estar com inveja de tanta maldade!