Uma reportagem interessante da jornalista Fabíola Perez, publicada na
edição desta semana da revista semanal ISTOÉ, acende uma luz no fim do túnel do
submundo da política nacional. Em época de radicalismos e de recaídas, de
predadores republicanos e de pessoas desejosas de chutar o pau da barraca e
mandar tudo para o inferno, não deixa de ser um lenitivo o interesse em
restaurar a ética e a transparência no setor público a partir da criação, por
meio dos jovens, de grupos de mobilização para engajar o cidadão comum e
pressionar o Congresso a fim de atender às demandas populares, principalmente
em períodos distantes das eleições. Um país que confie em seus políticos e
políticos que representem seus eleitores. Esse é o pensamento que perpassa a
origem de todos os novos movimentos políticos que surgiram no Brasil no último
ano. Eles têm como objetivo reduzir a distância entre a população e a política
e são formados por jovens engajados, que fazem parte de uma geração que estudou
para batalhar por uma nova democracia.
Os novos grupos propõem mudanças,
desenvolvem mecanismos para recuperar a ética, incentivam o surgimento de novos
nomes para ocupar cargos públicos e pressionam o Congresso para aprovar as
transformações que desejam colocar em prática. “O que há de novo nisso tudo é o
que o desejo por uma maior participação nas tomadas de decisão vem acompanhado
por novas ferramentas que nos permitem ultrapassar as velhas barreiras da ação
coletiva”, afirma Ricardo Borges Martins, cientista social, articulador de
diversos movimentos e coordenador do grupo Reforma
Que Queremos. “A revolução digital é um marco de repercussões profundas
para a democracia”, diz. É por meio dessas plataformas que os movimentos
Transparência Partidária, Agora, Acredito, Bancada Ativista e Nova Democracia
planejam suas ações, se articulam, cobram transparência, monitoram governos e
mobilizam outros cidadãos em torno da crença de que política não se faz apenas
por meio do voto.
Para ler a reportagem completa no portal da
ISTOÉ, dê um clique AQUI.