A sessão da última segunda-feira, na Câmara Municipal
de Heliópolis, foi um verdadeiro terror para quem quer pensar no futuro do
município. Começou logo com um erro do vereador Giomar Evangelista, que não
iniciou a sessão, dando palavra ao público, como seria normal. Em seguida,
seria lida a ata da sessão anterior e iniciado o pequeno expediente. Daí em
diante, tudo poderia acontecer, inclusive o debate em torno das questões
municipais, porque convidados estavam o ex-secretário municipal de educação, professor
José Quelton, o atual secretário da pasta, professor Dênis, e o consultor
administrativo Uclériston Menezes. Estavam presentes todos os vereadores,
exceto Zé do Sertão, de licença médica. Outras autoridades marcaram presença: o
secretário de administração e finanças, Beto Fonseca, e o secretário de ação
social, Renan Vieira. Na verdade, o que seria uma sessão ordinária virou uma
audiência pública.
Qual, então, a utilidade de um debate? Melhorar
comportamentos e ações para projetar um futuro melhor. A sessão da Câmara foi
uma verdadeira lavanderia de roupas sujas. Só debatem o passado, e tudo sem
objetividade. O lema é mostrar que o erro do outro é maior ou “não aponte os
meus erros com seu dedo sujo”. Pensar no futuro de Heliópolis? Bem, aí a coisa
é mais embaixo. Isso não dá voto. Quanto mais picuinha, melhor!