Policiais observam corpo de Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno Fernandes (foto: Leo Fontes) |
Sérgio Rosa Sales foi assassinado |
Sérgio Rosa Sales, primo do
goleiro Bruno Fernandes de Souza, foi assassinado na manhã desta quarta-feira
na região norte de Belo Horizonte, bairro Minaslândia, com vários disparos de
arma de fogo. Ele era réu, juntamente com o goleiro, no desaparecimento e morte
de Eliza Samudio, a ex-amante de Bruno. Sérgio foi o único dos réus que chegou
a confirmar quase toda a versão do adolescente que denunciou toda a trama e
assassinato. Mais tarde, os dois voltaram atrás nas versões que tinham dado. O
adolescente, atualmente com 18 anos, cumpre medida socioeducativa. Sérgio
aguardava em liberdade o julgamento. Com ele eram oito réus. A morte de Sérgio
Rosa Sales foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Militar, que
informou que a perícia está no local. Não há suspeitos do crime e não se sabe
se o assassinato tem relação com a morte de Eliza. Depois de ficar preso por um
ano e um mês, Sérgio ganhou a liberdade provisória em 11 de agosto de 2011.
Pesou a favor dele o fato de a Justiça ter considerado que ele colaborou com as
investigações. Ele responderia pelos crimes de homicídio triplamente
qualificado (homicídio com uso de meio cruel, com impossibilidade de defesa da
vítima e cometido com o intuito de garantir a impunidade de outro crime),
sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver. Bruno; Luiz Henrique Romão,
o Macarrão (amigo e ex-secretário de Bruno); e Marcos Aparecido dos Santos, o
Bola (ex-policial e suposto autor do homicídio) continuam presos. Os outros
quatro réus aguardam o julgamento em liberdade. Ainda não há data para acontecer
o julgamento, porque há recursos em tramitação. O STF (Supremo Tribunal
Federal) ainda vai analisar um pedido de liberdade da defesa de Bruno. Eliza
Samudio desapareceu em junho de 2010. Ela pedia pensão para o filho que teve
com o goleiro Bruno. Segundo a denúncia, Bruno não queria pagar e, por isso,
montou um plano para matá-la com ajuda de Macarrão. O corpo de Eliza nunca foi
encontrado.
Informações da Folha de São Paulo