Lula nas mãos de Moro (foto: Adriano Machado/Reuters) |
A revista Istoé diz, em
reportagem de capa esta semana, que está à disposição do juiz Sérgio Moro,
desde a semana passada, o arsenal de provas preparado por agentes federais e
investigadores contra o ex-presidente Lula. Os procuradores da Lava Jato
classificam de a “bala de prata” capaz de aniquilar o petista. O tiro de
misericórdia – a julgar pelo cardápio de revelações ofertado durante as
tratativas para um acordo de delação premiada – será desferido pelo empresário
Léo Pinheiro, um dos sócios do grupo OAS. Conforme apurou ISTOÉ junto a
integrantes da força-tarefa da operação Lava Jato em Curitiba, ao se dispor a
desfiar com profusão de detalhes a maneira como se desenvolveram as negociações
para as obras e reformas no sítio em Atibaia e no tríplex do Guarujá, tocadas
pela OAS, Pinheiro já forneceu antecipadamente algumas das peças restantes do
quebra-cabeças montado desde o surgimento das primeiras digitais de Lula no
esquema do Petrolão.
Diz respeito às contrapartidas
aos favores prestados pela empreiteira ao ex-presidente. De acordo com o relato
preliminar de Pinheiro, em troca das obras no sítio e no tríplex do Guarujá, o
petista se ofereceu para praticar tráfico de influência em favor da OAS no
exterior. A OAS acalentava o desejo de incrementar negócios com o Peru, Chile,
Costa Rica, Bolívia, Uruguai e nações africanas. Desenvolto no trânsito com
esses países, Lula se prontificou a ajudá-los. Negócio fechado, coube então ao
petista escancarar-lhes as portas. Ou, para ser mais preciso, os canteiros de
obras. Se até meados de 2008 a OAS engatinhava no mercado internacional, hoje a
empresa possui 14 escritórios e toca 20 obras fora do País – boa parte delas
conquistada graças às articulações do ex-presidente petista.
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