Ganhar dinheiro com o resultado eleitoral? |
Em artigo assinado por Felipe
Miranda às vésperas das eleições, a Empiricus, uma empresa independente de
análise de investimentos, baseada em São Paulo, publica recomendações amparadas
em estudos financeiros e econômicos, levando em consideração os possíveis
cenários após os resultados do pleito deste ano. Para o articulista, nunca
antes se viu cenários tão extremos para a economia e para o mercado.
O artigo é intitulado “O voto no seu
próprio Bolso" e diz que em que se pesem pequenas oscilações típicas das
pesquisas, os três principais candidatos possuem chances significativas de
assumir a presidência em 2015. Aécio, Dilma e Marina estão todos no páreo. Ele descarta
em absoluto a antiga consideração, vigente até o fim de 2013, de que se tratava
de um caso trivial de reeleição. As últimas apurações sugerem, inclusive, maior
probabilidade de vitória da oposição no 2º turno. Portanto, ele prega que devemos
estar preparados tanto para o continuísmo quanto para uma transformação
importante da macro brasileira – com efeitos diretos sobre a renda, gastos e
investimentos.
Se Aécio ou Marina vencerem o
pleito, as semelhanças econômicas serão muito maiores do que as diferenças.
Correção das contas públicas, controle da inflação e gestão transparente
constituem três dos pilares fundamentais desta eventual nova administração. Além
das medidas concretas, Aécio e Marina devem ser agraciados, logo de cara, com
um voto de confiança do setor privado, doméstico e internacional. Por si só,
essa confiança ajudará na redução dos prêmios de risco e atrairá dinheiro para
o Brasil. Trata-se de um panorama particularmente favorável ao investimento em
Bolsa.
Por outro lado, o caráter
inercial da reeleição de Dilma implicaria quatro anos de mais do mesmo. O
Governo atual não parece interessado em reconhecer erros, quanto menos em
aprender com os erros. Logo, seria demasiado utópico supor de antemão um novo
mandato de Dilma menos oneroso economicamente do que o mandato anterior. Nesse
sentido, a reeleição catalisaria as premissas da tese do Fim do Brasil,
publicada pela consultoria Empiricus como um alerta para a necessidade de
proteção financeira.
O autor da tese argumenta sobre o
possível falecimento da matriz econômica criada junto ao Plano Real e
sustentada pela equipe de Lula. Tal falência culminaria em forte valorização do
dólar contra o real, queda da Bolsa e disparada das taxas de juros. Se o
cenário animador da oposição estimula aplicações mais cíclicas, a hipótese de
reeleição demanda cuidados com sua carteira de investimentos.
Não se deve, entretanto, assumir uma postura
maniqueísta, pois o investidor pessoa física é capaz de lucrar em ambos os
contextos. Basta se posicionar desde já nos ativos financeiros mais adequados a
cada objetivo. Para Felipe, Marina, Aécio e Dilma estão todos no páreo, não há
como adivinhar o resultado eleitoral. Felizmente, a saúde financeira dos
brasileiros – na crise ou na recuperação – não depende de adivinhações. Diante
disso, a Empiricus preparou um relatório especial trazendo recomendações
exclusivas de como posicionar seus investimentos diante do resultado eleitoral.
Se você está interessado, o caminho é clicar aqui.