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Neópolis - Cidades do Velho Chico - 31

Maratona de sessões e equívoco na câmara de Heliópolis

O último dia de sessão foi marcado por uma maratona de sessões extraordinárias. (Foto: Facebook/Jorge Souza)

O presidente da Câmara Municipal de Heliópolis, Claudivan Alves, deu uma clara demonstração de que o dinheiro nosso de cada dia investido naquela casa para pagar Consultoria Advocatícia está sendo jogado na lata do lixo, para não dizer coisa pior. 

Na sessão ordinária desta segunda-feira (13), as bruxas mudaram o seu dia para atormentar os edis. Primeiro foi a fala inicial, aberta ao secretário José Emídio, para uso no horário popular. O regimento fala em 15 minutos, mas o secretário, que até aqui não fez nada em sua pasta, como sempre faz em seus discursos, usou o tempo que bem quis, com a anuência da presidência da casa.

Iniciada a sessão ordinária, todos estavam cientes de que, por ser a última do ano, havia dois projetos que precisavam de discussão e aprovação ou rejeição. Seriam, portanto, três sessões extraordinárias. Claudivan convocou seis sessões. Isso mesmo, seis. Segundo sua interpretação, seriam três extraordinárias para cada projeto. Há um equívoco nisso. Uma sessão pode tratar de vários projetos ao mesmo tempo, desde que as proposituras tenham relevância e urgência. Se está confuso o Regimento Interno, é hora de fazer uma revisão.

E assim, após uma maratona de sete sessões e um discurso que não vai servir para nada, a Câmara Municipal de Heliópolis encerra mais um ano legislativo. Apesar dos apelos de Ana Dalva, o regimento é o mesmo. Entretanto, a oposição não tem mais o mesmo tamanho, com a ida do vereador Van da Barreira, arrastado, dizem, por um trator e cento e trinta fortes motivos. Ano vindouro chegará com um novo líder dos opositores de José Mendonça, ou nova líder. Será que Claudivan, na próxima jornada, usará seus advogados contratados para dizer o que é certo e o que é errado ou vai continuar improvisando?