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Neópolis - Cidades do Velho Chico - 31

O CEJDS pede socorro!

CEJDS está precisando de melhorias
Os professores e alunos do Colégio Estadual José Dantas de Souza estão pedindo socorro para salvar o colégio. É que uma série de problemas que já ocorriam nos anos letivos passados persistem e outros surgem. Isto acaba por abarrotar a instituição de uma série de senões que atrapalham o andamento normal da escola e irritam os profissionais da educação e alunos.
Desde o dia 9 de março ainda não foi fornecida a merenda um dia sequer. O diretor, prof. Bruno, afirma que tomou as providências desde início de dezembro do ano passado, exatamente para que não houvesse problema com o fornecimento da merenda. Somente agora é que há notícias do fim da licitação e que, tudo indica, haverá alimentação no início do mês de abril.
Além da questão da merenda, as salas estão abarrotadas de alunos, principalmente no período da tarde. Para completar, há vários ventiladores quebrados em pleno verão com temperatura superiores aos 30 graus. Ninguém quer falar, mas rola nos bastidores que a diretora anterior deixou a direção com os caixas zerados. O diretor que entrou não pode fazer muita coisa.
Como se não fosse uma desgraça, ainda falta água desde a semana passada. Somente nesta terça-feira é que a solução do problema foi providenciada e a água voltou às torneiras no início desta tarde de terça-feira. Além disso, o CEJDS tem problemas com a ausência de funcionários para a biblioteca e para a sala de informática, embora algumas funcionárias privilegiadas, mesmo depois de dois meses de férias, com a desculpa da falta de merenda, pouco aparecem para trabalhar, como se mais nada tivesse a fazer. Por falar nisso, há um cemitério de computadores justamente na sala de informática, atrapalhando os trabalhos e sem ser dada uma solução adequada.
Para não dizer que os problemas acabaram, O CEJDS está com superlotação no turno da tarde. Há salas com 50 alunos e ainda falta gente para matricular. A direção cogita colocar uma nova turma na sala de informática. Seria a 10ª sala do turno da tarde. Para desafogar, a Prefeitura Municipal de Heliópolis disponibilizou ônibus noturno partindo dos povoados, mas somente 8 alunos se prontificaram a estudar pela noite. Ou seja, acabaram com a sala de vídeo, com o laboratório de ciências, com sala de computação Proinfo e, agora, querem acabar com a sala de informática. Em breve voltaremos ao quadro de giz. Por outro lado, há salas ociosas no turno da noite e no turno da manhã.
Como os problemas não param, duas salas nos finais dos corredores estão sem energia elétrica também desde a semana passada e, acreditem, não há um só eletricista na NR-17 de Ribeira do Pombal para solucionar o problema. Parece que a mudança de governo não serviu muito para resolver os velhos problemas educacionais. As transformações feitas na estrutura da Secretaria de Educação nem mesmo são lenitivos. A NR-17 parece inoperante ou de mãos atadas. Fato é que o antes melhor colégio do município corre o risco de caminhar para ser apenas um depósito de alunos. Tudo isso no país da Pátria Educadora.
Enquanto isso...
O Comando de Policiamento Especializado (CPE) da Polícia Militar da Bahia divulgou na última quarta-feira (18) no Diário Oficial do Estado o resultado do pregão eletrônico para contratação de "serviço de manutenção preventiva do Helicóptero Biturbina EC 145". Conforme publicado, o serviço no valor de R$ 1.222.985,94, que também inclui “manutenção corretiva com reposição de peças”, será realizado durante 12 meses pela empresa mineira Helicópteros do Brasil S/A - Helibras. A aeronave pertence à frota da Secretária de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e atua por meio do Grupamento Aéreo da Polícia Militar. 
Documentos indicam propina para o PT baiano 
O delator Augusto Mendonça, do grupo Setal, entregou à Justiça Federal os recibos de doações partidárias e eleitorais feitas por suas empresas para o PT entre 2008 e 2012 como forma de ocultar dinheiro de propina desviado da Petrobras. O tesoureiro petista, João Vaccari Neto, e o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque - preso pela segunda vez há uma semana, na décima fase da Operação Lava Jato - teriam sido as peças centrais da lavagem de dinheiro, que transformava recursos ilegais em legais dentro do sistema oficial de repasses para partidos e campanhas. Os documentos foram anexados à denúncia criminal aceita nesta segunda-feira, 23, pelo juiz federal Sérgio Moro - que conduz os processos da Lava Jato -, contra Duque, Vaccari, o lobista Adir Assad, e outras 24 pessoas. No material estão quatro recibos emitidos pelo PT de doações para o Diretório Nacional do partido de R$ 500 mil, em 2010. O valor repassado em 7 de abril, quando era dada a largada para a campanha da presidente Dilma Rousseff, foi o mais alto doado dentro de uma lista de 24 repasses partidários e de campanha listados pelo delator. São quatro recibos, com números sequenciais, datados de 7 de abril de 2010. Três com valores de R$ 150 mil e um de R$ 50 mil. A denúncia da força-tarefa da Lava Jato sustenta que R$ 4,26 milhões desviados de duas obras de refinarias (Repar, no Paraná, e Replan, em Paulínia) foram parar nas contas de diretórios do PT, entre 2008 e 2012. Foram beneficiados: o Diretório Nacional, o Diretório da Bahia, o Diretório Municipal de Porto Alegre e o Diretório Municipal de São Paulo. Os pagamentos foram prioritariamente para o PT nacional, com liberações mensais. "João Vaccari indicava as contas dos diretórios, onde deveriam ser feitos esses depósitos", sustenta o MPF. "Temos evidência de que João Vaccari Neto tinha consciência de que esses pagamentos eram feitos a título de propina, porque ele se reunia com regularidade com Renato Duque para acertar valores devidos", explicou o procurador.
Com informações complementares do Bahia Notícias e de A Tarde.