A favorita do Brasil foi destaque na 1ª noite do São Pedro 2018 (foto: Landisvalth Lima) |
A palavra mais próxima que
poderia interpretar sozinha a primeira noite do São Pedro de Heliópolis é mesclagem.
A renovação musical da festa vem com a variedade de ritmos adaptados ao forró.
Foi a receita encontrada pelos músicos para manter acesa a chama das nossas
festas juninas. Na abertura, o ritmo foi local. Paixão Ardente abriu a
sexta-feira (13) e esquentou o chão da Praça de Eventos. Logo em seguida foi a
vez de Os Mallaz, abrindo a apresentação com um belíssimo Hotel Califórnia, na
guitarra de Naum Merci.
Sandrino Ferraz fez seu melhor show no São Pedro de Heliópolis (foto: Landisvalth Lima) |
O clima esquentou de vez com
Sandrino Ferraz. A primeira vez que o músico veio a Heliópolis foi para
substituir Alcimar Monteiro. Desde 2003 participa do São Pedro de Heliópolis
com raros hiatos. É a sua décima participação e a melhor performance.
Acreditem, encarou Legião Urbana em Tempo perdido. “Todos os dias quando acordo
/Não tenho mais / O tempo que passou”, estes versos de Renato Russo não
caberiam em nenhuma festa alegre, exceto no São Pedro de Heliópolis. O público
vibrou. Depois de passar por outros tantos ritmos, Sandrino Ferraz encerrou o
show com Luiz Gonzaga, fechando com o maior de todos em todos os tempos.
A noite já estava ganha.
Poderíamos ir para casa. O São Pedro estava vivo e o ego satisfeito, mas ainda
havia A Favorita do Brasil e Zezinho da Ema. Conhecidíssimo em nossa região, a
banda tem procurado se renovar para continuar na vitrine como destaque. E não
decepcionou. Apostou na manutenção do ritmo sempre alucinante, mesclando forró
das antigas, forró de vaquejada e sucessos atuais em todos os ritmos. Dividiu
com Sandrino Ferraz o troféu de destaque do primeiro dia. E, ao final, o
público foi premiado com Thiago Lavine muito bem produzido, coroando a
sexta-feira mais dançante e multimusical de tantas outras deste São Pedro de
Heliópolis.