Com capacidade para atender, em média, 350 pessoas por mês, cada unidade odontológica móvel do Projeto Brasil Sorridente do Governo Federal é composta por cadeira odontológica, kit de pontas – conhecido popularmente como ‘motorzinho’ -, cadeira, refletor, raio-X odontológico, entre outros equipamentos. Receberam as unidades os municípios Antas, Araci, Barro Alto, Brotas de Macaúbas, Cansanção, Gandu, Heliópolis, Ibititá, João Dourado e Queimadas.
“Estamos distribuindo hoje o Brasil Sorridente Móvel, levando saúde bucal e tratamento dentário, por meio de equipamentos móveis, para as regiões rurais, exatamente onde as pessoas mais pobres estão e não têm acesso ao tratamento odontológico”, disse o ministro Alexandre Padilha.
Segundo o governador Governado Jaques Wagner, que estará em Heliópolis dia 9 de Junho, esta é mais uma conquista junto ao governo federal. “A nossa parceria com o Ministério da Saúde é muito grande, e agora são mais dez municípios beneficiados. A recriação da Bahiafarma e as ambulâncias são duas ações, voltadas para a saúde pública e ao SUS, anunciadas no dia seguinte ao lançamento do Brasil sem Miséria, e isso também significa saúde”.
De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo é oferecer e ampliar o acesso ao tratamento dentário de populações localizadas em áreas rurais isoladas e com grande extensão geográfica, chamados de Territórios da Cidadania - locais com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e menor dinamismo econômico.
Em todo o país foram 51 municípios beneficiados, sendo 10 da Bahia. Eles receberão cerca de R$ 4,7 mil por mês para manutenção e despesas com cada unidade, além de uma parcela única de R$ 3,5 mil para compra de materiais, como pinças, espelhos e curetas/espátulas. O valor anual do Ministério da Saúde, para custeio das unidades móveis, totaliza R$ 2,8 milhões. Portanto, cada prefeito terá que contratar os profissionais para que o equipamento tenha finalidade. Aí reside o problema. Os 4 mil e 700 não serão suficientes para o funcionamento a contento da unidade. A prefeitura terá que colocar dinheiro. Pelo histórico do prefeito Walter Rosário é de se duvidar.
Fontes: Odonto1.com, Agecom e Joilson Costa.