O corpo de Bruna Silva Gobbi foi
encaminhado para o Instituto de Medicina Legal e será trasladado para São Paulo
Da Redação do CORREIO
Bruna não resistiu aos ferimentos |
A turista paulista de 18 anos que
teve a perna amputada durante um ataque de tubarão na praia de Boa Viagem, em
Recife, morreu por volta das 23h30 de segunda-feira (22). O corpo de Bruna
Silva Gobbi foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal e será
trasladado para São Paulo, onde deverá acontecer o enterro. As imagens do ataque foram registradas pelas
câmeras de monitoramento do projeto Segurança na Orla, da Secretaria de Defesa
Social (SDS).
Testemunhas disseram ao Corpo de
Bombeiros que Bruna tinha água na altura da cintura quando foi atacada, por
volta das 13h20. De acordo com os bombeiros, ela foi socorrida por uma viatura
da Polícia Militar, que a levou para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) na
Imbiribeira, bairro vizinho, também na zona sul. A jovem, atacada na altura da
coxa esquerda, teve uma parada cardiorrespiratória e foi transferida para o
Hospital da Restauração, principal emergência do Estado. Às 15h, ela passou por
cirurgia e teve a perna amputada.Em nota, o Hospital da Restauração informou
que o estado de saúde dela era grave. Bruna foi internada na UTI (Unidade de
Terapia Intensiva), respirava com ajuda de aparelhos e usou medicação para
manter o coração funcionando.
Este é o segundo ataque do ano. Em junho, um homem morreu ao ser atacado na cidade de Cabo de Santo Agostinho, na Grande Recife. Desde 1992, quando os casos começaram a ser contabilizados, já ocorreram 59 ataques na capital e região metropolitana, de acordo com os bombeiros. Vinte e três pessoas morreram. Estudos feitos pela UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco) atribuem a presença de tubarões na orla pernambucana, entre outros fatores, a alterações ambientais provocadas pela construção do porto de Suape, em Cabo de Santo Agostinho. Um canal profundo que acompanha o contorno do litoral facilita o deslocamento dos animais próximo às praias. Diversas espécies de tubarões foram identificadas no Estado, mas a maioria dos ataques é atribuída às espécies tigre e cabeça-chata, consideradas das mais agressivas no mundo.
Este é o segundo ataque do ano. Em junho, um homem morreu ao ser atacado na cidade de Cabo de Santo Agostinho, na Grande Recife. Desde 1992, quando os casos começaram a ser contabilizados, já ocorreram 59 ataques na capital e região metropolitana, de acordo com os bombeiros. Vinte e três pessoas morreram. Estudos feitos pela UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco) atribuem a presença de tubarões na orla pernambucana, entre outros fatores, a alterações ambientais provocadas pela construção do porto de Suape, em Cabo de Santo Agostinho. Um canal profundo que acompanha o contorno do litoral facilita o deslocamento dos animais próximo às praias. Diversas espécies de tubarões foram identificadas no Estado, mas a maioria dos ataques é atribuída às espécies tigre e cabeça-chata, consideradas das mais agressivas no mundo.