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Ádria, o último adeus!

A Eleição do STRH foi suspensa

A chapa de oposição, liderada por Juarez Carlos da Silva, entrou com liminar pedindo suspensão da eleição do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Heliópolis, marcada para o último sábado, dia 28 de março. O pedido foi acatado. As irregularidades eram muitas. Uma delas: a composição da comissão eleitoral, composta só praticamente de pessoas ligadas ao atual, e quase eterno presidente, vice-prefeito José Andrade Guerra. A dita comissão era “reforçada” pelos mesmos que se juntaram para boicotar a eleição no CEJDS: as professoras Magnólia e Auxiliadora e o professor José Roque. Além do mais, há denúncias de compra de votos e distribuição de cestas básicas.
Depois do fato, e para minimizar o impacto negativo, Zé Guerra reuniu seus comandados e, ao lado do advogado Ricardo Oliveira, tranqüilizou a todos, convocando nova eleição para trinta dias depois. Parece que, desta vez, ele percebeu que a coisa era séria e não saiu por aí dizendo que não mais precisava de advogado, já que estava estudando Direito. Só para lembrar, ele está fazendo o 1º semestre do curso na Ages.
A suspensão da eleição não agradou a alguns associados. Muitos afirmavam que foi covardia da oposição. Outros diziam ser um ato de prudência, para um preparo melhor. Fato é que todos concordam que Zé Guerra seria derrotado no sábado, marcando o fim de um longo período de sufoco para a palavra democracia. A chapa de oposição não é lá essas coisas. Não mudará os velhos vícios do sindicalismo heliopolitano, mas a derrota de Zé Guerra seria o início de uma reação contra o conservadorismo e o mandonismo familiar no STRH. A suspensão da eleição, portanto, só beneficiou ao vice-prefeito. Ele terá tempo para armar mais algumas.