Um Vecinho Só precisa do poder público (foto: Landisvalth Lima) |
A sexta edição de Um Vecinho Só
foi realizada neste último sábado (27) no Clube Caiçara, em Heliópolis – Bahia.
O evento é uma tentativa de fazer ecoar a obra musical de Helvécio Pereira
Santana, morto em 03 de janeiro de 2011, aos 62 anos. Houve uma visível queda
na estrutura deste sexto ano, mas a animação foi a de sempre. Marcaram presença
Zé Costa, Tatu Lemos, Silvano Pereira, Giló, Fernando Curisco, Paulinho Jequié,
Maviael Melo, Vando Reis e muitos outros.
O que preocupou no encontro
deste ano é que se não houver urgentemente uma consolidação do evento, transformando-o
em agenda cultural do município de Heliópolis, logo logo será esquecido.
Paulinho Jequié se queixa de ter que sair mendigando patrocínio de pessoas,
empresas e órgãos públicos.
Vale dizer que, embora o evento
tenha sido realizado em Heliópolis, não teve um centavo da Prefeitura
Municipal. O motivo? O de sempre: política. A família de Helvécio não apoiou o
prefeito eleito, que havia patrocinado em anos anteriores. Isso não pode ser
uma justificativa. Helvécio Santana é patrimônio do município e uma briga
política provinciana não pode impedir a realização do evento.
A vereadora Ana Dalva já tem até um esboço do
projeto para tornar Um Vecinho Só parte integrante do calendário cultura de
Heliópolis, mas esbarra na questão de vereador não poder apresentar projeto que
represente aumento de despesa pública. O ideal seria que o próprio executivo
tomasse a iniciativa, mas a questão política jogou tudo por terra. Uma ideia
presente no projeto da vareadora Ana Dalva é a edição de um CD com as músicas
de Vecinho, cantadas por ele e por convidados.
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