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Neópolis - Cidades do Velho Chico - 31

Poucas & Boas: Doriedson, Didio, Tarcísio e a reforma de 1 milhão

Vereadores Doriedson (PR-Heliópolis), Didio (PSB- Poço Verde) e Tarcísio (Cidadania-Poço Verde)

Novidade no CEJDS

Ainda não está 100% confirmado, mas vem aí uma novidade que vai agradar a gregos e troianos e envolve o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Heliópolis. Será algo que jamais foi feito na região, do ponto de vista de investimentos em educação. O governador Rui Costa, caso isso de fato venha a acontecer, será levado ao pódio de maior investidor público na educação na nossa região. Em épocas de pandemia e de retração econômica, não deixa de ser uma ótima notícia. A bola da vez será o Colégio Estadual José Dantas de Souza.

Judiciário abastado

Mesmo vivendo uma crise sem precedentes, o Brasil ainda é o país dos privilégios. Até o momento, em 2021, o Judiciário pagou R$ 338,3 milhões em auxílios aos juízes brasileiros. O valor corresponde a 9,6% dos R$ 3,6 bilhões pagos como salário a esses magistrados. O levantamento feito pelo portal O Antagonista considerou todos os tipos de adicionais listados na prestação de contas dos tribunais ao Conselho Nacional de Justiça. Vejam bem, só foram considerados os benefícios pagos aos juízes!

Panos quentes I

O vereador Doriedson Oliveira não compareceu à última sessão da Câmara Municipal de Heliópolis por causa de um motivo inadiável. Não foi possível, portanto, medir o impacto das suas declarações na sessão do dia 31 de maio. Entretanto, pode-se mensurar o fato pelo que se é dito depois. Na sessão do dia 7 de junho, o silêncio envolvendo a palavra Doriedson foi ensurdecedor. Parecia que nada havia acontecido na segunda anterior. A primeira séria crise política do governo municipal neste ano foi acobertada por muitos panos quentes.

Panos quentes II

A crise Doriedson, que gritou aos quatro cantos a verdade “até aqui nada mudou”, não deve passar de um calafrio. Duvidamos que o vereador vá, em início de mandato, brigar com o prefeito. Essa cutucada foi apenas para dizer a José Mendonça do que é capaz o vereador Doriedson, desacostumado a rompantes de puxa-saquismo. Quanto a falar em rompimento com o prefeito, é bom esquecer. Quando na oposição, Doriedson foi convidado a ser governo e nunca aceitou. É muito complicado sua situação porque ele está vinculado ao grupo do ex-prefeito Aroaldo Barbosa. Embora seus votos sejam produtos de sua atuação como vereador, sempre levará a marca de ser a sustentação política do grupo.

Secretários populares

Após quase seis meses da nova administração, já é possível perceber quais os secretários que despontam na administração José Mendonça Dantas. Por motivos óbvios, Elenice Bispo, secretária de saúde, é disparadamente o nome mais popular do novo governo. Todos os outros estão na gaveta do ostracismo, exceto a pasta de Obras Públicas. Honório Gama é disparado o que mais coleciona popularidade negativa. É bem verdade que a culpa não é dele, já que há certa centralização de poder – velho hábito dos políticos locais. Entretanto, acaba o secretário acumulando a revolta quando a administração não corresponde aos anseios populares. 

Rolo compressor

Os quatro vereadores da oposição em Poço Verde, Tarcísio (Cidadania), da ala independente; Raimundinho, Pedro Rodrigues e Edson Didio (todos PSB) têm motivos de sobra para não contribuir de forma alguma para com a administração de Iggor Oliveira. O rolo compressor, representado pelos sete nomes que apoiam a administração, não deixa passar nada que tenha o cheiro ou cor da oposição. Embora tenha feito minoria, Iggor Oliveira tem na sua tropa de choque o auxílio de Imperatriz (PT) e Gilmário Família (PSB). O que a oposição não pode fazer é entrar nessa onda de ódio. Deve-se pensar sempre, acima de tudo, no progresso do município. Até porque adversário não é inimigo. 

A reforma de 1 milhão

Está causando grande alvoroço a reforma da Escola Antônio Carlos Valadares, da rede municipal de ensino de Poço Verde. Os valores chegam a quase 1 milhão de reais, originários dos royalties do Pré-sal. Como estamos no Brasil, a grana não está sendo suficiente para matar a sede dos superfaturadores. Os vereadores Edson Didio e Tarcísio Fontes disseram ao programa Entrevista Dose Dupla ( assista A Q U I), no canal do Contraprosa, que não vão votar a favor de um aditivo ao projeto de reforma, algo entre 200 ou 300 mil, como querem os executores da obra. É nossa educação financiada com gastos de 1º mundo, mas gerando resultados venezuelanos.